O Quarto

O Quarto Jean-Paul Sartre




Resenhas - O Quarto


10 encontrados | exibindo 1 a 10


Indra 15/01/2024

Esse conto tem uma pegada mais sinistra de suspense eu diria, gostei mais que "o muro".

Mas é, esses contos foi o meu primeiro contato com Sartre, e eu achei válido, com certeza lerei as obras mais relevantes futuramente.
comentários(0)comente



thevudu 27/07/2023

Embebido de loucura
Esse conto é algo que vale a pena ser lido, tanto pelo seu tamanho (pode ser facilmente lido em apenas um dia), mas também pela história contada. não passa de um retrato de uma tragédia nem um pouco romântica, lembra-me inclusive um pouco de Doistoiévski em seus momentos irônicos.
Recomendável, é muito rico. Só cuidado para não ficar louco junto.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Stella F.. 27/01/2023

Loucura e lealdade
O Quarto
Jean-Paul Sartre - 2019 / 31 páginas - Libertas Editora
A primeira cena do livro passa-se em um quarto, onde conhecemos Madame Darbédat, que quase não sai dele por problemas de mobilidade. Ela é apenas visitada pelo marido, mas nem gosta dessas visitas, ele a estressa. E logo pensamos que o quarto do título se refere a esse.
Em uma das visitas ao quarto de Madame Darbédat, em sua conversa com o marido, sabemos da existência de uma filha, Ève, que é casada com Pierre. O pai faz visitas semanais a essa filha, sempre às quintas-feiras. Suas visitas têm como intuito, tentar persuadi-la, convencê-la a mudar de vida. Por quê?
“Nossa filha”, disse ele lentamente. “Com esse louco! Ele nem mesmo a reconhece mais. Ele a chama de Agatha. Ela deve ter perdido todo o senso de sua dignidade.” (pg. 8)
Aos pouquinhos, vamos sabendo que o marido de Ève está enlouquecendo, e ela não sai do seu lado, e o casal fica sempre no quarto escuro, não circulando pelo resto da casa. Ela fica observando o marido o tempo todo, e já está entrando em seus devaneios, sentindo seus devaneios, porque diz que o ama e que nunca o abandonará, para desespero dos pais.
“Não, Pierre não era responsável. Mas, mesmo assim, ele sempre carregara essa falha nele; isso formou a base de sua personalidade; não era como câncer ou tuberculose, algo que você poderia deixar de lado quando quisesse julgar um homem pelo que ele é.” (pg. 11)
"Ele era louco o suficiente para estar em uma camisa de força e ela respeitava suas decisões e conselhos como se ele ainda tivesse bom senso." (pg. 12)"

comentários(0)comente



Cyntia44 29/12/2022

Confuso
Segundo conto de Sartre que leio, "O Quarto" não me conquistou.

Trata-se da história de um jovem casal, cujo marido, Pierre, é diagnosticado com uma doença mental e, por isso, o pai de Éve, Sr. Darbédat, tenta convencê-la a deixar o marido sob os cuidados de uma clínica, seguindo conselhos do Dr. Franchot.

A jovem se recusa a entregar o marido e, de certo modo, embarca em suas loucuras.

O quarto é o ambiente onde Pierre fica recluso. É, também, o local onde sua mãe, Madame Darbédat, se recupera de um estado de saúde frágil. No final das contas, me parece que a loucura é algo relativo/relativizado nesse conto; algo quase "contagioso" a quem "precisa" enlouquecer um pouco para escapar da realidade, que é tão cruel quanto um estado mental vulnerável.

O conto não fez muito sentido para mim. Acredito, nesse caso, que conhecer o escritor e sua história deve ser elemento fundamental para compreender melhor sua obra.

Deixo a resenha em aberto para leitores mais experientes de Sartre.
comentários(0)comente



Raíssa Robles 19/11/2022

?Não é verdade: você não o ama, não pode amá-lo. Você só pode amar uma pessoa saudável e normal. Você tem apenas pena de Pierre, eu não duvido, certamente você tem a memória de três anos de felicidade que ele lhe deu. Mas não me diga que você o ama. Eu não vou acreditar em você.?

Polêmico. Então deixamos de amar aqueles que desenvolvem um transtorno mental?
comentários(0)comente



Eliza.Rezende 23/09/2022

Me decepcionou um pouco, ainda mais pelo primeiro conto ter sido bem melhor. O que me incomodou mais foi a visão da doença mental como algo desprezível, como se ao apresentar uma anormalidade psicológica a pessoa deixasse de ser humana e não merecesse mais uma vida digna.

Me leva a uma reflexão importante: devemos deixar de amar e cuidar daqueles que perdem o contato com a realidade? Quem "enlouquece" não merece amor ou cuidado?
comentários(0)comente



moacircaetano 08/07/2022

Um pouco inferior ao primeiro conto da coletânea, O Muro.
Mas ainda assim uma bela leitura.
A loucura encarada como um mundo à parte, e até mesmo um destino, quem sabe, aprazível pra quem ama...
comentários(0)comente



Marcelo 01/05/2022

Leitura interessante
Bom conto. Não me agradou tanto quanto o conto O Muro que achei muito melhor. Em O Quarto temos o relacionamento conturbado de um casal que não aprova que sua filha continue junto ao marido que apresenta problemas psicológicos sérios.
comentários(0)comente



Nazrat 02/11/2020

Duas visões
O conto é dividido em duas partes. Uma primeira perspectiva externa e outra interna na sequência. Os pais e a esposa, respectivamente, sobre a questão do genro/esposo e seus gradativa debilidade mental. Boas reflexões são proporcionadas por estas visões da questão do cuidado para com pessoas com psicopatologias.
comentários(0)comente



10 encontrados | exibindo 1 a 10


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR