Os Catadores de Conchas

Os Catadores de Conchas Rosamunde Pilcher




Resenhas - Os Catadores de Conchas


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Catarina376 12/06/2020

Não é pra qualquer um!
Uma história madura, escrita de maneira magistral. A leitura prende a atenção, os personagens se tornam reais e ao terminar o livro, há grandes chances de se sentir um vazio triste, aquela sensação de quero mais.
Não é o típico romance "água com açúcar" onde os personagens terminam felizes para sempre num mundo perfeito. Por isso, o livro não agrada a todos. Mas quem o lê e aprecia, guarda Os catadores de conchas no coração.
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Babi Ananda 28/05/2020

Comecei a ler Os catadores de concha por uma indicação, a pessoa não soube explicar o motivo de ter gostado do livro, mas mesmo assim me indicou, disse que eu não iria me arrepender.
Então, estou aqui e não consigo dizer o motivo de ter gostado. Eu simplesmente amei.
A história é intensa, sabe? Te convida a entrar no mundo deles, quando um jardim é descrito, quando uma praia é descrita, facilmente consigo imaginar esses detalhes e não fica cansativo! Penelope é uma guerreira. Envolve família, laços, conflitos, mais família e lembranças... quantas lembranças!
Se você não gosta de ler livros com muitas páginas, te aconselho a procurar outro, mas se o seu lance é uma boa história, meus amigos, você acaba de encontrar.
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nathaliart 21/05/2020

Uma história linda e bem contada!
Os Catadores de Conchas é um livro que trata da história de Penelope Keeling, uma mulher inglesa que, aos 64 anos, vê sua vida transformada após ter um breve ataque cardíaco. Superado o incidente, somos, então, conduzidos a toda a narrativa de sua vida, desde o encontro de seus pais até o tempo presente de sua vida (que, no caso, se passou em 1984).

Tendo sobrevivido à guerra, Penelope guarda diversas lembranças de uma vida agitada, às vezes sofrida, mas com muitos momentos preciosos. A autora constrói uma personagem maravilhosa, cheia de vida, alegre, que comete erros e acertos, e que nunca se deixa abater por nada. Sempre dedicada à família, temos a honra de acompanhar sua trajetória, com direito a belas descrições da Cornualha e da imaginária Porthkerris.

No entanto, nem tudo são flores. Apesar da história ser super bem amarrada - nenhum personagem ali existe em vão, todos têm seu peso, e o final não é corrido, tudo é tratado no seu devido tempo -, percebi alguns problemas bobos, como erros de idades e datas, confusões causadas pelo não esclarecimento de locais que não existem na realidade, além de opiniões um pouco preconceituosas acerca de algumas personagens. Entendo que na época certos debates ainda não eram tão frequentes, mas foram pontos que não deixaram de me incomodar.

Fora isso, é um livro lindo, incrível, uma excelente companhia para o leitor que quer se deliciar com uma história de família. É impossível não se enxergar - ou enxergar os outros - em muitas das personagens, principalmente em Penelope. Recomendo muito, principalmente em momentos de ócio, como férias (ou uma quarentena inesperada!).
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Valeria 16/05/2020

Especial...sublime...
O livro é uma obra de arte tal qual o seu enredo....sublime...leve...uma delícia de leitura, bem como todas as obras da autora
Lai Rocha 17/05/2020minha estante
É uma série? Por onde começa?


Valeria 09/06/2020minha estante
Nao é serie Lai.....é livro unico!!!! Romance Lindo...super recomendo




Antônia 19/04/2020

Bem escrito e detalhado
Um ótimo livro, com uma história interessante e bem detalhada. Mas faltou um pouco de emoção.
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Rodrigo1001 13/04/2020

Agradável e envolvente (Sem Spoilers)
Heresia à parte, vou esquematizar esta resenha em pequenas confissões:

1ª confissão:

Me chamem de ingênuo, mas a autora britânica Rosamunde Pilcher nunca esteve em meu radar. Foi somente após uma extensa pesquisa sobre sagas familiares que seu 13º livro, best-seller e obra máxima, ?Os Catadores de Conchas?, surgiu como um potencial candidato a minha estante. E, claro, simplesmente não havia como ignorá-lo: o livro aparece em praticamente todas as listas (decentes) sobre o tema!

2ª confissão:

Talentosa romancista e contista, fiquei feliz em constatar que a autora tem especial apego a complexas relações familiares, sempre ambientadas nas mais belas paisagens da Grã-Bretanha, notadamente na Cornualha. Com livros publicados em mais de 30 países, me pareceu uma boa escolha em um momento em que me sentia disposto a mergulhar de cabeça em uma saga;

3ª confissão:

Eu não sabia muito bem o que esperar, mas quando comecei a ler, fiquei surpreso. A escrita de Pilcher não é só agradável, mas também equilibrada, elegante e uniforme, sem o hermetismo pedante e esnobe comum a alguns escritores britânicos;

4ª confissão:

Felizes ou não, trágicas, divertidas, politicamente incorretas ou apenas entediantes, as famílias são cada uma à sua maneira. Nesse livro, a família em questão pertence a Penélope Keeling, uma personagem que nos conta a sua história desde a adolescência até a velhice. Não se trata de um romance de formação, mas margeia o conceito: a obra avança e retrocede no tempo mostrando as relações da personagem com seus pais e, mais tarde, com seus filhos. Falando sobre arte e literatura, mostra-se rico em detalhes e pronto a convidar o leitor a reflexão;

5ª confissão:

Cada capítulo tem o nome de um personagem diferente e, embora não seja escrito na perspectiva de primeira pessoa, o leitor é apresentado a praticamente todos os personagens, em passagens recheadas de detalhes sobre cada um deles, tudo feito com o melhor do DNA da literatura inglesa: vasta presença de flores e plantas (campânulas, frésias, rosas, castanheiros, sebes e prímulas), grandes descrições de ambientes e do tempo (vestíbulos, jardins, dias ensolarados ou terrivelmente frios); tudo isso, em meio a xícaras de chá e todo aquele clima posh e classudo da Inglaterra;

6ª confissão:

A força deste livro, e a razão pela qual tantas pessoas o adoram, está no fato de discorrer sobre relacionamentos - família, amigos e conhecidos. Focando em intrincadas relações familiares e amorosas, é uma rica e gratificante discussão sobre a natureza humana, sobre o que está além dos nossos olhos. Foi particularmente interessante me pegar pensando sobre a história dos meus próprios pais, de como e quem eram antes de se conhecerem, do que enfrentaram até se encontrarem. Dos medos, das inseguranças tão comuns a todos nós e às quais nossos pais nos parecem aparentemente imunes, pois simplesmente não os conseguimos enxergar de outra forma senão como pais, embora tenham sido adolescentes como nós fomos, se apaixonaram como nós nos apaixonamos, se iludiram e tiveram as mais variadas experiências como nos próprios tivemos. É muito legal ver um livro suscitar este tipo de insight em um leitor;

7ª confissão:

Embora extremamente agradável, o livro evoca todo aquele espírito glacial inglês, com sentimentos abafados pelas convensões vitorianas de tempos passados. Para nós latinos, sentimenais por natureza, pode parecer frio e calculista por vezes, mas é só uma fotografia do que acontece lá fora;

8ª e última confissão:

Em resumo, o livro é uma saga familiar agradável e tranquila. Certamente não foi a melhor saga que já li, mas terminei a leitura satisfeito e com imensa saudade da personagem principal. Talvez mais indicado para o público feminino, fará sucesso nas mãos de qualquer leitor que consiga transportar para a sua própria vida a mensagem que a autora quis passar: somos o resultado das pessoas que amamos, mini-universos chocando-se uns aos outros, fadados a desaparecerem depois de um curto sopro, o qual chamamos de vida.

Leva 4 de 5 estrelas.
edu basílio 14/04/2020minha estante
mais uma linda resenha by roderick =)


I Danielle I 14/04/2020minha estante
Adorei teu parecer! Li esse livro quando estava no colégio, quero reler! Outro dela que é maravilhoso também é "Solstício de Inverno", se você tiver a oportunidade eu recomendo a leitura!


Rodrigo1001 15/04/2020minha estante
Obrigado pelo comentário e pela dica, Danielle. Se posso te indicar um livro com o mesmo nível de "agradabilidade", talvez "Catarina, A Grande", de Robert K. Massie, caia no teu gosto. É um livro espetacular. Abraços.


Rodrigo1001 15/04/2020minha estante
Edu, mais um comentário seu pra me encher de alegria.


I Danielle I 15/04/2020minha estante
Obrigada pela indicação Rodrigo! Eu já adquiri esse livro, juntamente com Nicolau & Alexandra do mesmo autor, estão na pilha de futuras leituras! É bom saber que você gostou! Abração, até mais.


nicole.moreira1 21/07/2022minha estante
Nicole:
WOW!
Tou relendo e concordo com você.




Mika 20/02/2020

LIVRO OK
O romance não é ruim, mas tinha tudo para ficar mais empolgante. Ao decorrer da leitura pensamos que o contexto poderia ser mais enxuto e ir direto ao ponto. Mas livro, ok"
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Biblioteca Álvaro Guerra 07/01/2020

Ambientando a ação em Londres e na Cornualha, desde a Segunda Guerra Mundial até os dias de hoje, Rosamunde Pilcher narra a história da família Keeling, e das paixões e desilusões que a mantiveram unida durante três gerações. A família gravita em torno de Penélope, e são seu amor, coragem e senso ético que determinam o curso de todas as suas vidas.Entre os bens que são mais caros a Penélope encontra-se Os catadores de conchas, que seu pai pintou e lhe deixou como lembrança e legado. É esta pintura que simboliza para ela os vínculos entre as gerações – o presente, o passado e o futuro. Mas é justamente o destino desta pintura que poderá vir a desagregar a família... Escrevendo com grande compaixão pelas fraquezas, desejos e alegrias humanas, a história de Rosamunde Pilcher transborda de emoção. O mundo por ela criado e descortinado para nós torna-se um lugar onde nos sentimos à vontade, um lugar ao qual mal podemos esperar para voltar, um lugar de que jamais nos esqueceremos.

Empreste esse livro na biblioteca pública.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

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Rub.88 08/11/2019

A Vida Inteira é um Compromisso...
Um quadro é mais que uma tela de pano, que a moldura de madeira e de tinta de diversas cores espalhadas a esmo ou ordenadas para reproduzirem uma cena ou retrato. Uma pintura tem vida. Significando. Ela respira e brilha na intensidade que atingi ao observador. Apreciar uma obra de arte, dar o seu valor não precisamente pecuniário, mas o impacto sentimental que a visão proporciona e juntar a isso a estória por trás da feitura do objeto, a dificuldade da produção do mesmo, a biografia e o talento do pintor e a força que algo imutável, estático, tem em incitar linhas de pensamentos e outras imagens. Em suma, ver a beleza além da imagem não é para todos. O grau de sensibilidade difere tanto entre as pessoas, entendidos ou não em qualquer meio de expressão humana, que pode fazer alguns passarem direto sem notar um quadro belamente pintado enquanto a outros provoca lagrimas sem uma explicação fácil de dar.
No livro Os Catadores de Conchas da britânica Rosamunde Pilcher conta da entrada irrevogável na terceira idade da senhora Penelope Keeling. Ela acaba de ter um pequeno acidente vascular. Um enfarte que dá pouca importância. Foi hospitalizada por medida de segurança, mas se deu alta assim que pode se firmar nas pernas e voltou para sua casa no campo, a propriedade se chamava Podmore’s Thatch. Muitas outras casas nesse romance tem nome, deve ser um costume muito inglês, acho. Em casa a senhora Keeling faz o seu chá e se senta perto da lareira que acabou de acender. Também nessa estória as casas além de um nome são muito frias. A todo o momento se fala do aquecimento central e de casacos. Acima da lareira que crepita esta o quadro intitulado “Os Catadores de Conchas”. A descrição da obra é desnecessária. O nome é suficiente para dar uma ideia do que está pintado. O artista que fez a obra é conhecido por poucos nos círculos de apreciadores de pinturas vitorianas. O nome do autor da obra que a velhinha admira com familiaridade é Lawrence Stern que também é pai da senhora recém-infartada.
Dona Penelope tem três filhos que estão em níveis diferentes de preocupação com a saúde da mãe. Nancy, dona de casa empertigada com seus insignificantes e irritantes problemas domésticos, pensa que a mãe não pode mais morar sozinha depois do episodio. Olivia, editora de uma revista de moda confia plenamente no autojulgamento da “Mama”. Acha que se ela diz que esta tudo bem, esta tudo bem. Noel, um galanteador boa vida, não dá nenhuma opinião sobre o caso para não escolher um lado possivelmente perdedor. Gosta de estar sempre com a razão e por isso não sai da posição confortável de encima do muro.
O porem do livro, o único porem real, pois não tem nenhum outro conflito importante para quebra de ritmo ou um ponto culminante onde o enredo acentua o tom é que os pintores vitorianos entraram na moda. Qualquer pinturinha dessa época está valendo um bom dinheiro no mercado da arte. Isso faz os olhos arregalarem e bocas salivarem de dois dos três netos de Lawrence Stern que não chegou a conhecer nenhum deles. Casou bem idoso e morreu meio esquecido e com artrite nas mãos, o que o impossibilitava de pintar no final da vida.
Com o susto que a dona Penelope passou é inevitável não pensar, e reavaliar, oque é realmente importante na existência. Como em que gastar as energias que restam e viver melhor os dias futuros que já não são tão numerosos.
Além do Os Catadores de Conchas, dona Penelope tem dois quadrinhos no patamar da escada que só ela gosta. Quando Noel, primeiro, depois Nancy ficam sabendo do valor que as obras podiam alcançar correm para falar com a mãe para convencê-la a vender e ainda por cima dividirem o dinheiro. A senhora Keeling houve os filhos pacientemente e simplesmente diz não. Que não esta precisando do dinheiro e gosta dos quadros. Os filhos a acusam de insensibilidade, e que só pensa em si mesma. Dona Penelope que criou praticamente os três filhos sozinha, o marido inútil e metido a deixou depois da segunda guerra, economizava cada penny para que houvesse o maldito aquecimento central, ficou inglesmente puta.
No romance a muitas brigas familiares. Dinheiro e modo de conduzir a vida são os motivos principais das rugas. Contudo nada se resolve ou muda. Tanto ressentimento nessas paginas que chegava a me irritava, e bastante. O livro é grande e demorei mais de um mês para termina-lo. Mas o motivo da demora foi mais essa lega-lega de você nunca fez nada por mim, você gosta mais da Olivia do que de mim, você só liga para esse jardim, não fala direito com seus netos e dá mais atenção aos estranhos e empregados, nunca me apoiou em nada... Uma desfiada de choradeiras que somado ao calor que fez em São Paulo em outubro de 2019 retardou a leitura do livro. É bem escrito sem duvida, mas sonolento.
Em dado momento dona Penelope faz uma analise do passado e do presente. Isso significa flashbacks na narrativa. Cada capítulo do livro tem o nome de um dos personagens e com isso o personagem se torna o centro momentâneo da estória. A estrutura seria interessante se houve um liga mais direta entre os episódios. Eu ficava lendo e percebia que tal capítulo não era extremamente necessário. Podia ate exclui-lo de todo ou fazer algo mais abreviado. A coisa me pareceu toda desconjuntada. Contou-se sobre o pintor, da jovem mãe da Penelope, dos três filhos separadamente, do jardineiro, de uma adolescente que é forçada na estória, do caso que a Dona Penelope teve durante a segunda guerra. Um novelão. Era como assistir Casos de Família, mas sem as bizarrices e a gritarias. E o que ficava era o sarcasmo, os comentários maldosos, uma felicidade desmedida por nada e uma obsessão em tomar chá. Chá curava realmente todos os males.
Palavras como encantadora e deliciosa, usadas em todos os contextos me enervavam demais. Eu não gosto de qualifica algo como datado. Toda a obra é fruto do seu tempo e se ele puder transpor a época que foi feita sem muita percas isso a coloca num grau de clássico.
Mesmo tendo uma escrita fácil de ser lida e que faz sentido imediato, não é do meu gosto ler algo onde nenhuma emoção acontece. Tudo transcorre como se fosse inevitável. Rosamunde Pilcher, como outros autores, não sabem quando a estória acaba. Assim que o destino do quadro é decidido, ali devia ter tido o ponto final do romance. Mas não, houve ainda mais cem paginas enfadonhas para um final agridoce que deixou um gosto de bala velha na boca...
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Beatriz 12/10/2019

Creio que a história poderia ter sido contada em uma quantidade de páginas menor. É um livro longo e não senti uma história concreta por trás, muito menos ligação com algum personagem. O tempo todo fiquei esperando algo acontecer e não aconteceu. A trajetória de Penélope não me impressionou, assim como sua boêmia e maneira de ser. Olívia e os outros dois filhos de Penélope... Insuportáveis. A autora escreve muitíssimo bem, mas tantas paginas foram desnecessárias. Haja paciência!
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Ana Farah 18/02/2019

Acredito que este foi um dos livros mais intensos que já li em minha vida. Muitos detalhes, minuciosidades e grande atenção para as características dos personagens e dos locais, assim como dos pensamentos desses. Não cito tais atributos como pejorativos, creio que essas propriedades fizeram de Os Catadores de Conchas um livro excessivamente interessante, que prende o leitor aos personagens de uma forma tão linda que me senti uma própria integrante da família Keeling.
Amei a atenção de Rosamunde Pilcher aos jardins. Quando em uma cena aparecia um jardim, a autora citava detalhadamente todas as flores e plantas que estavam lá; dando quase para conseguir sentir o aroma delas. O mesmo Pilcher fazia com as roupas dos personagens, delineando os tecidos e cores das peças.
Tirando tal característica do foco, o livro tem uma história bela, super bem escrita, em que todos os personagens viram narradores de uma vez ou outra, fazendo com que o leitor possa ver o enredo de diferentes visões.
Os Catadores de Conchas foi uma leitura deliciosa, que auxiliou ainda mais na minha imaginação e principalmente no meu coração, por ter abordado questões amorosas de forma tão encantadora e graciosa.
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Lorena 29/04/2018

Os catadores de conchas (Rosamunde Pilcher), foi lançado no final da década de 80 e logo  tornou-se bestseller. A narrativa conta a história de Penélope Keeling, filha de um pintor, que apesar de ter respeito artístico temporal, só obteve reconhecimento de suas obras após ter falecido e, com isso, os quadros que pintara, bem como os esboços, valorizaram-se absurdamente. Os catadores de conchas é um desses quadros e pertence a Penélope desde que casara e recebera de presente do pai. É também o fio condutor que rege o romance. 

Penélope possui três filhos com personalidades totalmente distintas. Nancy, Olívia e Noel. O enredo vai descortinar para o leitor (entre idas e vindas no passado) como se dá a relação da matriarca com os filhos e, principalmente, como ela conduz a herança artística e patrimonial que herdou dos pais e como eles reagem às ações da mãe.

Não é possível negar a beleza poética e descritiva do livro. Rosamunde esboça belíssimas paisagens e cenários londrinos da cidade e do campo com grande esmero. Passando por períodos da Segunda Grande Guerra Mundial é  possível também ao leitor sentir de perto os racionamentos (alimentares, vestimentas e culturais), bem como a situação econômica e a tristeza dos horrores da guerra - que matou gente desconhecida, gente amiga e gente da família.

Entretanto, a história em si (tirando um ou outro momento) não passa por dramas e reviravoltas de fazer engolir seco e ter medo de virar a página. Os momentos de "suspenses" acabam se revelando banais (tais como o desfecho de Cosmo, mistério do Danus e a desconfiança sobre a paternidade dos dois últimos filhos da protagonista - Olívia principalmente) e tudo volta a navegar no mar sereno e maçudo de suas quase setecentas páginas, onde as descrições, ainda que belas, são quase interminávei
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Magasoares 08/02/2018

MUITOOO CANSATIVO E ENFADONHO!!
Sabe aquele livro que não te prende? É esse. Penélope não me convenceu. Nem ela, nem os filhos, nem ninguém. Setecentas páginas para quê? Trezentas bastariam,e mesmo assim...;( NÃO recomendo. Mas os gostos são relativos.
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Pedro Henrique 31/07/2017

Os Catadores De Conchas
Uma narrativa em alguns momentos exaustiva . Porém um romance sensível e muito reflexivo sobre as relações familiares , legados , e valores que alimentam a vida !
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