Apropriação cultural

Apropriação cultural Rodney William




Resenhas - Apropriação cultural


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Rafael.Cheachire 29/03/2024

Como o próprio autor frisa várias vezes, a maior questão não esta no pode ou não pode usar, e sim no entendimento do significado que os elementos culturais têm para os grupos minoritários. Significado esse de pertencimento, luta , resistência, religioso e outros.
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LisboaPB 10/02/2024

É um livro essencial para se entender seu conceito. Apesar disto, há algumas perspectivas quanto ao capitalismo que não me convencem já quem perpetua o racismo em todos os meios sociais são as próprias pessoas.
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BeatrizFonseca1 07/02/2024

As religiões africanas sofrem por um processo chamado de demonização, o racismo opera no meio social , de diversas maneiras as pessoas associam quem pratica a capoeira a bandidos, que precisam fugir da policia ,a culinária africana está associada a vários elementos da religião e da cultura , na obra O cruz e o Cozido do antropólogo Levi- defende que alimentos são simbolismos que estão associados a cultura, na verdade estão impregnados de cultura , houve a tentativa de desvincular o acaraje,das religiões africanas, as comidas brasileiras tem mais influência negra e indígena que europeia , existem professores, que insistem em não seguir a diretriz 10.639 e não explicam os conteúdos de origem africana, focando apenas na escravidão, algumas igrejas redefiniram o acarajé ao nome de bolinho de Jesus, isso mostra a descriminação religiosa e o racismo, na umbanda houveram os processos de sincretismo e fusão religioso porque os negros não podiam exercer sua fé, na época da escravidão e relacionam os orixás, com os santos católicos , algumas igrejas neopentecostais, tem usado de alguns elementos da religião judaica ,isso também é sincretismo , está havendo a mercantilização da fé cristã, que não está de acordo com dogmas de amor e justiça da religião cristã.

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Sel 05/06/2023

Letramento racial
Entre os livros da coleção Feminismos Plurais, este é o de linguagem mais acessível dos quais já li até agora. Conteúdo muito esclarecedor. Adorei!
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AurAlio.Nestor 29/05/2023

Quem pode e quem não pode?
A apropriação cultural ainda muito "polêmica" em um país apresentado como "exemplo da democracia racial".

O autor começa com uma explicação extensa sobre alguns conceitos para depois focar no assunto principal.

Os exemplos mostrados ao longo das discussões são essenciais para compreender melhor algo que é tão banalizado e encarado como "mimimi" por aqueles que utilizam símbolos de resistência como simples adereços.
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Lucas 01/04/2023

Não cometeremos os mesmo erros do passado!
É um assunto complexo de entender, porém super importante. Não podemos perpetuar estruturas racista e colonizados nas nossas mentes e consequentemente em nosso país. Não é sobre pessoas brancas não poderem fazer samba, ou lutarem capoeira, ou praticarem o candomblé é sobre entender a história por trás dessas praticas e sempre lembrar da história de resistência. História é tudo na vida!
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Bina 05/03/2023

Precisamos falar mais sobre este tema!
O pouco que eu sabia sobre apropriação cultural foi transformado após a leitura desta obra. A coleção, ao qual este livro pertence, foi idealizada pela Djamila Ribeiro, e tem como característica linguagem clara e objetiva, tratando de assuntos importantíssimos para a sociedade de forma acessível ao grande público.
O autor conseguiu cumprir com o objetivo de elucidar e expor exemplos concretos de apropriação cultural.
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Samira_santos 12/01/2023

WILLIAM, R.
É um livro extremamente necessário e muito didático, sim, didático. O autor destrincha de maneira muito clara e pertinente os aspectos da apropriação cultural. As explicações são repetidas, refeitas e reforçadas ao ponto de ser impossível que o leitor não extraia algo desta leitura.
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Rafa 11/01/2023

Apropriação cultural-Rodney William
Como próxima Leitura da série "Feminismos plurais", escolhi o livro "Apropriação Cultural", escrito por Rodney William.
O livro vai tratar sobre os principais casos de apropriação que ocorrem, como brancos de turbante, "bolinho de Jesus", "Capoeira gospel" e afins, sempre demonstrando como não poderia haver o processo de apropriação de forma "reversa". Isso, pois historicamente a cultura de negros e povos originários foi criminalizada, estigmatizada e, agora, passa a ser apropriada pela branquitude como forma de "moda" etc.
A conclusão que se chega é a de que a apropriação cultural é mais uma face do racismo, não podendo ser, portanto, entendido como fútil ou desimportante.
Assim, no processo de apropriação, esvazia-se os símbolos de sentido, atribuindo à eles nova roupagem ou nomenclatura, o que é racista partindo-se do pressuposto de que acarajé seria ruim, mas "bolinho de jesus" é aceitável.
Gostei muito do livro e recomendo a leitura para todos que não entendem o tema ou acham que seja algo como exagero ou implicância.
"Não por acaso pessoas brancas, "de esquerda" querem se "descolar" de seu papel histórico de opressor por meio da apropriação estética de elementos tradicionais dos oprimidos, inventando para si uma nova "identidade" (provavelmente para lidarem com a "culpa" que vem com os privilégios)".
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Vanessa 04/11/2022

Muito instrutivo
Os livros da coleção Feminismos Plurais são de fácil acesso, tanto na escrita quanto no preço. São de uma riqueza de conhecimentos e pra mim valeram muito o conhecimento. É um tema muito comentando que nos levam a certa dúvida muitas vezes devido ao uso inapropriado, entender esse processo histórico e a construção do tema foi de grande valia.
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Fernanda 26/10/2022

Apropriação Cultural
O tema é bastante complexo e considerando a forma da escrita, que basicamente é de artigo acadêmico, se torna um pouquinho mais difícil. Contudo, não impede o entendimento.
Em muitos momentos, no alto da arrogância do meu privilégio da branquitude, me peguei instintivamente negando e confrontando a questão da apropriação cultural e com isso cheguei à conclusão que temos muito o que estudar, entender e evoluir pessoalmente e como sociedade, até o ponto em que não se precisará escrever um livro para explicar aos privilegiados, o motivo de seus privilégios.
Vale cada minuto da leitura.
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marquessjuh 23/10/2022

O escamotear de culturas
É um livro que abre nossos olhos para o uso indevido de itens pertencentes às culturas dos povos vistos como "minorias" pela sociedade branca patriarcal (minha militância pulsa!).
Mostra como um objeto que é demonizado em sua estrutura original, é capturado pela estrutura dominate social, escamoteado (ou seja, são apagados de forma imperceptível os traços dos povos criadores desses itens), e utilizado de forma, pode-se dizer herege, principalmente com benefícios financeiros. Entre inúmeros exemplos temos o samba...
Eu recomendo muito essa leitura, principalmente para nós negros, indígenas e todos que não são considerados "padrão" dessa sociedade repulsiva, onde apesar da tecnologia ainda estamos vivendo como se estivéssemos em períodos coloniais...
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Bibliotecadabri 11/10/2022

Apropriação cultural
O tema da apropriação cultural sempre traz discussão e divergências. Pode isso, não pode aquilo...?
Então vamos ouvir/ler alguém com competência pra falar sobre o tema? Rodney William, na coleção Feminismos Plurais, fala de forma simples e direta sobre esse tema que é tão complexo.
Apropriação cultural trata-se, como destaca o autor, de um conceito político que não permite que nos esqueçamos das relações de dominação. É desvirtuar, esvaziar, roubar símbolos no seu sentido cultural e político.
A apropriação só existe como violência, ou seja, quando há racismo, dominação e colonialismo.
Vai ter branca de turbante? Pode até ter, mas com consciência, ética e respeito.
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Nayana 24/09/2022

Leitura de peso, não sabia que precisava tanto dessas informações. Como ainda tenho muito que aprender sobre como errar menos!
Falar de apropriação cultural ainda é difícil para mim, mesmo depois da leitura, mas é importante divulgar um pouco que posso que minimize o estrago para tantos.
Quando falamos de apropriação cultural, estamos falando de uma violência simbólica, que proposital ou não, insulta e fere a dignidade de um povo ou grupo social oprimido.
Não se pode pegar a riqueza cultural produzida por grupos historicamente inferiorizados, como negros e indígenas, e simplesmente usar como se fosse patrimônio de todos. É necessário cuidado e respeito, conhecimento para entender os limites e se quem usa faz parte de grupos dominantes ou não (pois aí poderia ser aculturação também).
O livro me fez entender que se um grupo oprimido modifica algo no seu jeito de vestir, falar etc. para se assemelhar ao grupo dominante, isso é puramente uma tentativa de sobrevivência, não pode ser considerado apropriação cultural, e isso é muito importante para entendimento da sistemática do termo. Toda cultura apropriada é necessariamente uma cultura discriminada, marginalizada, menosprezada, e utilizar seus símbolos e criações menospreza e/ou modifica elementos de resistência.
?A vontade de usar turbante, tranças, dreads ou um cocar não pode se sobrepor à história e aos significados que esses elementos possuem para seus grupos de origem.?
Ler sobre o assunto é importante não só para se referir a vestimentas, mas para entender e respeitar a religiosidade negra, o samba, a capoeira, o acarajé.. Não é algo nada simples, até porque é algo tanto político quanto cultural.
Recomendo a leitura para quem nunca estudou o tema e precisa de uma introdução a como perguntar sobre o problema e refletir bastante.
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Mila 18/09/2022

Apropriação Cultural
Muito relevante e importante para saber o que realmenre é apropriação cultutal, ação praticada por um grupo dominante que utiliza de símbolos da cultura de um povo, de Resistência, luta e sobrevivência, esses grupos aproveitam pra demonizar e menosprezar a cultura do outro e utilizam dos símbolos para lucrar no mercado. E quando você usa elementos da cultura do outro sem saber o significado, está desrespeitando saberes ancestrais.
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