O Leopardo

O Leopardo Tomasi di Lampedusa




Resenhas - O Leopardo


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Mauricio Gonçalves 25/03/2024

Bom, mas dispensável
O livro tem um enredo morno, vez agrada, vez não. É bom no geral, levanta algumas reflexões mas nada muito profundo ou intrigante.

O livro é muito regionalista, o que para alguém não familiar com as nuances da Sicília, como eu, torna a experiência menos atrativa. É como um italiano lendo Machado de Assis, tem lá sua narrativa, mas perde por não ser familiar à rotina e costumes cariocas.

Resumindo, não é uma perda de tempo, tem seus méritos, mas não recomendaria a leitura.
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Natália Ranhel 18/10/2023

O livro conta o fim de uma família nobre italiana. A leitura não é difícil, mas tive dificuldade de embarcar na história. Nós vemos que a família não lida muito bem com o crescimento da burguesia, e é um pouco amargo vê-los perder espaço num cenário em que estamos, na verdade, trocando seis por meia dúzia.
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Elielson.Goulart 16/04/2023

O único romance que eu gostei até hoje!
Lindo, clássico e belo. Ao meu ver digno de prêmio Nobel. ------------------------------------------
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Marcos606 22/03/2023

Um estudo psicológico de Don Fabrizio, príncipe de Salina (chamado de Leopardo, em homenagem ao brasão de sua família), que testemunha com distanciamento a transferência de poder na Sicília da antiga aristocracia Bourbon para o novo Reino da Itália e a gananciosa e inescrupulosa burguesia liberal durante a década de 1860.

Ao aderir ao ponto de vista conservador de Don Corleone, a rica narrativa se desenrola em uma série de cenas dramáticas convincentes.
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Sassenach 12/03/2023

Se quisermos que tudo continue como está, é preciso que tudo mude.". .
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Celso Filho 11/01/2023

"Algo deve mudar para que tudo continue como está"
"O Leopardo" é um livro que mostra as mudanças na vida de uma nobre família siciliana durante o Risorgimento italiano.
Aqui acompanhamos principalmente a história de Don Fabrizio, príncipe de Salina, e a história de sua família ao longo de diferentes épocas.
É muito interessante que toda essa história de tentativa de sobrevivência da nobresia da época e sua dificuldade em ter que se metamorfosear em conjunto com os "nuovi ricchi" parte muito da experiência do próprio autor, cuja história é muito bem esmiuçada por conta dos ótimos textos de apoio dessa edição.
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Carla 21/04/2022

Saga Familiar
Decadência da família aristocrática Salina se entrelaça com a Unificação da Itália. Narrativa ágil, poética, cheia de reflexões antropológicas e sociais. Dom Fabrizio é daqueles personagens que ficam conosco. Recomendadíssimo!
Tiago 21/04/2022minha estante
Livro excelente! Saudades de Dom Fabrizio.


Carla 21/04/2022minha estante
Acho que vou ficar com saudade dele também.




Anderson 11/03/2022

Uma obra-prima com todas as letras. O Leopardo narra a trajetória dos Salina, uma família nobre, cujo patriarca, Fabrizio Salina, é o protagonista da história. Tem como pano de fundo as mudanças na península itálica nos fins do século XIX, notadamente o processo da unificação italiana que traria como consequência o enfraquecimento de poderes locais.
Muito além disso, é um livro repleto de finas ironias e de profundas escavações da psiquê humana. A parte final do texto dedica-se em grande medida ao tom memorialístico, e confesso que a mim foi a parte mais dura e pungente de toda a leitura.
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Renata Rezende 07/10/2021

Apaixonante!
"Se quisermos que tudo continue como está, é preciso que tudo mude."

Arrisco dizer que foi o texto mais encantador que já li. Não a história em si, mas a maneira de escrever. Um livro lindo de se ler!
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Régis 04/09/2021

O Leopardo
O Leopardo é um livro muito bem escrito, isso podemos afirmar, mas não é um livro fácil, extremamente descritivo o autor preza mais por narrar os fatos do que deixar que eles aconteçam.
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Felipe 01/07/2021

Caixão não tem gaveta
"Vêm ensinar-nos boas maneiras, mas não poderão fazê-lo porque nós somos deuses. Creio que não compreenderam, mas riram e foram embora. O mesmo respondo ao senhor, meu caro Chevalley: os sicilianos não quererão nunca melhorar pela razão simples de que se julgam perfeitos; a sua vaidade é mais forte que a sua miséria;"

A brevidade da vida se torna muito latente no decorrer dos dias de Don Fabrízio. A decadência que o Leopardo vai passando mostra como nós mesmos vamos sendo substituídos com o passar do tempo por pessoas mais jovens e atualizadas.
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Francisco 23/01/2021

Uma história da Sicília dos tempos de Garibaldi
A história se passa na época do "Risorgimento", um período da unificação do território italiano e do desembarque do general Giuseppe Garibaldi na Sicília.

O protagonista é Fabrizio Corbèra, Príncipe de Salina, um astrônomo e aristocrata de Palermo e "signore" do feudo de Donnafugata que vê a chegada de Garibaldi em território siciliano e o desfecho de combates pela unificação como fatores decisivos para o declínio da supremacia aristocrática.

Outros pontos de desenvolvimento no romance são a predileção de Fabrizio por seu sobrinho Tancredi Falconeri, o relacionamento com seus sete filhos no cotidiano, seus problemas matrimoniais com sua esposa Maria Stella e a opressão de Garibaldi e seu "novo" governo sob a classe de camponeses sicilianos. Vale ressaltar que o título da obra é oriundo do brasão da casa de Salina, um leopardo.

A obra narra os acontecimentos na "villa" Salina entre maio de 1860 e maio de 1910 e dessa forma torna-se possível conhecer um pouco sobre os costumes sicilianos da aristocracia da época, bem como suas angústias, receios e inimizades.

O romance é escrito com uma maestria e estética diferente de tudo o que já li, com uma linguagem rebuscada, descrições de muitas situações, reflexões e sentimentos dos personagens e muitas referências mitológicas e a outras obras clássicas. Recomendo essa leitura para quem aprecia obras clássicas históricas e almeja conhecer um pouco sobre o processo de formação da Itália.
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Lis 12/12/2020

Gostei bastante
O livro tem digressões muitíssimo interessantes sobre a relação do homem com o tempo, que já valem a pena. Mas o que mais admirei foi que o protagonista é completamente apático e distante, contemplativo, e mesmo assim nos afeiçoamos a ele, damos razão e entendemos suas amarguras e melancolias. Ou seja, mesmo um protagonista enfadonho nos traz muitas reflexões e uma boa história, o que já é de louvar o autor.

Outro ponto interessante é que o romance mostra a alternância de classes no poder, o que não significa uma alternância de pessoas ou famílias. Como disse Tancredi, se quisermos que tudo continue como está, é preciso que tudo mude. E ele, mesmo sendo um aristocrata, se une à revolução, à burguesia, a fim de sempre estar no foco dos acontecimentos e se manter no poder. Ou seja, é um universo de formas fixas, mudando a bandeira, a designação da classe social, mas não mudando em sua essência.

E por fim, o livro também deixa claro que muitas vezes é preciso se curvar à força do vento, invés de propor-lhe resistência e correr o risco de se quebrar. Personagens que não foram maleáveis ou não souberam aproveitar oportunidades tiveram finais mais amargos do que aqueles que jogaram o jogo, que se adaptaram às mudanças em curso e tiraram proveito disso.
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