Re! 01/10/2020Me surpreendi!Veja mais conteúdos literários no meu IG: @leiturasempauta
15 anos após os acontecimentos de ?O Conto da Aia?, encontramos o regime teocrático de Gileard firme e forte, mas será que isso é para sempre?
Nesse livro, temos três perspectivas diferentes: Daisy, uma jovem moradora do Canadá; Agnes, uma jovem moradora de Gileard e uma famosa Tia.
Com essas três personagens, vamos descobrindo um pouco mais sobre como as coisas funcionavam dentro desse regime e entendemos como chegaram até aquele ponto. No Conto da Aia, temos uma ideia mais fechada e limitada sobre os acontecimentos, mas aqui encontramos todos os lados da história.
A Agnes era filha de um comandante e cresceu cheia dos privilégios, do outro lado, temos Daisy que trabalhava na loja dos pais e via Gilead apenas por uma televisão. Mas, como essas duas pessoas vão se encontrar?
Uma Tia cansada e carregada de segredos, escreve um manuscrito contando detalhes de como aconteceu o golpe e como a funciona as engrenagens desse sistema. E sendo muito ardilosa, ela organiza um plano que une essas duas jovens para que consigam destruir Gilead.
Todo o livro é escrito como testemunhos e dessa forma, vamos vivenciando a história de uma maneira eletrizante. Comparando com o primeiro livro, temos muito mais cenas de violência e abuso, então não recomendo para todos.
Mas é um livro inteligente, assustador e que consegue entregar um final muito bom ? é bem digno para O Conto da Aia.
No começo é um pouco parado, mas depois dos primeiros capítulos flui muito bem.
Recomendo que leiam a continuação para se aprofundarem mais na distopia e ter uma conclusão (e aproveitarem a escrita incrível da Atwood).