Morangos mofados

Morangos mofados Caio Fernando Abreu




Resenhas - Morangos Mofados


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Marília Medeiros 12/05/2021

Caio, ah, Caio!
Li este livro em 2017. Em um momento muito significativo da minha vida: mudanças.

Caio é sentir! Fogo, imenso, vasto, atual. Despertou em mim vários sentimentos humanos. É tão lindo ver as palavras de Caio sobre o amor, bebida, sofrimento...
Ele te fala sentimentalidades de uma forma própria!

Caetano. Ney. Cazuza. Senti o sabor da MPB (anos 80) e da vida boêmia em cada trecho deste livro. Caio me remota a uma época que eu queria ter vivido.

Obrigada, Caio! Obrigada.
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kendi 15/05/2021

minha miopa não me permetiu ler as entrelinhas
sinto que não consegui captar as nuances , os detalhes, as delicadezas e fragilidade da vida que os contos exploraram. ultimamente tenho tido uma leitura muito literal e concreta, não tenho conseguido abstrair sutilezas e o dito não dito, e contos não me ajuda nesse ponto, pois ao longo de um romance tradicional tenho mais facilidade em ler as sutilezas e representações da história, em contos não consigo ter essa perspicacia.

de qualquer forma não achei maçante ou tedioso, muitos contos era papável a sensação de perdido, de falta de sentido. em especial o segundo conto do livro (esqueci o nome e não estou com ele para consultar) achei intenso, a falta de pontuação, a falta de paráfragos torna a leitura muito mais visceral, crua; de longe foi meu conto preferido.

gostaria de que o livro todo fosse comentado pelo josé castello (que assina o posfácio) com suas interpretações sensíveis de passagens que na minha leitura não possuíam nenhuma contorno especial, mas brilhantemente traduzido pelo josé castello. gostaria de poder ter lido o livro com os seus olhos, sem dúvidas seria uma livro muito mais impactante.
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isabelle. 23/05/2021

que não suspeitará da tua perdição, mergulhado como agora, a teu lado, na contemplação dessa paisagem interna onde não sabes sequer que lugar ocupas, e nem mesmo se estás nela.
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nathymjp 07/06/2021

Nem sei o que tentar escrever nessa resenha. Sinto que nada está à altura do que li, percebi e senti lendo Morangos Mofados. Que obra incrível, sensível e que te deixa perfeitamente inserido dentro de tantas sensações e percepções do autor.
Fiquei com essa impressão constante de estar fazendo algo proibido cada vez que eu virava uma página. A solidão dele é tão evidente que acabei me sentindo sozinha também, a tristeza permeável me tocou imensamente.
Esse foi o meu primeiro contato com Caio Fernando Abreu e não será o último.
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Beatriz.Cruz 09/06/2021

Caio Fernando Abreu: personagem ou storyteller?
A obra-prima de Caio Fernando Abreu, Morangos Mofados, merece ser lida sem preconceitos e julgamentos. É um livro que toca em assuntos bastante polêmicos dos anos 80 (drogas, LGBTQI+, ditadura, sexo) de uma forma interessante. Camadas, poemas, contos e "plot twists" a todo momento são seus elementos característicos.

O autor é sincero com o leitor, claramente podemos ver seus tumultos internos, dúvidas e crenças. Alan Watts encontra Freud encontra Clarice encontra Hilda Hilst. É uma verdadeira montanha-russa de sentimentos baseada na própria alma do Caio Fernando.

O primeiro texto, "Diálogo", já dita as regras para o restante do livro. Seriam namorados tentando rotular seu relacionamento ou jovens comunistas na ditadura militar? Esqueça os professores de literatura com suas interpretações para vestibular. Caio é o verdadeiro mestre preparando a mesa para o jogo.

Eu, particularmente, aprecio o caos da primeira parte do livro (denominada Mofo). Marcada pela transgressão e narrativa confusa, as histórias são particularmente emocionantes.

Na segunda parte, "Morangos", o autor passa a narrar histórias mais estruturadas, sem os blocos de palavras da primeira porção do livro. "Sargento Garcia" e "Aqueles Dois" são as mais tocantes, na minha opinião. Personagens criados, detalhados e cheios de sonhos e frustrações. Aquele tipo de história que te faz refletir: "onde termina Caio e onde começa o personagem?"
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André 11/06/2021

Lendo os diversos contos, fiquei com a sensação de que Caio tem vários escritores atrás da mesma persona. Ele parece lidar com as distintas linguagens literárias de uma forma sempre equilibrada. E o conto sobre a Caixinha de música é um dos melhores do livro!
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Nick 15/06/2021

Na minha opinião, um livro de difícil entendimento. Alguns contos são mais fáceis que outros.
Os contos não cativam e não tive muito interesse em estar sempre lendo.
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cath 19/06/2021

Me esfarelo em poeira dourada
Eu nunca me conectei tanto com um livro, como me conectei com esse. Caio fala comigo, assim como fala com vários outros corações, mas neste ele fez algo mais do que especial. Caio fez com que eu me derramasse nesses páginas, escrevi, escrevi e escrevi. Chorei muito, porque apesar de estar só, não passo por isso sozinha. Todas essas palavras me mudaram e me moldaram, eu amo esse livro e vou reler muitas e muitas vezes para talvez me encontrar quando estiver perdida.
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Tainara.Carvalho 20/06/2021

Li esse livro a primeira em 2012, quando o comprei, e relê-lo quase dez anos depois foi uma sensação tão boa e ao mesmo tempo estranha...
A melhor parte foi ver os grifos e tentar lembrar o porquê de ter me identificado com determinados trechos quando li a primeira vez. Mas ter maturidade pra notar nas entrelinhas que a maioria das crônicas eram sobre depressão foi o ponto chave dessa releitura.
Lerei de novo daqui a uns anos pra ver se tenho a sorte de outra descoberta.
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thaw 11/07/2021

Esse meu primeiro contato com Caio Fernando Abreu foi cheio de estranhamento, mas também de identificação e fascínio, como não poderia deixar de ser. Que homem genial, terminei de ler suas cartas com um sorriso no rosto.
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Raquel.Freire 04/08/2021

Eu demorei tanto pra conseguir terminar de ler esse livro, ele não fluiu pra mim no começo, eu lia um capítulo e depois passava semanas sem quer ler mais, mas valeu muito a pena ter insitido e chegado até o fim os capítulos finais me impactaram e me trouxeram tantas sensações. Enfim o livro fez muito sentido pra mim agora, parece que tudo se encaminhou pra eu terminar de ler nessa fase da minha vida.
PS: A carta do Caio pro seu amigo no final do livro foi um detalhe que eriqueceu tanto o livro, pretendo levar os conselhos dele pra vida.
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bianca 27/08/2021

Simplesmente apaixonada por cada linha, cada detalhe, expressão e descrição de sentimentos que fazem prender o ar, não tenho como explicar como esses contos mexeram comigo e me marcaram, foi uma experiência única e sensorial, Caio é a jóia mais linda que o Rio Grande do Sul já fez, e me senti ainda mais conectada a ele lendo o livro no ônibus, no caminho da Protásio e passando pela Redenção, vendo fisicamente os lugares que ele fala além da imaginação, já estou indo ler mais e depois volto para reler esse.
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Rafael M. 03/09/2021

Difícil escrever sobre.
Somos tão acostumados a tratar a literatura nacional como algo distante, rebuscado demais, as vezes até chato, que não entendemos o que temos em nossas mãos.

O Brasil é lindo na literatura, não há o que se resenhar. É uma experiência que deve ser feita com total dedicação. As vezes nos perdemos, pois tudo parece um eterno devaneio.

Sou fã e grato.
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liris 16/09/2021

não sei ler
não consigo ler esse tipo de conteúdo, achei muito arrastado e tive muuuita dificuldade pra entender até o cenário, não recomendo para quem é como eu
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