O Segredo das Larvas

O Segredo das Larvas Stefano Volp




Resenhas - O segredo das larvas


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Bia 13/12/2020

O poder da mudança (e maturidade)
Esse livro foi um grande desafio pra mim. Foi a primeira vez que li uma distopia nacional. Além disso, para uma garota branca, ler as dores de pessoas negras tão expostas e verdadeiras nunca é fácil. É sempre um tapa na cara atrás do outro pra ver se a gente acorda pros nossos privilégios. Mas, ao mesmo tempo, como mulher, ver muitas das minhas dores refletidas em personagens tão marcantes é uma sensação única de compreensão. A única crítica que faço é quanto às decisões da protagonista, que muitas vezes parecem desconexas e não seguem os valores que ela mesma alegava ter. Mas, apesar disso, sigo ansiosa para os próximos volumes e as novas histórias que vem por aí.
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iammoremylrds 26/06/2022

uma leitura eletrizante, única, uma ótima obra distópica, trazendo a tona assuntos importantíssimos como racismo, desigualdade social e objetificação do corpo da mulher, ainda mais da mulher negra
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Giulia 25/09/2020

Um livro que tinha absolutamente TUDO para dar certo
A impressão que eu tive ao ler O segredo das larvas é de que é um livro que tinha absolutamente TUDO para dar certo. A premissa da história é incrível, e a promessa de (finalmente) ter uma distopia que trate de questões raciais era tudo o que estava faltando. (Afinal, a gente lê o tempo inteiro histórias onde se acentua a relação de raça e desigualdade social, utilizando-se dessas marcações nos personagens, mas sem jamais explicar ou abordar essas nuances no texto). E, de fato, no início da história, é exatamente por esse caminho que o Volp começa a tratar do assunto.

Freya, a protagonista, possui o tom de pele mais claro que as pessoas na colônia onde ela vive e isso fez com que a vivência particular dela fosse distinta das outras pessoas da sua região. A questão é que, para mim, houve uma tentativa de abordar muitos problemas sociais ao mesmo tempo na mesma história e pouco tempo para desenvolvê-los.

E aí é que começam os problemas, na minha concepção. Nos deparamos com personagens bastante contraditórios e resoluções rápidas demais dos problemas apresentados que deixam o leitor confuso e com certo pé atrás com o desenvolvimento do enredo e dos personagens. Sobretudo, o que mais me incomodou na leitura foi a maneira tanto como as questões de misoginia foram tratadas, bem como a abordagem de personagens LGBTQIA+ ao longo da narrativa.

No primeiro caso, achei as cenas que abordam violência de gênero um tanto quanto agressivas e fiquei me questionando da real necessidade das mesmas. Tenho para mim que existem formas mais eficientes de mostrar um problema de tal magnitude acontecendo sem precisar mostrar tais abordagens violentas dessa maneira.

No segundo, como pessoal bissexual, me senti bastante incomodada com a maneira como a principal personagem LGBTQIA+ foi construída ao longo da narrativa. Não conseguimos chegar a uma conclusão clara se trata-se de uma personagem homo ou bi, o que não seria exatamente um problema se a personagem também estivesse confusa a respeito da própria sexualidade. Entretanto, nos é apresentada uma pessoa supostamente segura e consciente das suas atrações enquanto a própria narrativa contradiz essa verdade.

Para além disso, também me incomodou bastante a dúvida recorrente das personagens sobre se um certo personagem seria gay sendo que não houve qualquer motivo para gerar essa dúvida? E tratando-se de um livro narrado em primeira pessoa onde tais questões poderiam estar passando pela ótica da protagonista, entendo que poderia se tratar de opiniões avessas e preconceituosas da própria. Se foi esse o caso, entretanto, não ficou claro para mim.

Ademais, a discussão de classe é interessante. Não fosse a sensação de estar diante de discussões que foram desenvolvidas de maneira um pouco rasa, talvez eu fosse capaz de apreciar um pouco mais o livro.

O autor é um bom narrador, apesar de tudo. A escrita dele nos envolve e só não o faz melhor por conta do desenvolvimento das personagens. Deixa-me triste dar uma avaliação tão baixa para a história, principalmente porque a sinopse me conquistou e porque eu tenho a impressão de que o autor é sim capaz de desenvolver o plot com maior desenvoltura. Talvez um tempo a mais de distanciamento antes de sentar para a reescrita da história teria permitido uma narrativa mais fechadinha e bem estruturada.

Torço para a carreira e desenvolvimento do autor em seu trabalho. A estrelinha dessa história está doida pra brilhar.
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Edkarl 02/04/2022

Escrita maravilhosa, porém me lembrou muito outra história
Li bem rápido, gostei muito da leitura, ser produto nacional é incrível pois reconhecemos muitas referências brasileiras, até na escolha dos termos fictícios. O final é incrível. Porém, em muitos momentos, me lembrei do conto da aia, o que não é ruim, mas não sei, parecia que já tinha lido aquelas frases. Mas gostei muito.
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KelenDZ 13/05/2022

Distopia nacional
Até a metade do livro, achei a história um pouco arrastada; porém, depois a história começou a se desenrolar melhor, e a vontade de saber como a história de Freya ia se desenrolar era grande.
Ao final descobri que o livro tem sequência, e estou só à espera.
A história me lembrou um pouquinho de Jogos Vorazes em alguns aspectos.
Recomendo muito a leitura!
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Franciele283 23/09/2020

Perdeu a potência no trajeto
O início do livro prometia uma baita história, o que não deixou de ser dada, porém ficou insossa demais. O que quero é que sim, tem seu valor, mas todos os pontos abordados ficaram meio sem brilho, pois com o desenrolar tudo ficou ou forçado, ou sem emoção envolvente.
Parabenizo o autor, realmente fala bem de problemáticas brasileiras e mundiais, só que a Freya, muito semelhante a Katniss, foi deixando sua força pouco.

E sim, parece com Jogos Vorazes kkkkkkkkkkkkk
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Leticia2513 30/12/2020

Um livro muito bom, com temas bem atuais imbutidos na trama, com muita ação e mistérios que ainda aguardo respostas no livro 2. Esse foi o último livro que li no clube do livro Pamdle, então foi uma experiência muito boa!

Siga @hora_book
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@anypaganbook 21/09/2020

Melhor distopia nacional
"O Segredo das Larvas" é uma distopia que, apesar dos protagonistas serem jovens, as temáticas abordadas estão longe de serem consideradas questões comuns ao gênero jovem adulto.

Freya foi ensinada da maneira mais bruta possível a não se curvar diante da Metrópole, local onde vive a elite, enquanto as demais vilas foram abandonadas à miséria e à morte. Contudo, a garota percebe que para mudar a situação de seu povo não basta atacar por fora, mas sim, derrubar seus algozes de maneira intrínseca.

O autor aborda muito bem o racismo, o colorismo, o tráfico sexual, a objetificação e as demais mazelas que assolam a nossa real sociedade. Por isso, este livro é por si próprio uma grande crítica à falta de humanidade dos humanos (ironia).

A narrativa é fluida e faz parte de uma trilogia nacional e independente, que deixa o leitor com a necessidade de saber o que vai acontecer nos próximos livros. Provavelmente foi a melhor ficção especulativa nacional que já li.

Além disso, Volp possui um projeto (Clube da Caixa Preta) para revitalizar obras antigas de autores negros que foram deixados à margem da memória nacional. É um projeto muito interessante, então convido vocês a conhecerem mais a respeito dessa ideia.
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Jamily 18/09/2020

AAAAAAAAA
Eu amei muito esse livro!!!!
O autor criou um universo único e extremamente envolvente, com uma protagonista forte porém real, com suas inseguranças e medos. Ele trata de assuntos SUPER importantes na nossa sociedade e trata de maneira vivíssima que dá vontade de entrar no livro e botar as coisas no lugar.
É um livro INCRÍVEL e que te prende desde o primeiro capítulo!!!
Recomendo muito
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Amanda 18/09/2020

Estou apaixonada
Se você gosta de distopias e assim como eu, é completamente apaixonado por Jogos Vorazes, precisa conhecer essa obra perfeita do @eu.volp
Eu ñ tenho nem palavras pra descrever o quanto esse livro me tocou e mal posso esperar pela continuação.
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Ana 16/09/2020

Distopia nacional maravilhosa!
Eu amei essa leitura, gostei da narrativa, a historia te prende desde de o inicio. Eu amo ver mulheres fortes protagonizando revoluções. A historia tem os seus clichês, como a menina de 17 anos que é recrutada para capital para algo determinado rs. Mas fora isso, a historia tem sim sua originalidade, trazendo como tema central o racismo e a desigualdade. O que eu senti falta, foi a profundidade em alguns assuntos, algumas coisas poderiam ter sido mais exploradas. Mas é o primeiro livro, talvez em sua continuação teremos mais detalhes sobre esse universo. No mais, recomendo demais esse livro, por favor, leiam!
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Sanny 13/09/2020

AMEI
MDS do céu, que livro brasileiro incrível. Estou apaixonada. EU DEVOREI ESSE LIVRO O MÁXIMO QUE PUDE AAAAAA, QUERO CONTINUAÇÃO.
Bigu 13/09/2020minha estante
Pq é tão bom???


Sanny 13/09/2020minha estante
O livro é uma distopia e se passa no Brasil. Resumindo todo o rolê, o livro funcionou pra mim pq ele é cheio de reviravoltas, a personagem se coloca em situações que a gente não sabe como que ela vai sair viva, mais sai. Fora que ele é tão delicado e fala de um assunto tão sensível. Se você olhar meus livros lidos vai ver quase nenhum brasileiro, e esse me atraiu. Tem seus defeitos, não nego, mas o livro é muito bom. Aaaa, a defesa dele é contra o racismo.


Bigu 13/09/2020minha estante
Ok! Obgggg




Dani | @leitorahemcrise 24/10/2020

Distopia nacional que disseca e expõe todos os preconceitos e problemas da nossa sociedade
AVISOS: Antes de ler esta resenha ou a obra, esteja ciente que ambos contém diversos gatilhos de exploração sexual, escravização, racismo, estupro, violência extrema, automutilação, violência contra a mulher, LGBTQfobia.

"Se os mais pobres crescem sem oportunidades de acesso às zonas onde há melhores escolas, como é que se espera que eles ascendam?"

Metrópole. Colônias. Segregação. Pretos trabalhando para brancos ricos.

O Segredo das Larvas é uma distopia nacional que conta a história de um Brasil do futuro, após um grande incidente chamado Breu, em que um apagão de muitos dias quebrou a economia mundial e obrigou o país a se reorganizar.

É nesse cenário que Volp disseca e expõe a nossa realidade brasileira com maestria, através de uma sociedade pautada pela segregação, em especial a racial. Em sua construção de mundo muito bem feita, o Brasil divide-se em Colônias - reservadas para pessoas de pele preta - e Metrópole - a esperança de um lugar melhor habitado por maioria de pessoas brancas.

Todos os anos, um programa escolhe garotas negras jovens para passar a maior parte de suas vidas na Metrópole, prometendo uma vida melhor para elas e para suas famílias que permanecem nas Colônias sendo auxiliadas. Parece incrível na teoria, mas na prática essas jovens embarcam em um programa de apagamento de suas identidades e de suas peles para se tornarem nada além de acessórios e escravizadas pelos homens brancos. E Freya, nossa protagonista, sabe disso melhor do que ninguém.

Tendo a mãe como a única mulher que retornou para uma Colônia com vida após passar um tempo na Metrópole, ela é conhecida por todos como Filha da Marcada e cresceu treinada para fugir caso seja convocada para o programa que quase matou sua mãe. No entanto, é quando ela fica de frente para uma tragédia que Freya tem que decidir: ela irá lutar contra o sistema opressor em que vive ou continuará a se esconder?

Volp aborda temas importantíssimos nesse livro e com total domínio de diversos assuntos como opressão e racismo, o falho sistema de meritocracia, a sexualização de pessoas pretas, entre outros. Com isso, ele coloca todos os leitores para refletir sobre preconceitos que moldam a nossa sociedade e se perpetuam, especialmente dentro de nossa política, lembrando extremamente às últimas eleições e a onda fascista que atravessa, novamente, o mundo e o Brasil em 2020.

O ritmo do livro nos seduz e quase nos obriga a continuar lendo, sem conseguir parar, porém do meio para o final isso diminui, o que me pegou um pouco. Além disso, a protagonista não conseguiu me cativar e me convencer de suas atitudes, talvez por conta da rapidez dos acontecimentos e de muitas cenas que poderiam ter sido prolongadas. Os relacionamentos amorosos que tiveram também não foram vistos por mim como necessários ou convincentes. E, em alguns momentos, a abordagem LGBT e da mulher soaram um pouco desnecessárias, porém decidi encarar como elementos da própria sociedade opressora criada pelo autor.

Entretanto, NADA disso me fez duvidar de que PRECISO ler a continuação desse livro. Ver essa roupagem e essa literatura distópica nacional me deu esperança como escritora e deu ao Volp uma nova fã por aqui! Mal posso esperar para o segundo livro. Que mais autores pretes ganhem o destaque de Stêfano Volp e brilhem

site: www.instagram.com/autoradanielabraga
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Lizandra.Mirelle 29/03/2022

Pelo o livro se tratar de uma Distopia não conseguir me conectar com a história. Meio que fiquei voando na leitura o tempo inteiro e algumas partes achava que estava no mundo de jogos vorazes misturado com mazer runner....
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