Andrea 03/12/2011Soulmate é o sexto livro (se não me engano) da série Night World e o terceiro que leio. Depois de Vampiro Secreto, que é o primeiro, achei que não fosse nem querer ler os outros, mas topei com as edições antigas no site da autora e fui fisgada. Eu simplesmente amei as capas! E elas refletem tanto da história, são tão fiéis... Nada a ver com as mais recentes, que são ridículas. Até acabei preferindo comprar os livros usados, mas com essas capas.
Daughters of Darkness (o segundo da série e o segundo que li) foi tão legal e me surpreendeu tanto que resolvi ler Soulmate na sequência, coisa que normalmente, prefiro não fazer. Quando fiz a compra, ele foi escolhido (além da capa) porque fala reencarnação e alma-gêmea e eu estou totalmente viciada na idéia de você viver várias vidas e ter alguém no mundo que é seu par. (Isso na ficção porque não levo isso à sério na vida real.)
Apesar de o livro não ter me conquistado tanto - não sei, acho que esperava demais -, gostei de como a autora desenvolveu o assunto. Teve hipnose, regressão, alguns detalhes sobre algumas das vidas passadas da Hannah e o que eu mais gostei: a autora explicou a origem dos vampiros de Night World. Ela realmente embarcou na coisa da reencarnação, almas antigas, voltando beeem no comecinho... Realmente, me prendeu.
Hannah, a personagem principal, me estressou em alguns momentos, mas me peguei defendendo-a várias vezes. Ela foi aquele tipo de personagem que dá razão pro vilão e diz pro mocinho, "Odeio você! Nunca mais quero te ver! Não quero ouvir suas explicações!" e isso me deixou estressada, ainda mais porque eu sabia que ela PRECISAVA entender a situação. Tudo bem que sem essa parte não haveria história, já que seria tudo lindo e blá-blá-blá. E também quantas vezes agimos sem escutar o outro lado porque temos receio que ele possa nos enganar novamente ou só por raiva mesmo? (Foi o que fiquei me dizendo durante essas partes.)
Mesmo tirando isso, faltou algo. Thierry, o vampiro ancião, loiro, lindo, rico e incrivelmente triste não me convenceu. (Será por que né?) Creio que o mais que incomodou foi o fato de ele ser milionário. Tudo bem que depois de viver eras na Terra, deve ser muito difícil não conseguir juntar uma grana, mas isso me lembra demais aquela-história-de-"vampiro"-que-não-deve-ser-nomeada e eu fiquei, "ai, jura? Será que agora ele vai brilhar também?". Há tanta coisa de Night World que foi [mal] usada de lá pra cá que a gente acaba desgostando dos primeiros.
Depois da explicação sobre o surgimento dos vampiros, o ponto alto da história, pra mim, foi a aparição, mesmo que rápida, do Ash. (Aliás, os outros casais dos livros anteriores também dão o ar da graça; até a Poppy, blergh.)
Resumindo: Soulmate é um livro bacana, ainda mais pra quem gosta de vampiros e gostaria de saber como eles surgiram (pelo menos, na concepção da L. J. Smith), mas ainda não é O livro sobre reencarnação/alma-gêmea que eu gostaria de ler.