O Ateneu

O Ateneu Raul Pompeia
Franco de Rosa




Resenhas - O Ateneu


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Marco Maia 18/09/2024

Pecado da soberba
As frases são lindamente escritas. As palavras conectadas poeticamente. A história é boa. Mas o livro cansa e me enfureceu por causa de umas 20 páginas, durante a metade, nas quais Raul Pompéia confundiu a missão de escritor para públicos com a função de erudito, de professor universitário escrevendo a tese, teórica, específica. O que é arte? Confesso que não esperava isso ali no meio do livro. Foi difícil continuar a leitura e recuperar o prazer
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halley4 13/09/2024

O Ateneu
Tem uma história interessante, cada personagem é bem desenvolvida e é desenvolvida essencialmente pra construção geral do protagonista, assim como o espaço físico e social. Não é um livro que despertou em mim boas emoções, muitos momentos senti repulsa e raiva, principalmente, mas acho que a ideia não era fazer com que eu me apaixonasse pelas personagens, então, tudo certo. É um clássico brasileiro que se destaca, inclusive, pela homossexualidade explícita, um dos primeiros livros brasileiros que expôs esse tipo de relação, acho isso incrível (por pior que tenha terminado qualquer uma delas ?).
Não sei se eu que sou burra mesmo, mas muitos momentos eu me perdia, a escrita é realmente bem cansativa. EXTREMAMENTE descritiva.
Mas em âmbito geral, é um bom livro.

"Saudades verdadeiramente? Puras recordações, saudades talvez, se ponderarmos que o tempo é a ocasião passageira dos fatos, mas sobretudo ? o funeral para sempre das horas."

(CANSEI DOS CLÁSSICOS, PARA COM ISSO ESCOLA ?)
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monihauschild 12/09/2024

Odiei??
Parece que o livro não tem um clímax, que não acontece nada demais?

*leitura obrigatória!
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Elora4 05/09/2024

Gostei, mas foi bem na média. Imaginei que seria bem pior, mas foi um dos clássicos que eu li com mais atenção, consequentemente entendi mais. Gostei dos personagens, me apeguei a eles, tanto ao Sérgio quanto os amigos dele. A história é legal, tem muito conteúdo, foi tudo muito bem escrito e q história é bem feita. Foi uma boa experiência
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@fabio_entre.livros 31/08/2024

Impressionista e impressionante
Ainda mais satisfatório do que ler um livro e se apaixonar por ele na primeira leitura é redescobrir esse mesmo livro depois de tentativas frustradas de enxergar sua grandeza. Tal foi minha experiência com "O Ateneu". Somente agora, na terceira (tecnicamente, segunda) leitura, pude apreciar a obra de Raul Pompeia como ela merece. E que livro espetacular ele se revelou!
A rigor, eu gostei da história na primeira vez que li, no ensino médio; o problema era como essa história é contada. Eu achava Pompeia verborrágico e formal em demasia, desnecessariamente erudito e, em alguns momentos, "inacessível". Agora eu assumo minha imaturidade para lê-lo na época, mas também aponto um outro culpado: Aluísio Azevedo. Quando me aventurei em "O Ateneu", eu havia lido "O cortiço" há pouco tempo, e a diferença entre os dois era gritante: o de Azevedo tem narrativa ágil, cheia de ação, violência e sexo, além de empregar linguagem popular (alguns diriam até popular demais). Em suma, o oposto do de Pompeia com seu rebuscamento linguístico e narração contemplativa. Até tentei fazer uma releitura, anos atrás, mas não fluiu e eu abandonei antes de finalizar dois capítulos.
Agora, tudo mudou: a leitura fluiu como por mágica. A linguagem do autor é de uma elegância ímpar, mas exige tempo e disposição para ser devidamente apreciada. O mesmo vale para os recursos narrativos que ele adota, como a ironia feroz cheia de amargura e as quebras de continuidade para dar vazão às reflexões do narrador-personagem Sérgio, enquanto ele reconstrói suas memórias. O uso que ele faz da sinestesia e da metáfora também é genial na construção do microcosmo da sociedade brasileira a partir do internato.
O maior feito do livro, creio, é que ele consegue se adequar aos dois movimentos em voga na época da publicação (Realismo e Naturalismo) sem se prender a nenhum, indo além e se estabelecendo como um dos poucos casos de Impressionismo em nossa literatura. Demorei para enxergar todos esses méritos, mas já dizia o ditado: antes tarde do que nunca.
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Jheny 29/08/2024

Leitura desafiadora!
??saudades talvez se ponderarmos que o tempo é a ocasião passageira dos fatos, mas sobretudo - o funeral para sempre das horas.?
A obra é desafiadora, a leitura além de densa é lenta para que seja possível a boa compreensão e não se perca no meio da história. A escrita é riquíssima contribui para o vocabulário e capacidade interpretativa.
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lunawhy 25/08/2024

Difícil.
Leitura extremamente complexa! Apesar de ser um clássico realista, não me agrada muito a escrita rudimentar e os detalhes minuciosos que Raul Pompeia traz nessa obra.

A leitura não me prendeu e fiquei até desapontada, pois, esperava mais.
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trizdamiao 20/08/2024

Os pobres do colégio interno
?O Ateneu? infelizmente não prendeu-me tanto, por possuir uma linguagem rudimentar e retratar acontecimentos pouco comuns na realidade atual, ainda assim, trás as vivências das personagens como alunos de um colégio interno no qual percebem-se diversas críticas disfarçadas. Leitura obrigatória para diversas provas, ainda que, pessoalmente, eu recomende para alguém mais maduro.
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Italoae 17/08/2024

Rigor
O mesmo rigor formal despendido pelo autor para conceber sua obra me foi requisitado para conclusão da leitura.

Por vezes, cansativo, o livro aborda a história do personagem principal que passa a estudar em um internato para garotos.

Emergem à superfície algumas passagens incríveis que colocam o livro como um ótimo exemplar da literatura brasileira do século XIX.

É de ler e reler algumas passagens, ora para entender o que está realmente escrito, ora para diminuir o impacto do que foi dito.
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Maria.Cecilia 21/07/2024

Clássico!
O Ateneu é um livro clássico, não precisaria de muitos comentários. Escrito por Raul Pompeia em 1888, retrata o momento social e político que o país enfrentava no final da monarquia. Representa a sociedade com seus problemas e hipocrisias.



Com o estilo impressionista, narrado em primeira pessoa, nos apresenta o menino Sérgio, que vai estudar com 11 anos de idade em um colégio interno, o Ateneu.



O retrato das crises morais, as decepções, a intolerância e decadência é visto de forma subjetiva, muito descritiva.



A leitura não é fluida, o vocabulário é rebuscado, às vezes cansativa, mas importante para conhecer os nossos clássicos da literatura nacional.



Eu sou Cecilia Lorca, professora aposentada e escritora apaixonada!
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Dani 16/07/2024

A obra é ótima. Mas tem muitos altos e baixos. Alguns capítulos são lidos super rápido. Tu devora pq quer saber o próximo passo. Mas há outros capítulos que são maçantes demais.
Nada disso tira a grandeza da obra, a qualidade da escrita. Um clássico, é um clássico. Mas as vezes fica meio chatinho.
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rockingabi 01/07/2024

O ateneu
Assim, clássico e tudo o mais, é interessante dar uma chance pro livro, mas do que adianta se não vou usar o que li nele para algo além de repertório para vestibular?
Moisesmams 18/07/2024minha estante
Talvez o erro seja justamente ler só pra ter repertório pra vestibular ?




farahgabrielf 30/06/2024

Devo dizer que esperava um pouco mais da obra. No começo, principalmente no primeiro capítulo, Raul enfeita em excesso o texto, adorna demasiadamente suas descrições. A partir do capítulo 4 a leitura da obra fica bem mais leve. Todavia, do capítulo 6 em diante surge, recorrentemente, o questionamento: para onde ele quer ir com o texto? por que inseriu esses personagens ou se aprofundou em passagens aparentemente aleatórias? No final entende-se a obra como um grande relato de recordações vividas por Sérgio no Ateneu. É um ótimo livro para expandir o vocabulário.
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Joaquim 17/06/2024

Caramba, pensei que eu nunca passaria pelo suplício de terminar este livro.

Não me agradou em absolutamente NADA, foi uma agonia sem fim.

Muitas descrições desnecessárias, sucessão de fatos mal encaixados, chatíssimo.

Sempre me dei bem com clássicos, mas O Ateneu com certeza foi a minha pior escolha de leitura deste ano.
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Clio0 15/06/2024

O Ateneu é a história de um trauma descrito pelas mãos de quem o viveu e diferente da literatura atual, em que escritores simulam um livro de terapia com ficção, não há preparos para tornar essa uma leitura dinâmica e envolvente.

A atmosfera acolhedora primeiramente apresentada da casa materna é bruscamente trocada para o ambiente árido do internato, o "ateneu", onde o protagonista passa a maior parte de sua adolescência. Não sendo alguém descrito como particularmente atlético, inteligente ou mesmo popular, restou ao autor a posição inferior que numa época em que agressões eram vistas como métodos de ensino naturais ou instituicionais, o relegava a miséria.

Como muitos que revivem memórias violentas, Pompéia reproduz meticulosamente certos detalhes, como se a floração do quotidiano pudesse banalizar os incidentes. São portas abertas, livros fechados, cabelos escovados e outros artíficios recorrentes no texto que tem uma ótima estrutura em termos mais técnicos.

Aqueles mais interessados no sensacionalismo barato das alusões de homossexualidade e castigos corpóreos vão ficar decepcionados. Essa é sobretudo uma obra circunspecta.
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