Resenhas - O Último Chefão

Sandro 01/04/2023

Saga emocionante dos últimos mafiosos ítalo-americanos que viveram nos Estados Unidos e sua influência em Hollywood e Las Vegas. O chefão é Domenico Clericuzio, homem determinado a assegurar o futuro de sua família numa era de apostas legalizadas, investimentos no cinema e a constante ameaça dos informantes do governo. O velho Clericuzio está bem perto de alcançar seu objetivo quando um segredo do passado ameaça seus planos e provoca uma guerra entre dois primos de sangue. Os bastidores do crime organizado estão muito bem retratados por Mario Puzo neste livro que evidencia uma pesquisa cuidadosa sobre a Máfia, Las Vegas e Hollywood.
Não podemos querer comparar com a saga dos Corleones, mas mesmo assim belo retrato da máfia feito por Mario Puzo, numa leitura gostosa e fluente. Para quem é fã do gênero, altamente recomendado

Jean.Guimaraes 21/01/2022

Leitura muitas vezes bem cansativa, mas ao mesmo tempo empolgante sobre a máfia ítalo-americana. Interessante ver como a narrativa vai se desenvolvendo. Do meio para a frente vai embora.

elisarss 30/05/2021

O Último Chefão.
Não sei exatamente como descrever este livro. Foi uma mistura de amor e ódio com os personagens e o final do livro compensou todo o resto.

A leitura foi bem tranquila, apesar de algumas partes desnecessárias que tornaram o livro um pouquinho cansativo. Apesar disso, gostei bastante.

Clara T 20/03/2021

Mais um pouco da Máfia
Apesar de todas as críticas sobre a violência destas histórias eu optei por conhecer.
E não foi tão difícil ler sem precisar ver todo o sangue.
O Poderoso Chefão é uma história emblemática, eternizada na versão cinematográfica. Mas O Último Chefão foi escrito depois com a mesma temática mas NÃO É uma continuação.
E eu comprei achando que era, já que tem mais de um filme, acreditei que a história estava dividida em mais de um livro.
O que não quer dizer que o livro é ruim.
A família Clericuzio acaba de sair de uma grande disputa com os Santadio. E para evitar novas disputas, Pippi De Lena assume o controle do Oeste passando a atuar em Las Vegas. Mas o destino de Cross De Lena e Dante Clericuzio está aberto. Bebês que hoje dividem o carrinho, no futuro podem ter que dividir o controle da Máfia.
Está história é menos estruturada cronologicamente. E tem uma grande passagem de tempo entre o início, com o batizado de Cross e Dante e os momentos em que os jovens passam a fazer parte dos assuntos da família.
E então temos Claudia, que foi criada longe da família, se torna escritora/roteirista em Hollywood mas está sempre procurando por Cross e pedindo a sua ajuda.
E novamente, na história é escrita a preparação dos personagens para a sucessão na Máfia Italiana em Nova Iorque, que controla principalmente o mercado de Drogas e Jogos Ilegais, além de muitas atividades legalizadas.
Fiquei frustrada pelas expectativas que criei mas considero uma boa história. Seria inovador se já não tivesse publicado O Poderoso Chefão.

aally_souza 08/12/2020

"O que o don não podia prever eram as sementes do mal em mentes humanas ainda não formadas"
O último chefão se passa na década de 1990, principalmente em Quogue, Hollywood e Las Vegas, focando na família Clericuzio e em Pippi e Cross De Lena, além da rivalidade de Dante - neto de don Clericuzio - e seu primo Cross - filho de Pippi.
O livro, que segue a mesma linha de O poderoso chefão, foi uma leitura satisfatória.

Tuyl 24/07/2020

Apesar de ser de leitura fácil e com boa fluidez, o livro deixou a desejar, tanto pelo enredo como pela fórmula, semelhante ao O Poderoso Chefão, este bem melhor.

RogerBoy 08/07/2020

Decepção!
Após ter lido o Poderoso Chefão e O Siciliano, ambos excelentes, tinha a esperança de encontrar outra história intrigante e bem elaborada. Esse livro foi uma grande frustração. Leitura extremamente cansativa e história fraca. A máfia é apenas um leve pano de fundo, em uma história novelesca recheada de devassidão inútil. Não recomendo.

Raquel 19/01/2017

Legal, mas cansativo
O livro possui uma drama interessante, mas o autor dá muitas voltas (fala de histórias que não influenciam em nada), o que acaba tornando a leitura cansativa.
Vale a pena se não tiver nada melhor pra ler.

Rub.88 06/06/2016

Confirmação ou Comunhão?
O Romance de 1996 traça paralelos entre o crime organizado e a indústria cinematográfica. Xanadu Hotel e LoddStone Studios, respectivamente Máfia Siciliana e Gananciosos Produtores de Filmes, são as instituições de poder, manifesto e oculto, da estória.
Gírias são criadas dentro desses mundos para estabelecer padrões de comportamento, de atitudes a serem tomadas e pra a classificação dos indivíduos na pirâmide hierárquica de importância na corporação. Ambientes onde o trafico de influencia e o jogo sujo de interesses camuflados é tratado com naturalidade, como uma pratica comum.
Toda promiscuidade de Hollywood, aonde todos vão para cama com todos, na escalada da fama e da riqueza. O código da Família sendo mantido com derramamento de sangue, apesar das consequências perigosas. Essas são as linhas gerais do enredo.
O entrelaçamento entre os dois cenários não funcionam bem, parecem falsos. Isolados, são pintados de forma crível, mas os pontos de contatos são forçados. O sentimentalismo destrói todo o credito da obra. A tensa vida criminosa ou existência dissoluta dos integrantes da sétima arte, me pareceu, não afetar de forma nenhuma o estado psicológico dos personagens do livro.

Maísa Andreoli 22/12/2015

"O Último Chefão" narra a história da última grande família criminosa dos Estados Unidos, liderada por Domenico Clericuzio. A fim de garantir o futuro de sua família na legitimidade, Don Clericuzio investiu no jogo legalizado em Las Vegas. Seu grande desejo era proteger sua parentela para que, no futuro, não fosse mais necessário o cometimento de crimes, e sua prole pudesse fazer parte da sociedade americana sem empecilhos.

Através de investimentos em Hollywood e hotéis em Las Vegas, o sonho do velho Don estava prestes a se tornar realidade. Contudo, um segredo de seu passado pode colocar tudo a perder. O autor apresenta temas como vingança, jogos e o funcionamento da indústria do cinema em Hollywood. Puzo, mais uma vez, nos mostra o universo da máfia de forma magistral.

Há dois pontos importantes que devem ser ressaltados. Em primeiro lugar, a obra não deve ser lida de forma a ser comparada com "O Poderoso Chefão", mesmo este sendo um grande clássico. "O Último Chefão" é bem diferente, e tão bem escrito e desenvolvido quando a obra que nos apresentou a família Corleone. Em segundo lugar, apesar de não possuir tanta fama quanto as adaptações de "O Poderoso Chefão", o livro "O Último Chefão" também recebeu uma adaptação. A minissérie de 1997 conta com as atuações de Danny Aiello, Bruno Campos, Burt Young, Christopher Meloni, Cliff De Young, Daryl Hannah, David Marciano, Jason Gedrick, Joe Mantegna, K.D. Lang, Kirstie Alley, Penelope Ann Miller, Robert Wuhl, Rory Cochrane, Seymour Cassel.

site: http://pequenomundodoslivros.blogspot.com.br/2015/12/dica-de-leitura-o-ultimo-chefao-mario.html

Luiza.Thereza 07/10/2015

O Último Chefão
Família da vez é a Clericuzio, e logo no início da história, don Domenico Clericuzio anuncia, em uma reunião à portas fechadas com os dons de outras Famílias, que o futuro dos Claricuzio avança em direção às apostas legalizadas e investimentos governamentais. Essa revelação acontece durante o batizado dos netos do dom Clericuzio, e desde esse dia, dizem que Dante Clericuzio e Croccifixo De Lena são inimigos declarados.

Confesso que, primeiramente, achei que a história daria voltas e mais voltas antes do enredo principal se desenrolar. No entanto, percebi que todas essas “voltas” fazem mesmo parte da trama, pois explora a personalidade dos personagens envolvidos, seus passados, pensamentos, a relação que eles possuem com os Clericuzio (direta ou indiretamente), a maneira com que um personagem lida com o outro e etc. Acaba que esses parágrafos aparentemente sem sentido tornam o livro ainda mais legal de se ler.

site: http://www.oslivrosdebela.com/2014/04/o-ultimo-chefao-mario-puzo.html

HARRY BOSCH 17/12/2014

Chefão
Realmente a obra que marcou o autor foi "O poderoso Chefão",mas o último chefão também é uma obra muito bem elaborada,na qual aborda temas interessantes,como os jogos em Las Vegas,o mundo do cinema em Wollyood e como não podia faltar,as tradições da Mafia Italiana.
Este é para matar a saudade de Dom Corleone....

Eddington 25/11/2014

Faltariam palavras para definir o quanto gostei deste livro
Livro inacreditável, apenas isso. O li logo em seguida ao O Poderoso Chefão e, no início, me pareceu confuso por apresentar vários personagens logo de cara e com pouco detalhamento. Contudo, com o passar das páginas vai se aprofundando cada vez mais em cada uma das peças que fazem parte desta trama, tornando o livro digno de uma qualidade altíssima.

Porém, este livro pode ser "complicado" para algumas pessoas que leram ou viram o filme O Poderoso Chefão ao tentar comparar as histórias. Não se trata de um livro que retrata tão bem a máfia, mas em compensação escancara muito bem os bastidores de Hollywood e Las Vegas, incorporando uma amplitude à história. Na minha opinião, vale a pena cada linha de leitura desta obra.

Leonardo787 08/03/2014

Mafia com brinde
Acredito que ter muito Hollywood no livro foi o que desagradou muita gente. A parte da mafiosa do livro é excelente, como o foi em Poderoso Chefão, mas agora vem com brinde...Hollywood.
É bem escrito, então até dá para relevar e terminar o livro.

Não ganhou 5 estrelas pelo "brinde" mesmo.

luisfwermann 04/10/2013

O Último Chefão
Admito que apesar de ver muitas pessoas reclamando que esse livro não era nem metade da obra prima - O Poderoso Chefão - de Mario Puzo acho que ele, sim, possuí seus méritos, mas também possuí seus erros.

Em algumas partes a enrolação é bem puxada, disso não gosto muito nos livros, parece que só quer fazer durá-los mais, mas tudo bem, aqui não foi problema. A estória em si também não é nada ruim, na verdade, é ate gratificante, só acho que Puzo saiu totalmente da Máfia em si, aqui tudo se passa praticamente na indústria cinematográfica de Hollywood e nos cassinos de Las Vegas.

O pior defeito, senão o único, do livro é a falta de jogo de poderes entre Dons, que aqui é inexistente a não ser por uma antiga história contada de geração por geração na família. Acredito também que a escolha do personagem principal foi meio errada e demorada a ser aceitada por mim, Cross de Lena não possui nem um terço do carisma de Michael Corleone e muito menos ainda de Vito, mas cumpre seu papel de certa forma.

Gostei de ler o livro e quando achei que o final iria me decepcionar me surgem os últimos três parágrafos que são quase que totalmente recompensadores por ter lido a obra.