Morra, amor

Morra, amor Ariana Harwicz




Resenhas - Morra, amor


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Nathy.M 21/01/2023

Loucura, maternidade, solidão
Assim que vi o título e a capa desse livro soube que precisava lê-lo.
O retrato de uma mulher, esposa, mãe, e estrangeira da sua própria vida. Sua mente perdendo a lucidez aos poucos na rotina de uma vida morna e simples de dona de casa.
Esse livro pegou tudo que eu mais temo no mundo e fez isso caber em menos de 200 páginas.
A autora me fisgou demais; NECESSITO ler todas as obras dela.
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Yasmin 21/01/2023

Morra, Amor
É uma leitura bem cansativa e confusa. Esperava um pouco mais na escrita da autora, mas em questão de história ela consegue acertar perfeitamente. São momentos de reflexão quando se descreve um cenário, cenas não concluídas pelos pensamentos da protagonista, o que deixa tudo complicado de entender.
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Opal 15/01/2023

Realista e confuso
Mulheres a beira da loucura, a pressão social em um casamento, e sentimentos que geralmente não são associados à maternidade, mas não deixam de ser verdadeiros.
Quando li esse livro pela primeira vez cometi o erro de achar que era apenas sobre maternidade. Depois de um tempo pra me distanciar da obra e muitas críticas lidas, percebi que é sobre o estado mental dessa mulher, ser mãe apenas mais um de seus muitos problemas.
Vendo um bebê na capa e tendo sido recomendado pra mim como um livro sobre maternidade, acabou diminuindo minha perspectiva ao ponto de eu não conseguir abranger o livro todo e acabei resumindo a dor dessa mulher apenas a maternidade.
Uma mulher nunca deve ser resumida ao seu papel como mãe acima de tudo, essa mulher está sofrendo e sofre o livro inteiro com seus próprios problemas mentais, é claro que eles afetam o filho assim como afetam seu marido, família e amigos.
É um livro sobre dor e solidão, ser mãe pode ser um sofrimento pra essa mulher mas não é daí que vem todos os seus problemas.
A forma como esse livro é planfetado erroneamente pode acabar com muitas leituras futuras assim como arruinou a minha.

Divaguei
Mariana 15/01/2023minha estante
Sim, me "venderam" como uma história que abordava sentimentos sobre a maternidade. Mas o que eu percebi na leitura, que é uma história mais abrangente, tratando sobre depressão. O aspecto da maternidade é mais um sintoma do caos que ela vivia bem antes de o bebê estar alí.




mj4 14/01/2023

Longe de tudo e perto do filho.
Pra mim é muito profundo ler sobre maternidade de uma forma tão crua já que não sou mãe e encontro-me rodeada de relatos românticos e embelezados do que seria carregar um ser vivo dentor de si por 9 meses e dar a vida a ele, e dar SUA vida a ele, pois ele depende de você! Ler sobre a veracidade de uma depressão pós parto em uma mulher que mudou-se para outro país, longe de tudo que conhece, mas perto do filho, aquilo que depende dela, sua responsabilidade, e mesmo que que amor, um peso... me parece muito forte, algo que ainda não entendo, e espero não precisar entender. Ser mãe é cruel, lindo mas cruel.
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yasmim 11/01/2023

livro impecável, toda a história se passa corrida. não há sinais de exclamação ou interrogação, não há parênteses ou travessão para indicar um diálogo, e isso talvez incomode, mas na minha experiência, isso só me fez viciar mais na leitura.

como a autora conseguiu retratar a mais pura realidade dos pensamentos de uma pessoa, como ela tratou a infelicidade da mãe por meio de metáforas e coisas que ela via e convivia, como ela tratou o mesmo assunto o tempo todo, porém com pontos altos e baixos. pq é assim que os seres humanos são, vivem de altos e baixos.

acho que o que mais me pegou foi como a mãe colocou o casamento e a possibilidade de um segundo filho como disfarce para os problemas atuais no relacionamento dela, e em como ela já não gostava mais do seu filho. ela acreditava que uma nova realidade quebraria os problemas presentes, mas sabemos que não é assim que acontece, mas mesmo assim, continuamos fazendo.

evitamos lidar com um problema por medo de sair da zona de conforto, por comodismo, por medo de nossas ações gerarem mais problemas do que os já existentes, na procura de uma solução.

é sobre tudo isso que o livro fala, de forma disfarçada.
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Vitória. 09/01/2023

o livro fala de temas tabus, mas inerente à mulheres cis
O livro é sobre a história de uma mulher que mora no interior da França, e está passando pelo que eu acredito ser uma depressão pós parto, e ela odeia as posições de esposa, mãe e dona de casa, que coincidentemente são os papéis mais comuns impostos a nós mulheres.
E ela não odeia só o papel em si, o que ela tem ou não que fazer pra caber nele, ela odeia também os envolvidos, o que significa que ela odeia o marido e o filho.

A história é curta e nenhum personagem é aprofundado, nós acompanhamos apenas um pequeno período da vida da protagonista que se inicia com a sua derrocada direto ao fundo do poço e finaliza com o que eu acredito ser o começo de uma ascensão e processo de cura.
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Luiza 09/01/2023

Sou mãe, pronto. Eu me arrependo, mas nem posso dizer.
"Quero ir ao banheiro desde que acabou o almoço, mas é impossível fazer qualquer outra coisa além de ser mãe. E dá-lhe choro, chora, chora, chora. Eu vou ficar doida."

O livro nós traz a história de uma mulher mãe, que não vive uma relação agradável ou prazerosa com sua maternidade. Sem "pisar em ovos" ou fantasiar muito; Ela não quer ser mãe. Não gosta de ser mãe. Ponto.
Conflitos internos e familiares, principalmente, com o marido, também estão presentes. De forma crua, nos lembra o quanto a maternidade, - até mesmo as que são desejadas e planejadas; o que não é o caso aqui - pode ser cruel, solitária e cheia de sobrecargas.
Acredito, que esse livro além de corajoso, por expor uma realidade que não é tão incomum quanto parece, é um despertar para muitas questões que provavelmente estão adormecidas no leitor.
Os personagens não possuem nomes e a escrita da autora pode ser muito confusa no começo, mas aos poucos é possível se adaptar.
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Maria11408 08/01/2023

Fui dormir muda, acordei calada
É praticamente uma depressão pós parto, retratado por uma mãe com TDAH e com muita raiva reprimida, o pior é se ver em algumas falas


já marquei o psicólogo
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Gabriella.Anderson 07/01/2023

Morra, amor
Sem romantizar a maternidade o livro é bem intenso. Uma mulher, dona de casa, esposa e mãe. Quantas coisas as mulheres acabam abdicando pela maternidade. Nesse caso, ser mãe foi pesado demais para está mulher. Ela visivelmente não gosta dessa tarefa. Algumas passagens do livro são bem fortes.
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Pam 01/01/2023

"Quando faço sexo comemoro o aniversário de ausentes. Quando me apaixono, agora mesmo, enquanto me sacudo, lanço terra sobre um caixão. Pouco importa de quem. E quando me masturbo profano covas e quando embalo meu bebê digo amém e quando sorrio desligo um respirador artificial."
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Mariana 31/12/2022

Só não é pra mim
A escrita em primeira pessoa tenta passar a confusão que a mulher vive. Sua mente está em frangalhos, então a narrativa altera entre fatos e alucinações... E não apenas em relação ao seu filho, mas em tudo, na relação contra o marido, na relação com vizinhos. Ela passa por mais que depressão pós parto, a impressão que me deu é que ela já não estava bem, e tudo só fez piorar após o nascimento do filho. Doença não tratada só tende a piorar. Não gostei muito, não consegui me envolver no drama dessa forma. Mas tudo ok, vamos pro próximo.
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Paula A. C. 30/12/2022

Este foi um dos livros mais estranhos que já li. A narrativa segue o fluxo de pensamento de uma mulher cuja saúde mental está abalada, o que causa certo desconforto ao leitor. Mas vale a pena conferir.
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Juuh 29/12/2022

Selvagem
Se tem uma palavra que eu poderia utilizar pra descrever esse livro seria selvagem. Aqui vemos a história de uma mãe que não se adapta na vida atual em que se encontra, sendo mãe e dona de casa, abandonando de sua identidade própria e se encaixando em papéis que não lhe cabem.
Vimos seus intensos impulsos animalescos e como simplesmente odeia seu filho e até mesmo seu marido e como muitas vezes encontra algum tipo de refúgio no bosque de sua casa e até mesmo na infidelidade.
Esse livro é escrito em fluxo de pensamento o que pode dificultar bastante a leitura, confesso que me vi perdida muitas vezes nos pensamentos até mesmo muito desconexos da personagem. No mais esse livro fala sobre a perda de identidade, sobre depressão pós parto e a desconstrução da romantização da maternidade.
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