Raquel 25/10/2021No Concílio de Florença em 1439, foi oficializado a doutrina dos sete sacramentos.
Martinho Lutero, nesse livro crítica todos os sacramentos adotados pela igreja católica, ou por não ter base bíblica ou por distorcer o verdadeiro significado.
O pão
Inicia com a crítica pelo fato de igreja católica por não fornecer todos os itens da ceia as pessoas, mas dá somente parte dela (o pão). Ele distrexa através das passagens que Jesus disse "comei e bebei todos". Os itens da Santa Ceia, por sua vez, representavam o corpo e sangue do Senhor, mas não são sangue e corpo.
Desde os primórdios, Deus nos fez um testamento (afirma através de passagens na Bíblia), com a morte de Jesus tornamo-nos herdeiros da promessa que havia sido feita.
Precisamos ter fé para poder crer na promessa, e isso é individual. Ninguém pode ter fé e crer por outro. Não são rituais que nos aproximam de Deus, mas a fé. Que ao prestar missa (ou culto), aquele que o faz, deveria ter um coração agradecido, pela maior benção recebida, e não com um coração orgulhoso, como que se desse algo a Deus.
Batismo
É necessário ter fé para o receber. Pois não são as obras ou o ritual que nos justifica, mas tão somente a fé. "Onde quer que exista a promessa divina, ali se requer fé", página 67. A igreja romana, se preocupava muito com obras e cerimônias, e pouco se falava de fé, mas ninguém podia criticar ou sensurrar, mesmo quando estavam errados. Fez críticas também, contra votos perpétuos, pois o batismo já era suficiente e porque podia levar ao desprezo da vida cristã comum.
Penitência
Quanto ao pecado, defendia que o pecador poderia confessar seu pecado a qualquer irmão para então ser absorvido do pecado. Não sendo necessário se castigar com varas, jejuns, peregrinações, pagar indulgências ou se confessar unicamente com um clérigo. E que acima de tudo, o pecador, precisava de fé para ser perdoado.
Confirmação
A imposição de mãos, não concedia salvação ao que recebesse. Defendia que poderia ser somente um rito ou cerimônia.
Casamento
Qualquer um pode se casar, sendo da igreja ou não. Levanta a questão, das proibições ao casamento, por inúmeras questões criadas pela igreja, mas que com um pouco de dinheiro, já não existiram proibições alguma.
A ordem
Era ministério de pregadores, que não pregavam, mas que apenas liam as horas, canônicas, era mais um rito.
A extrema unção
Em Tiago, fala que se alguém estiver doente para chamar os presbíteros da igreja, ungir o doente e orar por ele e a oração da fé salvará o enfermo e e esse sarará. Porém, a igreja, não tinha essa prática, mas somente quando a pessoa estava a beira da morte é que chamava um sacerdote para o ungir, assim a promessa nunca se cumpria.
O livro é muito válido, mas para mim, foi difícil a leitura e a compreensão de muita coisa.