A Devolvida

A Devolvida Donatella Di Pietrantonio




Resenhas - A DEVOLVIDA


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gleice 12/03/2022

Nesse processo todo, ela procura criar sua própria identidade, não ser apenas ?A Devolvida?, como passou a ser chamada na cidade onde agora vive. Mas é um processo conflituoso, longo, e nele ela vai aprender a criar novos conceitos de família, amor e amizade, em um ambiente cujos valores diferem, e muito, com os quais ela foi criada.
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MiMoreli 16/02/2023

Razoável
É uma leitura que de certa forma me prendeu, muito porque eu esperava que algo acontecesse, porém é uma história bastante linear e sem reviravoltas, talvez isso que tenha me decepcionado um pouco. A história por si só é bem triste e o final sem grandes coisas, o que vale mesmo é a história entre as irmãs que me emocionou em alguns pontos.
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Tina Lilian Azevedo 27/01/2022

Uma lição de sobrevivência
Leitura fluida e escrita límpida, direta, incômoda, onde as emoções transbordam. Palavras construídas lindamente e que transmitem todas as dificuldades existenciais da protagonista, que não nos diz seu nome e, isso reflete o apagamento, que as duas mulheres que ocupam o lugar de mãe na vida dela, fizeram com sua identidade. A relação com a irmã Adriana é forte, bela e salvadora. Adriana é uma personagem sobrevivente e que ajuda sua irmã a sobreviver ao caos emocional advindo da nova realidade. Há uma brutalidade, nascida da extrema pobreza, na mãe biológica que nos mostra como estas mulheres são emocionalmente abaladas pela dinâmica familiar disfuncional. Esse livro tá na lista da Ferrante e há temas similares em sua obra: a insistência de Lina pra Lenu estudar que vemos na Tetralogia Napolitana; as relações familiares refletas de mentiras nas descobertas de Giovanna em A vida mentirosa dos adultos. Leria novamente, darei de presente e, quero muito ler outro livro da autora.
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Jhenny_Tomaz 26/09/2023

Leiam esse livro, putz, que dor, que peso enorme esse livro tem, que força, coragem e superação a protagonista passa, simplesmente não consegui parar de ler e terminei em dois dias, eu amei, o único ponto negativo é que não gostei da última página, literalmente o final hahaha, acredito que deveria ter continuado a história, na minha opinião deixou algumas dúvidas sobre a situação atual da protagonista, ficou muitas perguntas
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Julia.Martins 09/07/2020

Boa narrativa
O livro me prendeu do começo ao fim. Só acho que nas últimas 20 páginas a autora não soube finalizar a história. Ficou estranho. Não sei como definir aquela cena final do jantar na casa de Adalgisa, a mãe de criação. Acho que depois que descobrimos o que aconteceu realmente com ela a história perdeu todo seu encanto. Mas ainda assim recomendo a leitura. Li de uma só vez e foi muito agradável acompanhar a personagem principal e sua luta pela sobrevivência.
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Jéssica Libranumo 29/08/2022

Aos 13 anos, uma garota é levada do lar abastado onde vive para uma casa estranha e com pessoas que dizem ser seus pais e irmãos. Na pequena cidade italiana todos conhecem sua história: ela é a criança que os pais naturais, pobres e de família numerosa, ?deram? a um parente que não podia ter filhos e que este a devolveu quando a menina frequentava o ensino médio, não por maldade, mas porque a vida pode ser mais complexa do que imaginamos e nos força a fazer escolhas dolorosas. Ela era a devolvida. Sentia-se como uma estrangeira na nova casa e, desde então, a palavra ?mãe? travara em sua garganta. Privada até de um adeus por aqueles que sempre acreditou serem seus pais, ela se vê incrédula ao enfrentar o sofrimento de ser abandonada novamente de forma repentina. ?Minha vida anterior me distinguiu, me isolou na nova família. Quando voltei, falava outra língua e não sabia mais a quem pertencia?. Forçada a crescer para reintegrar-se ao seu núcleo original, ela vive uma sensação de subtração, de gente esvaziada de significado, e nos
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Indiara_ 14/07/2021

Amor de irmãs
Um drama, triste q nos faz refletir.
Mas eu achei que faltou alguma coisa no enredo.
Uma coisa q me chamou atenção: não soube qual era o nome da Devolvida.
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AniMm 27/01/2022

a devolvida
que livro ruim, se passa no passado porém são citados acontecimentos no presente e esse livro não faz sentido
jane 02/02/2022minha estante
pensei que fui a única com esse pensamento, não conseguir levar a leitura em diante pelo fato de não entender algumas partes da história




Coisas de Mineira 09/02/2020

Algumas histórias não precisam de muitas páginas pra nos emocionar. Esse com certeza é o caso de “A Devolvida”, lançamento do último semestre da Faro Editorial. Um livro pequeno, com menos de 200 páginas, que conta uma história dura pelos olhos de uma garotinha de 13 anos que viu seu mundo virar de cabeça para baixo de uma hora para outra. Um clássico italiano que merece muito ser notado.

A garota de 13 anos cresceu feliz em seu lar abastado, sem nunca imaginar não pertencer ao local. Porém, iniciamos a história descobrindo que ela está voltando pra casa de sua mãe biológica. A justificativa de seus pais adotivos é que sua família biológica, primos distantes do casal, a pediram de volta. No entanto, bastam poucos minutos na nova casa para descobrir que isso não é verdade. Um lar precário, onde falta higiene, educação e comida para os pais e seus cinco filhos. Agora seis.

“As vezes, basta pouco pra vida mudar de repente.”

Em meio ao choque de descobrir ser adotada e toda a mudança que isso implicou, a tristeza pela brutalidade em seu abandono pelos que sempre foram seus pais e o desespero em estar em um lugar desconhecido, com pessoas que nunca viu, a “devolvida” precisa agora superar e encontrar uma forma de viver na nova realidade. Ainda assim descobrir em quem pode confiar, em como será sua relação com seus novos irmãos e pais. Ela não tem mais um nome, apenas o estigma de ter sido abandonada duas vezes.

Começo dizendo que achei a sinopse desse livro sensacional. Eu precisava ler. Contudo, apesar de não entregar muito, como não se sensibilizar com a garotinha rejeitada? Você não sabe o que aconteceu e também precisa de explicações, assim como ela. À medida que estas não chegam, você também passa pelos mesmos estágios que ela: Confusão, tristeza, indignação, raiva… E nada mais justo, estamos acompanhando a história pelo olhar dela.

“Repetia devagar a palavra ‘mãe’ umss cem vezes, até perder todo o sentido e se tornar apenas um movimento dos lábios.”

E quem é ela? Uma garota sem nome. Ele não nos é falado. Mas por que deveria? Ela não é conhecida por nome algum! Para a maioria é apenas “a devolvida”, dentro de casa é “aquela”. A menina também não sabe mais quem é, e acompanhamos a sua trajetória de auto-conhecimento. Ainda que desolada, ela precisa se desvincular dos velhos hábitos, amigos, afetos… Contudo, ela precisa lidar com um novo mundo da forma mais bruta que ele pode ser.

Sua relação com a nova família acompanha toda a confusão de seu abandono. Se por um lado ela foi devolvida a eles, em seu coração não existe essa noção de pertencimento. Mas também nem nas atitudes que recebe. Seus pais agem com indiferença, seus irmãos com receio e implicância. Apesar do laço fraternal, eles nunca sequer se viram ou souberam da existência dela, e isso pode ser mais conturbado do que deveria. Mas não vou detalhar devido à grande facilidade de surgir spoilers.

No entanto, em meio a esse turbilhão de emoções ela encontra um ponto de apoio em sua irmãzinha mais nova, Adriana. Muito espontânea, esperta e dona de uma personalidade ímpar, ela protege e ajuda “a devolvida” nesta transição para a nova vida e novos costumes. Uma amizade que surge a partir da necessidade de dividir uma cama pequena e cheirando a urina. Os momentos das duas são um refresco até para nós leitores em meio a tantas dúvidas e indignações.

“Eu fiquei órfã de duas mães vivas.”

E nessa transição ela descobre que pode existir maldade ainda que só enxergasse bondade, e da mesma forma o contrário. A “devolvida” é obrigada a crescer cedo demais, a descobrir em quem e em que confiar. Principalmente ao ver como as pessoas podem usar as outras de acordo com seus interesses, sem a menor responsabilidade emocional.

Como sempre a edição da Faro Editorial está impecável. Sou fã! Ainda que tenha uma capa simples, é bem impactante e bonita. Te transporta à inocência infantil sempre que você abre o livro, com os trações de uma garotinha em destaque. Ao mesmo tempo que possui as famosas páginas amareladas e de maior gramatura utilizadas pela editora, que são ótimas para a leitura. Prazeres que aquecem o coração do leitor, né! Sendo assim, não há dúvidas que indico que se aventurem nesta linda história. Rápida, porém muito tocante e reflexiva.

Por: Karina Rodrigues
Site: www.coisasdemineira.com/a-devolvida-donatella-di-pietrantonio/
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Greice21 30/07/2023

Eu era a Devolvida...
Com alguns meses de vida ela foi levada para outra família, a qual a amou, educou, e lhe proporcionou o que qualquer criança gostaria. Por volta dos 13 anos sua mãe adoece, e ela se vê devolvida a sua família biológica. Lá ela se sentirá uma estranha no ninho. Em meio a pobreza , a desestrutura familiar, ela tentara sobreviver dia após dia, mesmo sendo sua família real, ela se vê rejeitada e enxergada com olhos de discriminação por seus outros irmãos, e pais, e os próprios em muitos momentos se dirigem a ela como "a devolvida" .Não conformada com a reviravolta de seu destino, ela tentará reencontrar sua antiga família, e descobrirá que não importa onde, sempre estará sozinha.

Um livro emocionante, fazendo te colocar no lugar da protagonista. Imaginando -se ser tirada de uma realidade de perspectivas e conforto, onde se é valorizada, amada e posteriormente lançada em um ambiente hostil, precário , em que tem de se lutar cada dia por um novo dia. Acho que ela acabou que criando um laço com sua irmã, e ficaram muitos pontos soltos na história ,deixando que se avaliem por cada leitor e seu ponto de vista. O fim se mostrou meio descontruído e incerto, já que estamos acostumados com o "felizes para sempre" ou um fim trágico.
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O resto está escrito 13/04/2020

A devolvida- Donatella Di Pietrantonio
O livro A devolvida, trazido pela faroeditorial, narra a história de uma menina que fora adotada por uma parente ainda bebê, e com esta, teve uma ótima vida e uma boa educação. Aos 13 anos foi devolvida aos seus pais biológicos, com quem nunca tivera contato, onde tudo era precário, a alimentação, a higiene, a educação e o afeto.
Ela não fazia ideia do porque de terem a devolvido, não falava a língua de seus pais e irmãos biológicos, e precisava agora lidar com essa família numerosa, dividindo uma casa apertada em péssimas condições de sobrevivência. Sua vida anterior tinha a tornado muito diferente de toda aquela gente que ela agora era obrigada a conviver.

Uma narrativa em primeira pessoa, sensível e emocionante, que faz com que nos apeguemos a sua personagem principal mesmo sem saber seu nome. A apreensão pela descoberta do motivo da devolução da menina nos faz devorar o livro, embora tudo que ela está passando na nova família nos faz diminuir o ritmo e só sentir.

Não consegui acreditar no que eu estava lendo quando cheguei ao tão esperado desfecho de toda história, não sabia se sentia raiva ou desprezo de toda aquela gente.

site: https://www.instagram.com/orestotaescrito/
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leiturasdaursula 26/04/2020

Tocante, belo, diferente!
É uma leitura fluida embora você sinta o peso dos sentimentos da narradora em cada palavra escrita. Poderia ler muito rapidamente, mas parei a leitura em vários momentos para ?digerir? a carga sentimental de cada capítulo. Eu acho que deveria ter mais algumas páginas, queria mais dessa personagem! Só por isso dei 4,5 mas foi uma leitura excepcional para mim, diferente, triste e sim, chorei em dois momentos do livro!!!
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