O Cortiço

O Cortiço Aluísio Azevedo




Resenhas - O Cortiço


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Danilendo0 15/05/2024

Há muito tempo estava adiando a leitura de ?O Cortiço?e confesso que fiquei muito feliz em concluí-la. É um grande clássico, com um vocabulário bem diferente do que usamos hoje em dia, mas a edição da Panda Books ajudou bastante a compreensão com as notas explicativas. Não é uma leitura fácil, porém vale muito a pena.
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Mah 15/05/2024

?[?] Enquanto isso o cortiço preparava mais uma prostituta?
?Considerado o melhor romance naturalista da Literatura brasileira, o livro de Aluísio Azevedo traça um vasto painel da sociedade a partir do retrato impiedoso de um cortiço com seu variado leque de tipos urbanos.? Acho que não tem frase melhor para descrever esse livro se não essa.

Ainda que seja ?conhecido? nacionalmente - especificamente entre vestibulandos - o Cortiço é um livro não muito comentado pelas pessoas. Particularmente eu não as culpo, afinal, ele é um livro um tanto enjoativo ( pelo menos ao meu ver ) por ter tantas coisas juntas acontecendo e praticamente a mesma história o tempo todo, e complexo, por trazer um misto infinito de sentimentos entre o leitor e os personagens. Eu apenas tive curiosidade para ler essa obra a partir de um requerimento escolar e admito que, de início, eu achei que não conseguiria nem ao menos terminar de ler. Em muitos momentos, achei que estava lendo as mesmas páginas, várias e várias vezes; e o uso de palavras de forma repetitiva também não contribuiu para a leitura. Eu poderia passar muitos minutos falando sobre tudo que não gostei nesse livro, mas entendo perfeitamente que também devo considerar a época e escola literária na qual ele foi escrito, portanto, prefiro dizer aquilo que gostei e que considero como pontos positivos na sua escrita.

Acredito que, se analisarmos com cuidado e atenção, o Cortiço pode ensinar muitas lições de vidas valiosas, desde experiências vividas pelos personagens até o reconhecimento de nossa própria personalidade ao se espelhar em alguma situação. Se sairmos simplesmente das palavras digitadas em um papel e entendermos as entrelinhas de cada uma das histórias, podemos ver claramente que o personagem principal desse livro não é o Seu João ou Jerônimo, mas sim o próprio Cortiço, com os seus ?inúmeros personagens e intrigas?. Isso foi incrível para mim, visto que estava acostumada apenas com livros de protagonistas bem definidos. Definitivamente abriu meus horizontes para novos tipos de escritas e jeitos diferentes de se narrar uma história, e não poderia tirar de Azevedo esse crédito.

Outro ponto extremamente positivo que posso dizer é a história ser ?rápida? - ainda que arrastada, se levarmos em consideração a escrita. O que quero dizer com isso é que ela não fica voltando em situações do passado dos personagens de forma tão frequente. Ele apenas apresenta os fatos, a situação que está sendo vivida e seu possível desenrolar, de forma simples e objetiva; como uma real análise científica. Isso (para quem tem o costume de ler sagas) foi sensacional, já que eu não deveria ter um conhecimento tão grande e profundo de um personagem para compreender seus motivos; além do fato de que me deu muitos exemplos para entender essa que é uma das principais características do Naturalismo.

De forma resumida, acredito que a leitura do Cortiço seja de bastante importância, principalmente para o entendimento da transição do Realismo para o Naturalismo e como essas duas escolas podem se diferenciar, de forma tão clara, do Romantismo. Creio que sim, demorarei alguns anos para me esquecer do final, porém não penso que o leria de novo ( mas isso não significa que essa não é uma história impactante ). Do ponto de vista acadêmico, o livro vale a pena ser lido, nem que seja para se dizer ?sim, eu já o li e sei do que se trata?. Espero ler alguma outra obra do autor para finalmente definir se ele não faz parte do grupo de pessoas do qual gosto da escrita ou se foi apenas nesse livro que me senti um tanto incomodada.

- M&M
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iiglesiass 14/05/2024

O puro suco do Brasil!
Que livro gosto de ler, com uma narrativa incrível. Cada detalhe te faz adentrar no mundo descrito pelo autor: as luzes, os elementos e até o cheiro.
É um baita de um drama que as tragédias não param de acontecer, uma leva à outra.
O que menos agradou foi o final, onde tudo simplesmente acaba sem muito sentido, mas que nos faz compreender quem realmente era a protagonista da história.
Recomendo demais para passar o tempo, é uma história incrível e a cara do Brasil colonial.
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Maria1691 13/05/2024

@malulemundos no instagram
Depois dizem que O Avesso da Pele é muito obsceno, francametnte.
Muita gente que leu esse livro teve que ler para a escola, mas eu não precisei não, nem pra vestibular. Mas como em toda aula de naturalismo esse livro era mencionado, eu sempre quis ler ele e meu Deus do céu. Que livro… libertino, para dizer o mínimo. Chega a ser engraçado, a cada capítulo é uma pegação, ou uma briga ou uma passada de perna no coleguinha.
Acho que foi o livro mais racista que eu já li (e olha que eu já li três livros escritos na Europa medieval), mas entendo que era algo defendido pela escola literária em que foi escrito.Para ser sincera, ainda não consegui entender se são opiniões do autor ou dos personagens...
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Eduardo2012 13/05/2024

Interesse sem fim
Após ler O Cortiço, se entende o real motivo da grandiosidade do livro pra literatura brasileira.
Pra quem não tem hábito de leitura como eu e quer ler O Cortiço, a leitura pode ser um pouco lenta no início, visto que a escrita possui palavras não usuais hoje em dia. Entretanto, pelo fato de ser um livro bem descritivo, é possível entender a sequência dos fatos.

Aluísio Azevedo faz o leitor imergir no cenário do Cortiço, fazendo-o entender cada peça do jogo, com uso e abuso de adjetivos, expressando os sentimentos até se esgotarem as palavras, de modo ao leitor compreender as situações que cada personagem passa.

Na leitura não há momentos em que se possa se sentir cansado ou desinteressado, pois no Cortiço muito acontece, muito se vive, destacando, assim, um período marcante na história do Brasil em que se desenvolve a identificação do sentimento nacional, do brasileiro, que inclusive é retratada no livro.

O livro termina com um fato que poderia tranquilamente dar sequência à outro. Entretanto, esse último acontecimento mostra ao leitor, na última página, o motivo da história não dar continuidade, fechando, então, com chave de ouro.
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Hilton 12/05/2024

Eu particularmente gosto do estilo de descrição desse livro, inescrupuloso, sem filtro, que põe o ser humano no mesmo nível de animais nojentos, mas entendo que algumas pessoas não gostem. O desenvolvimento dos personagens foi muito bom, porque cada um que entrou na história cumpriu um propósito e teve um bom desfecho. O que não teve um bom desfecho foi o livro em si, que me pareceu uma ironia muito forçada e era muito fácil de ser melhorada. Alguém podia ter avisado o Aluísio que ele exagerou.
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spoiler visualizar
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Paula1882 10/05/2024

É uma história muito bem escrita e que retrata bem o período dos cortiços. O final é impactante e triste!

Mas é bem incômodo ver como é um livro escrito de forma racista. Sem contar os desdobramentos que se dão após uma personagem sofrer abuso. Horrível.
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Alessandra 08/05/2024

É impressionante como Aluísio Azevedo mostra a realidade da época de forma tão explícita para a época.
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Book Girl 07/05/2024

Trágica realidade
Nossa literatura nacional é incrível!
O cortiço retrata tantas camadas sociais daquela época, mas ainda hoje, em pleno século XXI, essa obra se faz tão atual.
Todos devem ler esse livro!!
Milhares de Bertolezas foram descartadas na velhice, muitos aproveitadores como João Romão se deram bem às custas de uma preta?
Enfim, uma trágica realidade.
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Caio.Cesar 06/05/2024

O cortiço
Essa é uma obra brasileira literária naturalista, onde o personagem principal é o próprio Cortiço. Ao ler vemos a construção, crescimento, até a queda do mesmo, e por fim sua reconstrução.

Temos dois personagens que se destacam: o dono da venda e do cortiço João Romão e Jerônimo, cavouqueiro.

Aonde o primeiro passa por um grande ascensão social e o segundo decai tanto em princípios, quanto em valores.

Outros personagens, também são muito interessantes, como a Pombinha e o Miranda, rival de Romão.

O autor, foi muito feliz em mostrar sem escrúpulos o retrato de um cortiço no final do XX, no Brasil do segundo reinado.
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Karine 06/05/2024

KSKSKSKSKSKSKSKS
Esse livro me pegou de surpresa. Por se tratar do início do século passado, imaginei que seria uma literatura como qualquer outra da época. Me impressionei com a forma na qual está obra retrada a realidade de maneira tão real, tão leve e ao mesmo tempo tão pesado. Me tirou altas risadas, principalmente a história do coelho ?
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Ivana68 06/05/2024

Extremamente envolvente toda a trama, lembra muita uma novela, muitos personagens e histórias que se conectam e mostra certos arquétipos do ser humano. Apaixonada por essa leitura, personagens que beiram o amor e ódio! Perfeito.
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manuuredig 05/05/2024

O cortiço
O cortiço foi um livro que me instigou mo momento que descobri a premissa dele.

histórias na qual tem varias personagens e varias histórias que acontecem simultaneamente me interessam demais.

a primeira vez que ouvi falar sobre essa história foi na minha aula favorita, literatura, o pequeno resumo que minha professora deu foi o suficiente pra me fazer querer ler

o cortiço conta varias histórias que acontecem com pessoas de baixa renda que morarm em um cortiço (obviamente)

mesmo sendo um livro antigo, retrata diversos problemas sociais, e por ser naturalista, conta tudo de um jeito muito escancarado e explico, o que eu particularmente gosto muito.

eu indicaria esse livro a todos acima de 14 anos, porque acho que te da um entendimento melhor do livro, pois retrata temas muito pesados.

enfim leiam o cortiço
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Thiago Duarte 03/05/2024

O Cortiço
Por um longo tempo, relutei a ler O Cortiço. Eu já estava munido de alguns spoilers e sobre o que tratava o livro. Porém a máxima foi justamente porque já me encontrava à parte de que era um livro muito problemático. Afinal, apesar de não ser o pioneiro, é o marco do naturalismo brasileiro marcado pelo cientificismo.

Nessa controversa obra, Aluísio Azevedo mostrará como é o convívio dos moradores do Cortiço João Romão, os quais são pessoas de baixa renda. A história contém diversos personagens, o que pode ser um desafio ao leitor. Porém o protagonista é João Romão, um português ambicioso que, à custa das economias da (ex)escavra Bertoleza, constrói as casinhas que darão origem ao Cortiço. Assim, desbravamos as desaventuras do rapaz que só quer ascender socialmente.

Porém, para mim, mais que João Romão, o local sim é o verdadeiro protagonista do romance, pois aposentará personages de diversos tipos. O convívio entre eles dará ao lugar uma força metonímica, pois passará a ser festeiro, ébrio, vulgar e vingativo.

Quando falamos de naturalismo, nos referimos justamente na corrente literária que terá como grande marco o cientificismo. O Cortiço é a prova desse conceito, pois a obra bebe das desagradáveis teorias de raça. Há passagens preconceituosas e racistas, já que o intuito é mostrar que só uma raça é superior: a branca.

Aliado a essa perspectiva eugenista, há também o conceito filosófico de determinismo. Acontece que o caráter das personagens serão determinados de acordo com o meio em que elas estão inseridas. Nesse sentido, as pessoas que moram no cortiço têm o caráter duvidoso. Quem vem de fora e se instala ali, por mais que seja hábil, passará a ser leviano e preguiçoso.
Urge, então, a necessidade de animalizar a todos os personagens, pois seriam como se eles fossem selvagens, impossíveis de viver em uma sociedade normal.

Enfim, ao final da leitura, percebi que por mais problemático que seja o livro, ele consegue ser envolvente ao passo de conseguir tirar boas risadas. Acredito que a edição foi essencial para a leitura ser a mais satisfatória possível, pois há diversas palavras e expressões que eram da época, mas que para mim não fariam o menor sentido senão houvesse as notas de rodapé.
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