Capitães da Areia

Capitães da Areia Jorge Amado




Resenhas - Capitães da Areia


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Ray.j 26/05/2024

Não consigo juntar as palavras certas para descrever este livro. Foram muitas emoções, eu estive com eles durante seus roubos, seus dramas, seu abandono e durante a partida deles. Essas crianças, que não puderam ser crianças, representaram e ainda representam uma realidade tão triste que é o abandono.
Nunca li nada parecido, apesar da triste realidade da qual muitas pessoas são conscientes ainda é difícil ler sobre, especialmente dessa forma tão íntima. Porém, acompanhar a trajetória dos Capitães da Areia me fez sentir a necessidade de saber mais, me senti parte deles, tomei suas dores e em especial as do personagem Sem-pernas, que foi mais uma dentre muitas crianças incompreendidas e abandonadas pela sociedade.
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Rodrigo 25/05/2024

Capitães de areia
Li, talvez não tenha sido o momento. Não me atraiu, foi uma leitura até difícil de terminar. Talvez no futuro relendo se me despertar vontade tenha algo bom pra falar dessa leitura. Me limito a isso.
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VerAnica37 25/05/2024

QUE LIVRO!
Um dos clássicos que eu nunca havia dado chance e nossa, que arrependimento, que livro maravilhoso! Jorge Amado com sua forma única, descreve tão bem os sentimentos, entendimentos de cada personagem.... eu amei, amei muito
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Manuela222 25/05/2024

"Porque a revolução é uma pátria e uma família"
A literatura de Jorge Amado é conhecida por ser engajadora, quando comecei a ler achei exatamente o contrário. No começo, o livro se arrasta, demora para te encantar, porém, quando lhe encanta, minha nossa.
Jorge consegue representar a vida dos meninos do trapiche de forma nua e crua muito porque morou com eles lá por um tempo para conseguir saber mais de como suas vidas realmente eram.
Rogo para que todos que comecem a ler esse livro para que não o abandonem, o começo é sim um tanto maçante mas vale a pena lê-lo para chegar ao resto do livro.
Uma leitura obrigatória a todos os Brasileiros do mundo.
Obrigada, Amado, por ter me encanto.
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Joana 24/05/2024

Bala, volta seca, sem pernas, Gato, Professor, Pirulito..
?Nunca eles tiveram pai e mãe na vida da rua. E tiveram sempre que cuidar de si mesmos, foram sempre os responsáveis por si. Tinham sido sempre iguais a homens?

??
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Helder Brito 23/05/2024

A dura vida em um trapiche na Bahia...
De fato, nunca imaginei como seria difícil a vida de pessoas mais as margens da sociedade... Jorge Amado elabora de forma simplista cada personagem, a ponto que você chega ao fim e conhece um pouco de cada um.

Mas realmente o que fez mais a diferença foi Dora, sem ela, muita coisa teria tomado outro rumo, um desses rumos, como toda certeza, seria a inércia dos meninos do trapiche. Leitura rápida, e bem recomendada para quem gosta de questões sociais envolvendo principalmente a marginalização de crianças abandonadas.

A mensagem que fica é: A liberdade é como o sol...
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Vanelise.Aloraldo 23/05/2024

Genteeee que livro!
Foi a melhor forma de conhecer a escrita de Jorge Amado - que agora entendo porque é o romancista brasileiro mais traduzido e conhecido no mundo.
Recomendo demais essa leitura que nos transporta para as belezas da Bahia e retrata a realidade cruel e brutal do Brasil, onde vivem crianças e adolescentes que lutam pela sobrevivência, enquanto as classes média e alta reproduzem seu desprezo pela pobreza e sua falsa moralidade cristã.
Este livro foi escrito em 1937 em plena ditadura do Estado Novo e por tocar no assunto da miséria e abandono social, dos abusos dos reformatórios e orfanatos, das lutas pelos direitos, organização dos sindicatos e anseios pela revolução... foi queimado em praça pública e censurado por denunciar as desigualdades que aprofundam o abismo social do país.
A 76a edição que eu li é de 1993, velhinha, comprei por R$ 10,00 no sebo aqui em Poa e valeu muiiiito! Jorge Amado foi, sem exagero, genial ao mostrar com olhar crítico e sensível algumas particularidades do povo brasileiro.
Sandramithy 24/05/2024minha estante
Adorei esse livro!




Beatrys 23/05/2024

Não deixam os pobres viver? Agora tiram os santos dos pobres
"Não deixam nem o Deus dos pobres em paz. Pobre não pode dançar, não pode cantar pra seu Deus, não pode pedir uma graça a seu Deus. Não se contentam de matar os pobres a fome..."

É um clássico sobre a realidade brasileira, que assombra pela crueldade da infância abandonada e negligenciada. Décadas depois, a realidade não é muito diferente. Nem para as crianças desamparadas e o preconceito religioso.

O livro foi publicado em 1937, durante o Estado Novo, diversos exemplares foram queimados pela polícia.
Me encanta como Jorge foi fiel em sua luta, e quando foi deputado pelo PCB de 1946 a 1948, criou a lei que garante a liberdade religiosa no Brasil.
Foi fiel em expor e denunciar a situação das crianças e a violência que sofriam, a perseguição sofrida pelas religiões de matriz africana, que na verdade significa perseguição contra a crença dos pobres, a negação da cultura expressa por esses cultos. O racismo e a luta contra a população pobre como política governamental.
Jorge é exemplo de fidelidade e compromisso, é linda a relação construída com o candomblé!

"Pedro Bala sentiu uma onda dentro de si. Os pobres não tinham nada. O padre José Pedro dizia que os pobres um dia iriam para o reino dos céus, onde Deus seria igual para todos. Mas a razão jovem de Pedro Bala não achava justiça naquilo. No reino do céu seriam iguais. Mas já tinham sido desiguais na terra, a balança pendia sempre para um lado."
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Alan 23/05/2024

Maravilhosa leitura, Jorge amado consegue passar sentimento a cada linha e sempre nos relembra que aquelas crianças que agem como homens, no final são só crianças sem carinho. Muita sensibilidade
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manu13s 23/05/2024

Capitães da Areia
Capitães da Areia, apesar de ter sido escrito em 1937, contém uma escrita simples e temáticas tão atuais que não é difícil imaginar que essa história poderia acontecer na nossa época.

O livro mostra a realidade de um grupo de crianças abandonadas que vivem em Salvador, na Bahia. Sem carinho ou amor de uma família, os Capitães da Areia se juntam e vivem do roubo. A história mostra de maneira sensível como os meninos, que agem como homens, na verdade são apenas crianças que fazem o que precisam para sobreviver.

Eu gostei bastante da história, fiquei muito impactada durante várias partes. Porém, fiquei incomodada com algumas descrições e a normalização do assédio. Apesar de ter sido escrito numa época diferente e ser algo que realmente acontece, ainda acho que esse tema foi retratado da maneira errada.

Mesmo assim eu gostei bastante da história e me apeguei aos personagens. Cada um tinha uma história e paixões diferentes, e foi super interessante ver a forma como eles enxergavam o mundo e se sentiam. E as lições que esse livro traz são algo que podemos trazer até os dias atuais. Por isso, acho que a leitura desse livro é de grande importância e vale a pena dar uma chance.
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Amanda3900 22/05/2024

Incrivel
Esse livro me trouxe tantas emoções diferentes que é difícil escrever essa resenha. Me peguei totalmente envolvida na história dos meninos do trapiche, que nada tinham em comum além da miséria.
Esse livro traz muita emoção na leitura e nos envolve de uma maneira que é impossível ficar alheio as histórias desses personagens incríveis.
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Lívih 22/05/2024

Não sei o que achei sinceramente, é bem pesado as temáticas, por envolver crianças. Acaba sendo interessante e depois de tantos acontecimentos e desastres, desperta a vontade de terminar. Não é meu estilo de leitura, mas aborda fatos interessantes, como meninos pobres abandonados que são extremamente esquecidos pela sociedade e acabam entrando em caminhos errados da vida. Tirando muitas partes (pedofilia, sexualização das crianças e etc) talvez eu gostaria pois conta a parte vivida de muitas crianças por ali e fatos reais. Mas infelizmente há uma romantização ou normalização da escritora em relação a esses fatos, por isso, na minha opinião, não acho um bom livro.
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nileverino 22/05/2024

Revolta a quem não traz revolta
Se conseguisse manter minha escrita atual após quase 90 anos de publicação como Jorge Amado, consideraria minha vida inteira feita. Pedro-Bala é um menino de 13 anos de agora, 2024. É um menino debaixo do viaduto, assolado agora pela mazela do tráfico, não somente do furto; é o espelho de uma geração que se fosse intencional não se repetiria tão perfeitamente. Os capitães da areia evocam sentimento maternal em macho véi, homem grande, menina moça. Faz descer lágrimas de impotência, de empatia e sobretudo injustiça. Se queremos salvar nossas crianças não precisamos olhar tão longe, desejar ser o abraço não dado a Sem-Pernas. Podemos ser as mães-irmãs-companheiras assexuadas do hoje, quando a revolta deixa a garganta seca.
Revolta-me os que leem sem revolta!
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Lucas.Jose 22/05/2024

Perfeito
Esse livro é tão lindo, tão perfeito, tão melodramático, tão atual e me tocou tanto que eu nem consigo me expor em mais palavras. Revolução companheiros
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