Paty 10/06/2015"Forgive, not trust" e daí?!"Não estou gostando do livro... Adorei Something Blue e pensei que fosse gostar de outros livros da Emily, mas esse, até agora está me parecendo tão deprimente... A única parte que me deixou feliz foi a narrativa da Tess de como ela é o Nick começaram a sair e seu pedido de casamento e isso me deixou pensando "putz, eles tinham tudo pra ser um desses romances bonitinhos e marcantes... :( " Quer dizer, eu sei que a vida real está longe de ser perfeita, mas acho que é por isso que eu amo ler, nos livros tudo pode ser organizado e as pessoas podem ter um final feliz! Qual é o ponto de um livro que te deixa triste?? Acho que é por isso que eu prefiro as histórias doidas com um mix de fantasia, mas na qual os casais terminam felizes ou as coisas bem cheesy estilo Jane Austen e Meg Cabot, pelo menos eu fico feliz quando o livro acaba. Odeio a sensação de "odiei o final", que eu geralmente tenho no cinema e tô sentindo muito que vou ter esse feeling quando acabar o livro... =/" Essa foi minha avaliação ao ler metade da história. Agora, tendo acabado o livro, sinto que tenho poucos adendos a fazer: o primeiro e, talvez, o mais importante é que mudo minha nota: a história ficou um pouco mais leve depois (menos pesada, com o apoio que a Tessa recebe da família e dos amigos), então, eu acho que é um livro ok, que merece ser lido; segundo: a Valerie é uma B-I-T-C-H, eu tinha sentido uma vibe ruim dela desde o início, ela é super egoísta e tudo o que ela faz se reflete de maneira negativa na vida do filho, mas ela nunca pensa nele - quando dá uma de snob em relação a cidade e se afasta de todo mundo, quando deixa o Charlie crescer sem que seu pai o conheça, quando fica se penalizando e focando demais na pobre criança que não tem espaço para si própria, quando se envolve com um cara casado e com dois filhos ainda mais novos do que o dela e faz não uma, mas duas famílias sofrerem, incluindo o próprio filho... Enfim, não gosto dela e isso não muda; terceiro: a Tessa era sim uma chata fútil em alguns momentos, mas eu fiquei com pena dela pq senti que ela estava passando por uma crise de identidade, não sabia quem era, quem deveria ser e meio que tentava se encaixar em identidades diferentes para agradar a todo mundo, se adaptar aos outros e ninguém nunca se importava em se adaptar a ela, eu até gostei da personagem, especialmente quando ela ligou o mode wonderwomam e se tornou forte, decidida e tudo (apesar de seu mundo estar de pernas para o ar - depois da confissão e "enxotamento" do Nick), mas, simplesmente, não entendo/ aceito/ engulo ela ter aceitado (ou sei lá o que foi aquilo) o Nick de volta. Qual foi, o cara é um narcisista pesado e só quer ser querido/ amado/ necessário!! Quando acabou de conquistar alguém esse alguém perde a graça (só pensar nos paralelos Tessa e Valerie quando começaram seus relacionamentos com ele e como estavam em um lugar ruim e ele deu uma de super herói, razão da vida delas, que se tornaram super dependentes ao sucumbirem a seu discurso de homem apaixonado que, convenhamos, só mascarava sua "cockyness" - sei lá como dizer isso em português...).
Por isso, apesar de entender que ela o amava, (enquanto construo em minha cabecinha feminista e defensora do romantismo justo (!!) um final alternativo e , a meu ver, mais equilibrado) vou para sempre me perguntar: *why on earth* tentar alguma coisa depois de tudo, mesmo tendo dito que segundas chances não funcionavam para ela, que não queria viver como a April, que concordava com sua mãe no "to forgive, but not to trust"?!!!