Os Velhos Marinheiros

Os Velhos Marinheiros Jorge Amado




Resenhas - Os Velhos Marinheiros


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Wislen.Silva 13/03/2024

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Jorge Amado mais uma vez me surpreendeu com essa história, onde para mim me lembrou um pouco de Dom Casmurro pelo fato de na maior parte do livro a gente não saber se o capitão Vasco Moscoso era ou não um mentiroso.
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Kauany198 08/01/2024

Seu Aragãozinho
Um novo morador chega a cidade Periperi, e logo encanta todos com suas histórias ao longo do mar, e assim vai ganhando admiradores.
Até q Chico um morador antigo e bem vivido, começa a suspeitar de todas essas histórias surpreendentes e arriscadas, e decide ent ir atrás de informações para desmascarar o "comandante".
O capitão Vasco Moscoso de Aragão, será msm um capitão de longo curso?


Amei esse livro, foi uma ótima leitura pra iniciar o ano, ele é uma boa farofa, cheia de fofoca. As partes q o narrador corta são mto boas, eu no começo achei estranha como é dinâmica da escrita, mas dps peguei o jeito. Gostei q msm sendo antigo não tinha palavras complicadas q nem normalmente pego os livros nacionais
A narrativa vai bem devagarinho sendo bem construída, se vc curte uma coisa mais ágil bem provável q entre em ressaca com esse, uma leitura demorado e com boa história
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Rodrigo 09/12/2023

O Capitão Vasco e suas histórias...
Jorge Amado e suas histórias que nos prendem e fascinam do início ao fim, com personagens criativos, desconcertantes e sensíveis.
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meslivres 12/11/2023

Onde está a verdade?
Livro incrível, com surpreendente(s) final(is)! Em alguns momentos a escrita perde o rumo da narrativa, que logo se encontra. É uma leitura da qual me lembrarei por muito tempo.
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Greco 07/08/2023

O mentiroso que se deu bem!
O livro fala sobre Vasco Moscoso de Aragão - "Comandante de Longo Curso", que ao chegar na cidade de Periperi conta suas aventuras à bordo de vários navios internacionais. Ele se torna influente e atrai seguidores e amigos, até que Chico Pacheco o desmascara, contando que seu tititulo fora conseguido através de um amigo, George Dias Nadreau, outro comandante após dar as respostas da prova para que ele se tornasse tal. Ou seja, seu título de "Comandante" havia sido adquirido mediante uma "ajuda amiga", uma vez que Vasco Moscoso de Aragão vinha de família nobre, mas, estava triste por não possuir um título de destaque. Sua reputação é colocada à prova quando por lei ele é obrigado a conduzir um navio comercial (ITA) de sua cidade até Belém, pois o Comandante em exercício havia falecido. Ele conduz o ITA até Belém e na chegada, fica comprovada sua inexperiência ao colocar o Navio com todas as amarras em um porto tranquilo e com o tempo bom, sendo vaiado por todos que estão presentes. Porém naquela noite uma tempestade muito forte atinge o local e somente o navio ITA continua inteiro. O "Comandante" então é ovacionado e todos passam a acreditar que ele é um grande marinheiro.
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Augusto 22/07/2023

Vasco Moscoso de Aragão ou Aragãozinho?
Caso esteja procurando um livro mais acelerado e dinâmico eu não o recomendaria, pois a narrativa é lenta construtiva, contextualizando o Brasil na década de 60, porém é uma ótima leitura que nos traz a seguinte reflexão, a que ponto nossas histórias deixam de ser verdadeiras quando a contamos para outras pessoas ? Pois temos a tendência de aumentar as coisas para torná-la mais interessante para o ouvinte, nem que seja um pouco apenas.
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Clio0 12/07/2023

Todo marinheiro é um mentiroso.

Neste volume, Jorge Amado conta a história de Vasco Moscoso de Aragão, Capitão de Longo Curso ou playboy mentiroso - a história que é toda contada numa mistura de narração e crônica de um historiador amador tem por fim descobrir quem de fato foi esse homem cuja vida parece uma mistura "causos" com verdade boêmia.

A primeira parte do livro mostra a chegada do personagem à cidade de Periberi, onde seu carisma o torna um líder social e lhe agranja vários inimigos. Esses últimos viajam até a capital tentando descobrir quem é esse homem e é aí que vemos o Jorge Amado dos becos e das putas, das cantorias e das lorotas.

A segunda parte do livro já mostra Vasco comandando uma embarcação e tendo seus pensamentos esmiúçados pelo narrador que não consegue decidir qual das personas é mais crível. Como tudo se transforma nas recordações de Vasco, tem-se a impressão que as coisas de fato aconteceram, mas não exatamente como ele rememora... afinal de contas, quem conta um conto, aumenta um ponto.

Recomendo.
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Rodolfo Vilar 18/01/2023

? Esse livro é para quem gosta de uma boa fofoca ?
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Publicado em 1961, "Os velhos Marinheiros ou o Capitão-de-longo-curso" fazia parte do romance "A morte e a morte de Quincas Berro D'água", mas o autor decidiu desmembrá-la por constituir diferentes panoramas, criando-se assim dois romances distintos. É aqui nesse romance que Jorge Amado inaugura algo inusitado em suas narrativas, já que ele deixa a cargo de um personagem, esse que é bem intruso dentro da história, contar todos os fatos e prestígios do Comandante Vasco Moscoso de Aragão, o nosso Capitão-de-longo-curso.
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A história se passa no bairro popular de Periperi em Salvador, onde somos inseridos no cenário exatamente no dia em que o nosso Comandante acaba de se mudar para sua nova casinha nesse bairro, onde com o passar do tempo passa a ter prestígio, a ser considerado uma figura ilustre depois de tanto narrar as suas aventuras como Capitão-de-longo-curso, os perigos no mar e as paixões tentadoras que teve como homem marítimo. Porém, o que Vasco não percebe, é que outra figura ilustre do bairro, Chico Pacheco, funcionário público aposentado, sente-se ferido por dividir as suas glórias com uma figura desconhecida que aos poucos começa a tirar a sua atenção com os moradores locais. No pico de sua inveja, o que resta a Pacheco? Exatamente isso, investigar a verdadeira história do Comandante Vasco e trazer á tona todas as suas mentiras.
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Com essa temática principal Jorge Amado costura um verdadeiro quebra-cabeça para reconstruir a vida de Vasco, num vai-e-vem temporal que mostra os vários lados de ambas as histórias. A todo momento o autor brinca com a verossimilhança dos fatos, criando no leitor uma sensação de incerteza sobre se o que estamos a ler constitui um fato verdadeiro ou não. Só lendo para saber o que acontece, e só Jorge Amado para usar de características tão únicas a construir uma história e a brincar com o destino.
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O que entendemos é que a vida pode se tornar uma aventura quando cremos que os fatos inseridos podem ser verdadeiros e que necessitamos desses fatos para sermos um "alguém" na vida, constituindo um papel ilustre na vida daqueles que se importam com títulos e pompas.
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Fernando1355 04/01/2023

Verdades ou mentiras?
Na obra somos apresentados ao Comandante Vasco que conta suas histórias à comunidade de Periperi, contudo, será tudo verdade ou apenas história de pescador?
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Evelize Volpi 27/11/2022

Salve Jorge Amado!
Seus livros sobre a Bahia, seus portos, seus mares e seu Capitão de Longo Curso Vasco Moscoso de Aragão.
Simplesmente divertido, leve, prazeroso, sonhador...
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Marcos Santos 04/10/2022

Uma história engraçadíssima e cheia de ironias. Retratar a hipocrisia da sociedade e a malandragem para obter vantagens e benefícios através de artimanhas. O personagem Vasco Moscoso se tornar uma personalidade famosa em seu bairro, onde Chico Pacheco questionar a veracidade de suas narrativas náuticas. É um livro escrito 1961, mas que continua bem atual.
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Jhon 11/09/2022

Retrato de Salvador
Adoro ler Jorge Amado!

Moro em Salvador, e livros como esse nos permitem ver claramente uma época diferente de Salvador, e comparar como nossa cidade evoluiu para pior...

Sobre o livro, sem spoilers, posso dizer que é um shot de Jorge Amado na veia! Tem aquele humor, aquela linguagem, a sensualidade, os palavrões, os personagens peculiares que estamos acostumados em ver em muitas das suas obras!

O único defeito desse livro é que ele acaba.
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Maia 24/07/2022

Eis um livro muito representativo do autor, tem todas as muitas qualidades de seu criador. Aqui temos um capitão, protagonista, que ao chegar em Periperi tem sua gloriosa vida de capitão questionada por alguns locais, que chegam a apurar a biografia da figura, o que é o fato e o que fantasia do personagem pouco importa. Temos episódios fantásticos, irônicos, românticos, dramáticos e divertidos, é tudo que se espera de uma boa e prazerosa leitura.
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Vini 22/07/2022

Obra prima! ?
Jorge, maravilhoso, Amado começou o livro com um conto maravilhoso de um homem que em sua morte viveu mais do que muito vivo por aí.

Como isso?! Te convido a conhecer ?Os velhos marinheiros? do renomado escritor baiano altamente criativo, ele nos deixou um leque de obras premiadissimas e reconhecidas na teledramaturgia brasileira.

Afinal você já ouviu falar do filme ?Quincas Berro D?água? e o porquê desse nome?! Jorge nos conta de uma forma engraçada, isso se repete na adaptação com atores de peso: Mariana Ximenes, Milton Gonçalves, Paulo José, Marieta Severo e grande elenco, em sua maioria baianos regados e talentosíssimos.

A poesia viva em seu romance com duas histórias sobre grandes navegadores da Bahia, Joaquim Soares da Cunha, o Quincas e Comandante Vasco Moscoso de Aragão é cheio de dialeto baiano imortalizado, muitos ditos até hoje; totalmente enraizado em nossa cultura baiana, com citações de bairros, pontos turísticos, cais; Tudo isso vale pra qualquer leitor que queira conhecer um pouco mais da nossa cultura e regozijar-se com uma boa leitura.

Obs: Achei a segunda história em um ritmo muito lento, mas não toda ruim.
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Naiana 20/04/2022

Malandragem, fofoca e/"ou" livro histórico
Acho que foi o livro mais divertido de Jorge Amado que já li. Em Capitão de Longo Curso Jorge já tinha se desencantado com o partido comunista e passa para uma fase de retratar mais a população brasileira em sua essência, e sinceramente, esse livro é a tradução exata disso, se não for da população brasileira com um todo, ao menos a de Salvador.

O livro é ambientado em sua maior parte no subúrbio de Salvador, em Periperi, que na época retratada era o local para onde ia os aposentados da cidade, para "aproveitar" a velhice, se tornando um local agitado apenas nos períodos de férias, quando os jovens enchiam as casas de veraneio fechadas e traziam escândalos que rendiam prosa para todo o período de paradeiro.

Quem conta a estória é um narrador que diz buscar A Completa Verdade sobre as Discutidas Aventuras do Comandante Vasco Moscoso de Aragão (subtítulo da obra) e com isso escrever um livro para concorrer ao concurso do Arquivo Público, e em vários momentos a estória do Comandante Vasco Moscoso de Aragão se mistura com a sua própria estória. O narrador não é nem um pouco confiável, a verdade dos fatos varia para ele de acordo com suas afinidades e conveniências, e a estória do Comandante que no decorrer do livro se torna duvidosa, principalmente quando seu antagonista, Chico Pacheco, após ir embora de Periperi por se sentir humilhado e substituído pelo Comandante, que considera um canastrão, retorna coma informação e provas de que a vida do comandante seria muito diferente do que ele sempre pintara. O Comandante Vasco Moscoso de Aragão se sentindo desmoralizado pensa em ir embora, quando um chamado para socorrer um navio que perdera seu comandante e precisa seguir viagem até Belém do Pará, e sua grande oportunidade de provar quem Chico Pacheco foi quem inventara calúnias sobre ele à população de Periperi.

Com muitos causos, fofocas, tretas, desvios morais e éticos, acompanhamos a vida do Comandante Vasco Moscoso de Aragão, da comunidade de Periperi, e do nosso narrador, "nada tendencioso", mas que traz esse questionamento, que traduz e resume a dualidade do texto: "[...] Está a verdade naquilo que sucede todos os dias, nos quotidianos acontecimentos, na mesquinhez e chatice da vida da imensa maioria dos homens ou reside a verdade no sonho que nos é dado sonhar para fugir de nossa triste condição? [...]".

Enfim, é uma leitura bem divertida, com alguns trechos parados, de fato, mas que não comprometem o livro, só sinto que seja tão pouco falada e conhecida, só esbarrei nele por ter adquirido a coleção de minha avó, apesar de que, como estou gostando muito de passear pelas obras de Jorge, provavelmente nos esbarraríamos em algum momento de qualquer forma. E que venha o próximo livro.
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