O Cortiço

O Cortiço Aluísio Azevedo




Resenhas - O Cortiço


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Lu_Augusto 08/01/2024

Um relato do Brasil de uma época passada, mas que deixaram raízes na nossa sociedade, infelizmente.
O livro começa bem devagar e por isso demorou a me fisgar, mas quando o cortiço finalmente foi erguido e cada vez mais pessoas de juntavam ali mais as confusões aumentavam com as histórias se cruzando...
O autor soube fazer personagens que despertam nosso amor, ódio ou compaixão dependendo do enredo escrito (exceto João Romão, esse você odeia do começo ao fim, e no fim mais ainda).
Matilda_books 09/01/2024minha estante
O Cortiço foi escrito no século XIX e pertence a escola literária naturalista; a "cereja no bolo" desse livro é perceber como o autor relaciona o ser humano com os animais.
O racismo é descrito como predador e presa, a raça inferior e a superior. O sexo é mostrado como algo selvagem. E logo nos primeiros capítulos, Aluísio Azevedo relaciona os moradores do cortiço com vermes e lesmas que surgem em meio a um lamaçal, criticando as péssimas condições de vida do cortiço.
(Esse comentário é apenas um complemento da sua resenha, e o João Romão é péssimo do início ao fim e é o que vence os seus objetivos na vida de forma muito injusta.?)


Lu_Augusto 09/01/2024minha estante
Sim, período em que havia o chamado Racismo Científico e onde as teorias eugênicas, de raça superior vigoravam, fica muito claro isso no livro sempre colocando os europeus e descendentes como os civilizados e os brasileiros e mestiços como animais ...




tabyy 06/01/2024

Literatura brasileira né,sem erro
Tenho uma.certa paixão pela literatura brasileira e isso não é novidade né?
Amo a escrita, amo os contexto históricos, amo alfinetadas, amo o puro suco brasileiro ??
Eu li em quadrinho o que tornou ainda mais incrível. Esse livro me fez perceber que o Brasil é um grande cortiço, bem caótico como o brasileiro gosta, bem fanqueiro e barraqueiro.
Me senti dentro do BBB , ???????
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Dani 06/01/2024

Uma trama completamente memorável, repugnante e naturalista
O livro é bizarramente incrível, as descrições naturalista pesadas, frias, insensíveis e um tanto desumanas, tornam a leitura completamente viciante, é como se o livro trouxesse o leitor para o ambiente, o ritmo e a realidade daquela sociedade naturalista do Rio de Janeiro.

É um livro que possui questões sociais muito amplas, muito complexas, envolve demais o leitor, e em alguns casos até se vê representado, pois aborda diversos pontos de vistas. 

O livro pode ter um teor de alegoria social , mas para mim não deixa de ser realista, ainda que a escola literária seja o naturalismo, ele está de certo modo, envolvido no realismo, que eu digo de um modo mais real, carnal, profundo, intenso. O livro a todo momento é complexo, tem reviravoltas, situações impiedosas, abruptas.

Para mim é um relato fidedigno da sociedade brasileira, parece que ainda vivemos como cidadãos naturalistas e parece que nossa cultura deixa isso bem definido. É algo ?decadente? por ser periférico, mas também é a representação de uma grande parcela social.

A trama de Cortiço é viva e ocorre em ziguezague como o caminhar de uma cobra que dá o bote, mas também hipnotiza pela marca que deixa na areia.

O que mais me surpreendeu no livro foi a transformação de Pombinhas. Senti muito intensamente a abrupta mudança radical da personagem e fiquei completamente curiosa para estudar essa personagem, quero ver se consigo fazer ou preparar algumas análises sobre a personagem e me divertir com isso.

Lamento muito não ter lido esse livro antes mas creio que o efeito atual, talvez seja muito melhor do que seria se eu tivesse lido mais cedo na vida. Jamais conseguiria expor os sentimentos reais lendo o livro, mas foi memorável, com certeza!
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ed.fcosta 03/01/2024

Rico documento histórico
Leitura que prende, com personagens muito bem construídos, apesar dos estereótipos que os compõe. Mesmo com o seu vocabulário carregado de arcaísmos, não deixou, para mim, o livro maçante de se ler. Gostaria de ver sair alguma série ou novela que se inspire nesse livro, mas deixando de lado o determinismo social. Enfim, é um rico documento histórico e, de quebra, me propiciou singelas risadas diante dos absurdos narrados na obra.
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Fernando1118 02/01/2024

Cara , esse livre aqui é massa de mais !!! Tem várias figuras de linguagem top e deixa vc pensado muito nos significados das palavras
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Shaylanne 01/01/2024

A escrita no início me pareceu distante e complicada e a história nada cativante, porém, ao passo que nos permitimos entrar no livro e conhecer os moradores do cortiço ficamos encantados, torcemos por eles, desaprovamos suas ações.
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Bru 31/12/2023

O cortiço
Clássico do naturalismo, amei muito ler, pura fofocaiada, e os personagens entrelaçados e tão característicos é muito gostoso de ler.

você jamais imaginaria o final de cada núcleo, os personagens vão mudando junto com o cortiço e é a própria prova do homem ser fruto do meio, todos os personagens são mostrados de forma crua, com seus piores lados e os desejos mais carnais, Aluísio de Azevedo foi gigante.
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cecília 30/12/2023

A retração animalesca da humanidade em ?o cortiço? talvez seja a coisa que mais me empertigou durante a leitura, o autor optou por demonstrar a miserabilidade de uma classe nas todas nuances possiveis
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Tamy 30/12/2023

Muito bom
Me surpreendi com a leitura, o enredo abordado me atraiu bastante e a diversidade de personagens, alguns tiverem desfechos que eu não esperava e com um aperto no caração.
Podemos considerar essa obra atual, mesmo escrita no século XIX.
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Lauramanda 30/12/2023

Um livro histórico, um estudo.
Como já havia lido em alguns locais (inclusive na abertura belíssima feita pela Taís Gaspareti), o livro é um aprofundamento sobre o existencialismo e naturalismo. É uma boa viagem histórica para a época em que se passa.

Com passagens chocantes sobre a época da escravidão, nos leva a pensar o quanto os negros eram considerados indignos de absolutamente qualquer coisa, isso foi o que mais me marcou nessa leitura.

Gosto de como o autor descreve a passagem de tempo de forma suave, mas a leitura é pesada e cansativa devido o linguajar já ultrapassado da época.
Gostei sim, mas não recomendaria a leitura para qualquer um. É um livro pesado tanto no ritmo de leitura quanto nas mensagens sobre como eram as coisas antigamente.

Fecho com nota 3, em respeito ao aprofundamento de detalhes, principalmente quanto ao ambiente da cidade e ao cortiço. Porém, como tem muitos personagens você se perde muitas vezes e muitos ficam de lado, e o fim do livro me parece um pouco corrido enquanto o meio parece se arrastar.

Pode sim ser considerada uma obra prima de Aluísio de Azevedo, com certeza um grande escritor. Infelizmente esses livros mais históricos, que são um estudo sobre um assunto, me parecem mais um arquivo do que um livro em si, e esse tipo de leitura não faz muito meu gosto. E nesse caso em específico acho que as vezes peca pelo excesso e ausência.

Mas, quem somos nós na fila do pão? Esses escritores foram grandes, enormes. E merecem nosso reconhecimento. Acredito que uns irão amar, outros vão largar de início, outros irão odiar, e outros ficarão como eu: É um bom monumento pra se ter na estante.
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Caio38 29/12/2023

Leitura indispensável
Primeiramente, é importante deixar claro aos desavisados que é uma obra racista, uma vez que, tudo que se dá dentro do cortiço é devido aquele meio que eles estão inseridos.
Lendo de uma forma crítica, é absurda a vivacidade e personalidade construída por cima daqueles personagens e como as coisas, que começam tão bem, descarrilham até o final gerando uma imensa tristeza ao leitor, ao menos foi o que me ocorreu. Saber o fim da Bertoleza, Pombinha e o qual será o destino de Senhorinha é de quebrar o coração, Aluísio Azevedo desempenha essa função muito bem, sendo uma ótima obra para iniciar conhecendo o naturalismo.
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aaromanha 29/12/2023

Maravilhoso
O livro aborda diversos tópicos sensíveis, representando um Brasil antigo que ainda é muito atual. Todos os problemas do livro são ainda vivenciados na contemporaniedade. A escrita é muito bem pensada e coesa
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Cyd 28/12/2023

O cortiço
A história demora pra desenvolver, pela metade do livro a trama se intensifica. É uma leitura que exige persistência do leitor.
Bem descritivo, com personagens estereótipados, e tocando em feridas sociais.
O final é bem chocante, e me pegou completamente desprevenida.
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Jéssica Maria 28/12/2023

Puro suco de determinismo racial
Romance naturalista que se inspira na teoria do determinismo racial por meio da história de três homens portugueses em terras brasileiras. Temos Miranda, português que vive bem, apesar de ter se casado com uma brasileira que não presta e o trai; João Romão, um sujeito de quem tenho ranço e é um grande muquirana, que faz de tudo para ascender na vida, inclusive descartar quem lhe apoiou e esteve com ele nos momentos difíceis, e acaba por ser proprietário do cortiço e; Jerônimo, um português trabalhador e sério, que vai bem até se apaixonar por Rita Baiana e ver sua vida se desgraçar por causa disso.

Os moradores do cortiço são, em grande parte, negros. Eles são descritos de formas terríveis, como pessoas primitivas e basicamente animalizadas.

É certo que o livro foi escrito apenas dois anos depois da abolição da escravidão no país. Logo, temos um retrato do Brasil ainda mais racista. Contudo, não há como relevar isso e "aproveitar a história".

Os personagens negros eram todos desvalorizados. As mulheres eram tolas por homens ruins, quando não lascivas (advinha a cor dessas). Tal hora, a Rita Baiana fala que vai preferir um "homem europeu, mais evoluído, do que o negro". (Sim, eu torci pelo casal errado, apesar de como o Firmo era descrito).

Enfim, passei mais raiva do que gostei, apesar de querer continuar para ver o final. Não indico. Inclusive, tá bom de dar palco para esse tipo de "clássico".
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