Confissões de uma leitora 10/07/2020
“O espectro não é autista, é humano”.
Não é minha capa preferida, e para ser franca, não estava dando nada para este livro. E ler sem expectativas, já sabe como é, né? Não há decepções, mas HÁ um ENORME espaço para se surpreender.
Francamente, não sei colocar em palavras o quão maravilhada estou com esse livro. Nada parece suficiente e, de antemão, sei que tudo que disser continuará sendo insuficiente para descrever a perfeição desse livro.
TUDO aqui é RIDICULAMENTE PERFEITO!
Só tinha lido dois livros que me fizeram chorar de rir e indico pra Deus e o mundo, e agora tem esse PERFEITAMENTE ADEQUADO, meu novo xodozinho.
Esse livro é de uma sensibilidade ímpar.
Sabe aquele livro gostoso de ler, de cabo a rabo, que você perde as horas e lamenta quando chega no fim? E já está pensando na releitura dele?
É ESTE LIVRO.
E, perceba, raramente uso caixa alta em minhas recomendações.
Esse romance aborda a história de Dorathy, uma transportadora de pacientes e o médico oncologista, Elijah-maravilhoso, pai e recém divorciado, um homem crente no amor e na família.
Dorathy é autista, mas tem uma vida super funcional e é bem ativa.
Nunca tinha lido um romance que abordasse TEA. E, caramba, estou MARAVILHADA... ENCANTADA da raiz do cabelo até minha medula.
Dorathy tem uma honestidade e franqueza adoráveis, que nos arranca deliciosas risadas durante a leitura, causando uma comoção de emoções e sentimentos no leitor. Indo da diversão a fofurice em um piscar de olhos, e as vezes, tudo ao mesmo tempo.
O romance entre eles é sem igual!
Elijah é o amor perfeito, um homem humilde, amoroso.
E eu nem quero ele, porque ele e Dorathy são tão maravilhosos juntos, que chega ser pecado desejá-lo. Observá-los de longe, vivendo o romance puro deles, é um balsamo!