A Igreja dos Apóstolos e dos Mártires

A Igreja dos Apóstolos e dos Mártires Daniel-Rops




Resenhas - A Igreja dos Apóstolos e dos Mártires


9 encontrados | exibindo 1 a 9


Luzineide 26/02/2024

Obra fascinante que nos leva a uma profunda exploração da história cristã primitiva e do desenvolvimento da igreja do primeiros séculos.

Extensa exploração da História do Cristianismo.
Daniel Rops nos apresenta uma significativa contribuição e compreensão da história do Cristianismo, documentando e tornando acessível a História da igreja de Cristo ao público em geral.
Leitura valiosíssima
Vale a pena ler
comentários(0)comente



Justinojuh 10/02/2024

Um livro de história perfeito!
A obra tem por finalidade narrar a trajetória da Igreja desde o momento em que Cristo subiu aos céus até o início do século V.
No entanto, o autor nos introduz ao contexto histórico da época de maneira magnífica, destacando as características e os principais personagens de cada período, não apenas da Igreja, mas também do Império Romano, que serve como pano de fundo para toda essa história maravilhosa.
É uma experiência de leitura incrível, com uma linguagem simples e envolvente. Amei!
comentários(0)comente



Luzineide 29/12/2023

Nesta obra magnífica o escritor Daniel Rops aborda os primórdios da igreja de Cristo,ou seja, A igreja dos Apóstolos e dos Mártires-bem como sua trajetória até os tempos da igreja das Revoluções.
Neste primeiro volume, " A igreja dos Apóstolos e dos Mártires", vemos a história de cada um desses grandes homens que doaram suas vidas em prol da obra e do amor à Cristo.
Suas entregas,suas renúncias e, a própria vida para defender o evangelho de Cristo.
Que obra esplêndida!
Leitura para uma vida inteira, haja vista, a quantidade de referências e autores, que assim como os Mártires, dedicaram suas vidas a escrever sobre a trajetória da igreja.

Leiam!!
comentários(0)comente



daniel_ 31/08/2023

Uma história não apenas da Igreja, mas da humanidade
O primeiro livro da coleção da História da Igreja de Cristo trata dos primeiros 4 séculos da Igreja Católica, onde Daniel-Rops nos mostra como ela começa com os Apóstolos, confiando unicamente na palavra de Cristo, espalhando o Evangelho pelas estradas criadas pelo Império. Em seguida, nos mostra os primeiros mártires, herdeiros, obscuros ou ilustres, dos Apóstolos e seus sacrifícios, firmes em seus valores e em seus objetivos, ensinando à terra uma nova concepção de ação política. Após a ação dos apóstolos e dos primeiros mártires, aparecem os Padres da Igreja arquitetando para a história a sociedade humana nascida de Cristo, preparando as bases morais e sociais sobre as quais haviam de repousar a civilização, renovando a concepção do homem e do mundo. A história termina com a vitória da Cruz sobre o Império, período em que a Igreja de Cristo assimilou as suas conquistas, absorveu os elementos válidos do passado e preparou a humanidade para o que viria.

Essas quatro etapas preparam o homem para o dia em que o Império Romano deixasse de existir e a humanidade tivesse que seguir seu caminho, com novos desafios. Ao final do quarto século, a sociedade já se encontrava gangrenada e esclerosada, e já não podia mais encontrar a força de viver. O Império já estava longe dos tempos áureos, dos tempos de Augusto ou da dinastia dos antoninos, sofria crises política e econômica como nunca havia sofrido, as invasões bárbaras eram constantes, mostrando que aquela sociedade precisava morrer para renascer.

O livro cobre diversos buracos deixados pelo nosso sistema educacional, usando como pano de fundo as tramas políticas e da sociedade romana, e como os cristãos foram de perseguidos a figuras centrais do Império até o seu fim. O autor, por exemplo, esmiuça o período inicial do cristianismo, e como São Pedro e São Paulo foram essenciais na divulgação do Evangelho, não só pela Palestina, mas por todo o Mediterrâneo até chegar em Roma, onde foram martirizados. Também detalha a perseguição de Diocleciano, e o papel-chave de Galério, um dos césares, na perseguição aos cristãos. Outro período importante esmiuçado por Rops é a lenta transformação do império, iniciada por Constantino e finalizada por Teodósio, que foi a de levar o cristianismo ao protagonismo.

Todos esses períodos nos são apresentados também através das histórias de monges, bispos e papas... e principalmente dos santos, mostrando também toda a trama ocorrida dentro do cristianismo, como os Concílios regionais ou o Concílio ecumênico de Nicéia, e os enfrentamentos às heresias, como o arianismo, docetismo, gnosticismo, marcionismo e o maniqueísmo, que tanto desafiaram as lideranças da Igreja entre os séculos II e IV... heresias essas que fortaleceram a Igreja e nos revelaram intelectuais de altíssimo calibre, de ambos os lados.
comentários(0)comente



Sídnei 03/10/2020

Fantástico livro que traz luz de como foi a vida dos primeiros cristão e mártires da igreja que deram a própria vida ao invés de se renderem ao poder do estado romano.
comentários(0)comente



Suellen vieira 12/12/2019

Historia da igreja livro 1: A Igreja dos Apóstolos e dos Mártires

Esse livro detalha a historia da igreja do século III até o século IV, em pleno Império Romano. Esse primeiro livro de uma serie de 10 sobre a Historia da Igreja Católica narra as perseguições feitas aos primeiros cristãos, como os cristão desses séculos eram torturados e mortos, porque eles não eram só mortos, eram torturados e mortos de todas formas possíveis e impossíveis, eram mortos sendo engolidos por leões em plena arena, eram fritos em panela, tinham a pela retirada do corpo. O império Romano numa tentativa de barrar o avanço do cristianismo, tentando impedir novas adesões, prendiam, torturava e matava quem praticasse essa religião, mas o tiro saia pela culatra, quanto mais os cristãos eram torturados e mortos, mas pessoas aderiam ao cristianismo e ai fica a pergunta por que as pessoas aderiam a uma religião se quem o fizesse era morto? Pela ideia da salvação, porque Jesus que foi o fundador do cristianismo morreu em uma cruz por amor as pessoas, se eu seguidor de Jesus também morrer por defender aquilo que acredito morreria feliz é por isso que o cristianismo cada vez ganhava mais adepto independente de leis que proibisse ela, ou de pessoas que eram mortos por acreditar no cristianismo. O que mais vemos nessa época é que o cristianismo passou por momentos de grandes perseguições e por momentos de calmaria, dependia de quem assumisse o império Romano, isso claro, desde que o Imperador Constantino decretou através do Edito de Milão a liberdade de Culto, ou seja, quem quisesse ser pagão continuaria pagão, porém quem quisesse ser cristão agora poderia ser.
O que muitas vezes fica na minha cabeça é porque o império romano rejeitou tanto o cristianismo, a ponto de causar tantas mortes? A resposta é que as normas que regem o cristianismo batem de frente com a forma de viver da sociedade romana, Por exemplo, o cristianismo condena a usura, usura era muito comum na sociedade romano, o cristianismo condena um homem que tem varias mulheres, se você casado, você é casado com uma mulher só, os imperadores romanos tinham varias mulher e o exemplo mais forte o cristianismo é uma religião monoteísta, existe apenas um Deus a quem devemos amar já o paganismo é uma religião politeísta, adora vários Deuses, inclusive o próprio imperador é um Deus, segundo o paganismo. Bom, enfim o cristianismo viria a ser torna forte como religião dentro do império Romano apenas no século IV e nessa época já não existia perseguição e mortes aos adeptos dela, o cristianismo viva lado a lado com o paganismo, inclusive tem alguns pagãos que viraram cristãos, exemplo Santo Agostinho que era Maniqueísta e depois virou cristão. Quando o cristianismo se tornou não só a religião oficial do império Romano, como algo realmente forte e cheio de adeptos, esse império passou por algumas alterações, por exemplo, como a desigualdade social em Roma era muito alta, especialmente no fim do seu império, porque no século IV o Império Romano era um império em crise, surgiram as primeiras instituições de caridade, com o objetivo de ajudar os mais necessitados, a escravidão começou a ser combatida, inclusive tinha alguns senhores que tinham escravos que alforriavam eles, alem de imperadores não mais aceitar receber títulos pagas.
Uma coisa que vale lembrar é que mesmo na época em que cristianismo começou a crescer como religião, o paganismo continuou existindo e resistido, culto como o maniqueísmo ou o dualismo não foram esquecidos e abandonados tão cedo, especialmente nos lugares em que o cristianismo não conseguiu alcançar como a África. Temos também como resistência ao cristianismo as heresias que começaram a nascer na época da ascensão e calmaria do cristianismo, porque se de um lado não se morria mais por se ser cristão, por outro lado começaram a surgir questionamentos sobre os fundamentos dessa religião, que deu origem ao que chamamos de heresias, e uma delas foi muito forte e quase conseguiu derrubar o cristianismo, que é o Arianismo, que simplesmente negava a santíssima trindade, porque dizia que Jesus não era Deus, era só humano, Deus não teria como encanar em um humano e a parti do surgimento das Heresias que surgem os Concilio que tem como objetivo estudar os questionamentos, verificando se são ou não questionamentos verdadeiros, se considerados falsos se transformam em heresias e fica proibido ao cristão exegar las como verdadeiras.
Com o passar do tempo o paganismo passou a ser perseguido, assim como um dia o cristianismo foi perseguido porque era inconcebível em um Império pagão que o cristianismo existe, em uma sociedade cristã é inconcebível que o paganismo exista, agora é claro que tudo aconteceu de maneira lenta à culta pagã foi sendo descriminado aos poucos, primeiro foi proibido o sacrifício, depois os imperadores, começaram a rejeitar os títulos pagas, pra finalmente os templos terem sido fechados. O que sabemos é que o cristianismo jogou a sua semente em um império Romano estabilizado como o maior império de sua época e até é o maior império que existiu e o cristianismo começou a frutificar em um Império Romano em decadência, um império em que as duvidas e incertezas sobre o futuro vigoravam nessa sociedade, desce os donos do poder, passando pela elite, chegando nos mais pobres que foram os que mais sofreram com essa decadência e essas pessoas viram no cristianismo uma esperança de um futuro melhor, viram no cristianismo algo em que podiam se segurar e se conforta por isso esse crescimento do cristianismo nesse período.
Outros assuntos ainda abordados nesse livro foram:
• A formação da estrutura do cristianismo, em termos de missa, como eram as primeiras missas e como elas foram se modificando; Como era a hierarquia da igreja e como foram mudando, levando em conta as funções dos bispos, padres, dos leigos... E nessa época que surgi o dogma da Infalibilidade Papal, ou seja, o Papa esta sempre correto porque ele é o maior representante de Deus, ele descende de Pedro, o primeiro papa;
• O Cristianismos nas artes, especialmente na literatura, começaram a surgir os primeiros documentos, nasceram os primeiros doutores da doutrina católica, porque era o seguinte surgia uma heresia, logo depois algum defensor da doutrina católica;
• Os primeiros envolvimentos da Igreja católica com o estado, já existia nessa época imperadores que se envolviam com o Papa, que usam do cristianismo em favor próprio, para lhe ajudar a governar;
• O livro também cita nomes de santos, doutores, de mártires que sofreram para que o cristianismo virasse o que conheçamos hoje.

Para concluir vejo que esse livro tem varias vertentes para ser estudado de forma mais profunda, poderíamos por exemplo, falar sobre as perseguições aos Cris toes, falar sobre a razão pelo qual o império Romano quis tanto impedir o desenvolvimento e crescimento do cristianismo; poderíamos também falar sobre o impacto do cristianismo no império romano, porque claro que houve impacto, o combate ao cristianismo não foi por acaso, o cristianismo dava medo aos imperadores romanos. Ainda poderíamos estudar sobre as heresias e seus combates, sobre a missa, como eram feitas e suas modificações ao longo dos anos e assim estudando mais isso, conhecendo mais aquilo o que vivemos.


comentários(0)comente



Ramon 29/05/2017

Uma viagem ao cristianismo primitivo
Daniel Rops é um consagrado autor e historiador. Nesse livro ele aborda o tempo da igreja primitiva, conta a história das heresias, dos concílios, da relação entre a igreja o e império e o martírio de tantos santos pela fé.
Um livro excelente que irá agregar imenso valor naqueles que estão buscando conhecer as raízes da fé cristã.
Franklin 29/01/2018minha estante
Estou procurando algo sobre a historia da igreja e a origem do cristianismo,nao necessariamente da igreja catolica,e sim um contexto geral da historia,este livro me ajudaria neste caso especifico?




Anderson Lima 30/08/2015

Ecclesia Mater!
Depois de quatro meses de intensa leitura, concluo o primeiro tomo da "História" do grande Daniel-Rops. Já disse alguém que a gente só ama o que conhece, e não se pode conhecer nada sem estudar suas origens, suas raízes. E é impossível estudar essa Igreja primitiva, que ainda quase podia sentir a presença do Mestre, e não ver nela a Igreja Católica, reconhecendo o primado da Igreja de Roma, onde passaram para a glória São Pedro e São Paulo e onde, de forma providencial, se instalou a Cruz que mudaria o mundo. É impossível, ainda hoje, não tomar posse daquele sentimento dos primeiros cristãos diante da Esposa de Cristo e exclamar, com grande afeto: Ecclesia Mater!
comentários(0)comente



Leostuepp 29/03/2010

Precisa ler
O católico que queira conhecer a história de sua Igreja, precisa sem dúvidas ler este livro (que faz parte de uma obra maior em dez volumes).

Já apresentei a resenha do livro "Os 20 Séculos de Caminhada da Igreja" que é um super resumo de tudo o que esta obra apresenta.

A Igreja dos Apóstolos e dos Mártires, nos apresenta os momentos iniciais da Igreja - um curto período podemos ler nos Atos dos Apóstolos - com os Apóstolos que acompanharam Jesus durante sua pregação, o abandonaram em sua condenação e morte, mas que sob a foça do Espírito Santo, saem a pregar esta Boa nova (o Evangelho), primeiramente aos judeus e depois, principalmente com Paulo, aos gentios, chegando até o coração do Mundo - Roma.

É impressionante, emocionante, trágico e muitas vezes chocante os relatos da vida e dos trabalhos destes Apóstolos e, mesmo terrível as narrações da vida e do sofrimento dos mártires durante as primeiras perseguições a que os cristãos tiveram de enfrentar durante a sua caminhada.

É uma leitura dinâmica, às vezes pesada, que nos exige um bom conhecimento bíblico e histórico, para que possamos acompanhar com clareza o narrar dos fatos. Necessário se faz em alguns momentos a consulta aos nossos velhos livros de história da humanidade, principamente de história da antiguidade, de dicionário da língua portuguesa, de latim e bìblico.
Volto a ressaltar o mesmo que apresentei na obra "Os 20 Século de caminhada da Igreja".
O autor Daniel-Rops (pseudônimo literário de Henri Petiot), foi um professor de história e diretor da revista Ecclesia (Paris) e membro da Academia Francesa, apresenta esta história de uma maneira um pouco mais preocupado com o momento histórico dos relatos, mas ao fim veremos que o mesmo sempre terá algum motivo para não tratar com maior ênfase os momentos mais trágicos e principalmente os conluios que os "chefes" sejam locais como universais desta Igreja tiveram que fazer.
comentários(0)comente



9 encontrados | exibindo 1 a 9


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR