Um Hotel na Esquina do Tempo

Um Hotel na Esquina do Tempo Jamie Ford




Resenhas - Um Hotel na Esquina do Tempo


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Egídio Pizarro 02/03/2016

O relacionamento dos personagens é bastante piegas, mas ainda assim fui surpreendido em algumas passagens. É ambientado em Seattle, no período pós ataque a Pearl Harbor, e centra principalmente em personagens de cultura chinesa e japonesa. Há também muitas referências ao jazz.

Pra quem gosta desses temas, como eu, é bem recomendável. Mesmo com tanta pieguice.
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andresa.silva.3192 12/12/2015

Retirando contextos da guerra e pós guerra nos envolvendo em uma belíssima história de amor. Simplesmente uma leitura apaixonante.
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Joy 26/10/2015

Das histórias tristes e belas
O livro é lindo, gostei da escrita do autor, alguns momentos que nos fazem suspirar, chorar e torcer pelo protagonista.

É uma daquelas histórias tristes, mas lindas e cheio de conteúdo de história ( que eu mesma não sabia ).
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Aldeizia 13/10/2015

Surpresa boa!
Comecei a ler esse livro a muitos meses atrás, os primeiros capítulos foram tão arrastados que me deixarão desanimada, abandonei por um tempão.
Há umas duas semanas, passando o olho na minha estante decidi dar mais uma chance a ele e... surpresa! numa reviravolta foi eu quem ganhou uma segunda chance de poder apreciar um romance tão delicado e encantador.
Depois dos primeiros capítulos a narrativa fica emocionante e não consegui mais largar e sim, chorei! Fazia muito tempo que um livro não me fazia chorar, é claro que um autor que me toca dessa maneira vai ganhar meu coração.
Sem falar no relato histórico, o autor soube juntar muito bem a ficção com fatos reais, o resultado ficou simplesmente incrível.
Renata CCS 13/11/2015minha estante
Este está na minha lista de leitura. Depois de ler sua resenha, fiquei com mais vontade dele!




Samy.Ogawa 28/09/2015

Talvez esse tenha sido um dos livros mais bonitos que já li. Mostra não somente os preconceitos, estragos e cicatrizes que a guerra pode causar, como mostra que o amor, a sinceridade e a família podem ser a chave para uma das questões mais importantes de todas. A esperança.

O livro nos conta a história de dois jovens, um garoto chinês, que possui uma família extremamente tradicional e devotada à seu país de origem. E uma garota japonesa, que por um puro azar estava no lugar e na época errada em um país onde todos os japoneses eram considerados suspeitos e desprezíveis. Os dois por um acaso, acabam se conhecendo na escola e um romance ingênuo, inocente e puro começa a tomar conta da vida eles. Eles são muito jovens, então não entendem muito bem o que sentem ou em como devem agir em razão dessas emoções tão à flor da pele. Mas, é com o tempo e a devoção um pelo outro que eles começam a amadurecer e a enfrentar a vida e a guerra de uma forma divertida e contagiante, uma perspectiva de encarar uma realidade tão dura de uma forma tão doce.

Os mais de 100 milhões de livros vendidos são mais do que justificados.
Paloma 20/06/2017minha estante
Acabei de ler este livro agora ...e fiquei simplesmente encantada com esta historia.




Paula H. 26/09/2015

Um Hotel na Esquina do Tempo
Num contexto de guerra, Jamie Ford conseguiu traçar uma história que envolvesse questões linguísticas, além de bullying e questões familiares. A história se intercala, passando-se ora em 1942, ora em 1986 – com uns poucos capítulos entre esses dois anos. Durante o ano de 1942 – época da Segunda Guerra Sino-Japonesa – vê-se a história pelo ponto de vista de quando o protagonista, Henry Lee, tinha apenas doze anos, e mal compreendia as ações de seu pai. Henry e seus pais moravam nos Estados Unidos, sendo que, devido ao contexto político-social em questão, o pai de Henry o proibira de se comunicar em chinês, sua língua materna; enquanto que seus pais não compreendiam inglês, ou seja, Henry não poderia mais conversar com eles. O que é um ponto forte no livro, pois é a linguagem que permite que nos expressemos, que nos ajuda a formar quem somos, e a interagir com os outros. E essa atitude do pai de Henry acaba o isolando na própria casa. Não bastando isso, o menino fora enviado a uma escola de “brancos”, onde sofria bullying por ser chinês – e frequentemente era confundido com japoneses, embora usasse um button que dizia “sou chinês”, algo que o pai também o obriga a usar. Já quando a história se passa em 1986, mais ou menos quarenta anos depois, vê-se Henry viúvo, com um filho na faculdade.

Dá para ver que as experiências familiares de sua adolescência refletiram na sua vida adulta. Contudo, no decorrer da leitura, vendo pelo que ele havia passado, vi no Henry adolescente alguém que tinha atitudes interessantes que, curiosamente, pareceram não aflorar no Henry adulto. No começo faz sentido, mas, ao final do livro, quando já se tem a história toda, parece que o Henry adulto não soube aprender com as próprias experiências. Ou talvez seja exatamente tudo o que aconteceu com ele que o fez ser daquela maneira. Afinal, situações difíceis nem sempre nos ajudam a melhor encarar as situações diárias, às vezes criando uma espécie de resistência nas pessoas.

“O desastre é iminente, o que importa é como se administra a queda” (p. 49).

O livro começa, na verdade, com um capítulo de 1986, com Henry adulto, após a morte de sua esposa. Ao se deparar com o hotel Panamá, o qual está em novas mãos, num processo de reforma, Henry acredita que um dos objetos encontrados no porão é de sua amiga de infância Keiko. Durantes os anos de guerra, o porão do hotel fora usado por famílias japonesas para guardarem seus pertences e então, após quarenta anos, os objetos foram reencontrados, trazendo à tona o que ficou esquecido no passado. O hotel Panamá, nesse caso, funciona como um marco do passado com o futuro, daí o título “na esquina do tempo”.

“[...] objetos empoeirados, intocados durante mais de quarenta anos. Guardados para dias melhores que jamais viriam” (p. 15).

Com alguns capítulos aparece Keiko, uma menina japonesa que vai à mesma escola de Henry e que, com o tempo, acaba se tornando sua amiga. Considerando o que Henry passava, em casa e na escola, sem um local onde ele realmente sentisse que pertencesse, ele encontra em Keiko uma confidente, uma amizade que passava as barreiras sociais.
Um ponto interessante, embora não seja inovador, é a questão familiar. Enquanto que na família de Henry havia essa não comunicação, o pai sempre por dentro das questões políticas e sendo totalmente contrário aos japoneses, na família de Keiko havia comunicação, um companheirismo e aceitação que viria a ser outro mundo a Henry.

“Não concordamos com as decisões, mas demonstramos a nossa lealdade com a obediência” (p. 295).

Enfim, é uma história bem interessante. Em minha opinião, as melhores partes do livro foram as do passado, do Henry na adolescência. Os capítulos referentes ao futuro, ou talvez seja melhor dizer presente, foram importantes para a obra, trouxeram bastantes questões e resoluções pertinentes. Contudo, comparada à outra, parece que ficou apenas como uma conclusão da história. Ademais, quanto à narrativa, de início achei muito estranha, estou acostumada a narrativas que sejam escritas com maior presença de tempo verbal no passado, e logo de cara aparece muito “presente”. Mas fora isso, achei a narrativa um pouco fraca, objetiva demais, embora depois de alguns capítulos dê para se acostumar com o estilo.

Gostei bastante do livro, e é uma leitura que eu recomendo a quem goste de histórias de épocas de guerra e/ou drama.

site: http://www.eucurtoliteratura.com/
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Marcia Mota 06/09/2015

Lindo e cativante
Terminei de ler esse livro há pouquinho tempo e estou sem palavras! Há tempos que não me emocionava e, muito menos chorava, lendo um livro. Comecei a lê-lo sem expectativa alguma, mas logo nas primeiras páginas fiquei presa à leitura. Nunca tinha ouvido falar desse livro antes, mas vi algumas pessoas, aqui mesmo no Skoob, falando coisas boas dele. Me apaixonei. Super indico!
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Silvia 08/06/2015

Romance encantador.
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Andrea 21/05/2015

Um hotel na esquina do tempo...
Um livro maravilhoso, romance com fatos históricos e reais, fala sobre o preconceito racial e sobre sua superação, além de uma amizade para a vida toda. Um amor que sobreviveu a décadas e vidas separadas... lindo!
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Roberto 04/04/2015

Um tesourinho sobre a II Guerra Mundial e além
"Um hotel na esquina do tempo" é uma história que se passa parcialmente durante a II Guerra Mundial. Foi bom não ter sabido disso antes de pegar o livro, porque às vezes tendo a achar que histórias desse tipo vão acabar repetindo outras leituras, e todo o drama dos campos de concentração e perseguição aos judeus. O livro de Ford, no entanto, segue outra direção ao abordar um lado da história pouco comentado, o qual nunca reparei ter sido ignorado pelos meus professores nas aulas de História. Afinal, o que viveram os nipo-americanos nos Estados Unidos durante a guerra em que o país enfrentou o Japão?

O hotel do título é o Hotel Panamá, onde em 1986 são encontrados pertences há muito escondidos por diversas famílias japonesas. Esse acontecimento traz a tona o passado do chinês Henry e sua paixão de infância pela nipo-americana Keiko, passado este que Ford soube costurar bastante bem com o então presente do seu protagonista. A escrita do autor, além disso, é bastante fluida e natural, sem muitos floreios e inflexões, estruturada em parágrafos pequenos ou médios e capítulos curtos. Ainda assim, ele apresenta um cenário interessante e algumas analogias e metáforas bem bacanas; uma das minhas favoritas deu origem ao título da edição brasileira, que particularmente prefiro em relação ao da americana (o título original, em tradução livre, seria "Um hotel na esquina do doce e amargo"). Senti que encontrei alguns errinhos de tradução, mas acho que esse título bem escolhido compensou. (Inclusive foi ele o que capturou a minha atenção antes de comprar.)

Ford criou um casalzinho protagonista que se conecta muito bem e cativa por meio de momentos simples da narrativa. Chego a dizer que não há grandes eventos nessa história e, mesmo aqueles que poderiam ser bastante movimentados e dramatizados, foram tratados de maneira um pouco mais contida e realista, quase cúmplice às próprias limitações psicológicas dos personagens.

Outro aspecto da narrativa bastante importante e rico é a relação entre Henry e o pai chinês fanático e autoritário. Na capa da minha edição, há um comentário do autor Garth Stein em que diz: "Um romance atualíssimo sobre o estrago causado pela guerra. Por todas as guerras." Acho que, obviamente além do conflito mundial, ele se referia à guerra quase sempre silenciosa, angustiada e latente entre Henry e seu pai. Espero que esse lado da história desperte reflexões a respeito de criação e relacionamento de pais e filhos como fez comigo e que essa resenha motive alguém a dar uma chance a este livro não tão conhecido.
Carol 12/04/2015minha estante
que dedicado escrevendo resenha




Marly Naur 01/01/2015

Fabuloso
Uma linda história em tempo de guerras, realmente o autor leva o leitor a querer saber o que vem na próxima página, difícil parar de lê-lo, espero que Jamie se inspire em mais obras como essa que é um deleite para os amantes da leitura.
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San... 12/11/2014

Suave e ao mesmo tempo forte e integro. A simplicidade da narrativa permite ao leitor um passeio leve, mas nem por isso pouco profundo, na época conturbada da segunda guerra mundial. Passa pelas bordas da segregação japonesa nos Estados Unidos, da força ganha pelo jazz, iniciado no inicio do século XX, dos costumes dos imigrantes chineses e japoneses nesse período e, naturalmente, fala de amor... O amor adolescente, imprudente e lindo, de adolescentes com culturas conflitantes... E, por conta desse amor, fala de amizade, acolhimento, solidão, aceitação, perdas, coragem... Um livro terno, cálido e muito bom. Recomendo.
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Lerissa K. 16/07/2014

"Faria o que sempre fez: encontrar o lado doce da amargura."
Trago hoje a resenha de uma história linda e emocionante e de um livro marcante. Não exatamente pelo enredo de sua história, por seus personagens ou pela maneira com que a história é conduzida, apesar desses fatos também contribuírem para isso. É um livro marcante pela camada realística que ele traz consigo, pela história que representa a realidade vivida por milhares de pessoas há algumas décadas atrás.
De forma bem sucinta, o livro narra a história de Henry, um garoto sino-americano que acaba se apaixonando pela melhor amiga, que infelizmente era nipo-americana. Quando chega a Segunda Guerra Mundial, milhares de japoneses são enviados para campos de concentração no interior dos Estados Unidos, e Henry acaba sofrendo com as consequências dessa separação, um amor que o tempo não pôde apagar.
Como já mencionei anteriormente, o livro é marcante. A história em si gira em torno do menino Henry, sino-americano (de família chinesa), o único asiático em uma escola de brancos, onde o pai o mandara estudar. Mas de repente, não é mais o único. Surge também Keiko, uma garota nipo-americana (de família japonesa) e os dois tornam-se grandes amigos. A família chinesa de Henry - especialmente seu pai - não tolerava os japoneses, em razão dos conflitos de sua velha terra natal, entre o Japão e a China. Mas ali, nos Estados Unidos, Henry sofre com o preconceito de não ser totalmente aceito, os americanos o desprezam por ser em parte chinês, mas se fosse para a China, os chineses o considerariam "diferente" deles por ser naturalizado americano.
Quando eclode a Segunda Guerra Mundial e os Estados Unidos entram na guerra, após o bombardeio de Pearl Harbor, todos os japoneses que vivem em território americano acabam sofrendo as consequências, sendo mandados aos milhares para campos de concentração no interior dos Estados Unidos. Henry se vê separado de Keiko, mas isso não o impede de continuar a nutrir sentimentos por ela.
Confesso que esse livro me surpreendeu, pois eu não conhecia a realidade dessas situações terríveis vividas pelos nipo-americanos. Inclusive, pesquisei mais sobre isso e, realmente, na época da guerra todos os nipo-americanos foram obrigados a deixarem suas casas e seguirem para os campos de concentração, sendo considerados e tratados como o próprio inimigo - mesmo que eles fossem americanos.
É uma realidade triste e assustadora, que deixou muitas consequências na vida de todas aquelas pessoas - como a história de Henry representa, por exemplo. O autor soube bem conduzir a história, mesclando acontecimentos ocorridos na época da guerra, com a atualidade vivida pelo personagem em 1986. É um livro que certamente recomendo a todos que, como eu, se interessam por assuntos referentes às Guerras Mundiais, ou que possuam algum interesse na cultura oriental, ao jazz, ou simplesmente para quem gosta de um bom romance.
A história em si é fictícia, mas possui muitas bases reais e históricas. O livro possui um desfecho incrível e os últimos capítulos revelam diversas surpresas. Quando comecei a lê-lo, não esperava por tudo isso que a história trouxe consigo e o livro me surpreendeu, certamente vale muito a pena a leitura. É uma história incrível e única que, sem dúvida, entrou para as minhas favoritas.

site: http://lerissakunzler.blogspot.com.br/2014/06/resenha-do-livro-um-hotel-na-esquina-do.html
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Franco 19/12/2013

Livro bonitinho - e aí está sua falha maior. Na verdade, parece um roteiro pronto para o próximo filme hollywoodiano com dois atores juvenis da moda como protagonistas.

Sim, o livro é emocionante. Sim, a história de um amor em tempos de guerra - ainda mais quando amor adolescente - comove e cativa(a Keiko mesmo dá vontade ter só pra gente). Sim, o livro é bem escrito e a leitura vai fácil.

Mas faltou algo, tipo sal ou pimenta - ou mesmo um toquezinho mais amargo.

O que é certamente interessante é o contexto histórico. Isto é, a situação vivida pelos nipo-americanos durante a segunda guerra mundial. No mais, acho que faltou alguma coisa - daí apenas um bom livro de ser lido.
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