A falência

A falência José de Alencar
Júlia Lopes de Almeida




Resenhas -


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Dri 06/09/2021

Ruína
Julia Lopes é uma escritora carioca e retrata em seu livro "A Falência" as questões do século 19 em que apresenta o caráter pessoal da família de Teodoro homem rico que, por infelicidade, sofre uma grande perda financeira levando-o a cometer uma tragédia. O livro é um romance com vários estereótipos, como a superficialidade e a infidelidade. Pela visão da escritora é um livro que remete ao período do café, republicano acabando de sair do Império, período de especulações financeiras o que vem a levar a derrocada de Teodoro.
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duda 01/09/2021

melhor do que eu esperava
eu comecei esse livro com expectativa negativa, n esperava grande coisa ja q tava na lista de leitura obrigatoria da unicamp
mas pasmem... EU ADOREI
qnd vi ja tava envolvida com os personagens, posso dizer q esse livro superou todas minhas expectivas KKKKK
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Nélio 28/08/2021

Brasil, final do século XIX, início do período republicano. Nessa época, uma mulher – e escritora! – resolve escrever sobre, dentre outras coisas, a ruína de uma família cuja riqueza baseava-se no comércio do café. Francisco Teodoro, um português que veio com o objetivo de se enriquecer no país, teve uma vida que o levou e à sua família da pobreza à opulência, com o fruto de seu trabalho. De repente, ele se vê, por uma escolha azarada, arruinado, realmente falido.
A autora, Júlia Lopes de Almeida, carioca, era alguém que, vivendo em uma época dominada pelo universo masculino, resolve abordar a infidelidade feminina de uma maneira muito diferente do que era encontrado em outros romances da época. Camila, sua personagem, não é execrada publicamente, ou algo do gênero. Ela, simplesmente, vive seu relacionamento extraconjugal com um médico “bom vivant”, sem tantas culpas ou remorsos. Ela não é punida com o exílio, por exemplo. O que não quer dizer que ela não tinha consciência de sua culpa, uma leve “mea culpa”, não mais que isso.
O livro, cuja linguagem utilizada é bem objetiva e antirromântica, é uma obra que merece ser lida por quem reconhece o valor da nossa literatura brasileira, em diversas épocas. É uma pena escritores e, principalmente, escritoras permanecerem apagados por tanto tempo. Há muitas autoras que precisam ser resgatas do limbo literário que um projeto mesquinho e machista sem codinome, mas que persevera há muito tempo, tem construído como um cânone literário que exclui tanta gente, tanta obra, sem nos dar sequer o direito de escolher o que ler.
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Musa 16/08/2021

Pra mim foi um livro muito complicado para ler ,uma escrita totalmente do que eu estou acostumada ,porém o livro é ótimo,e esperava bem mais da Camila ,mas o livro em si é bem interessante .
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Sara Veronese 03/08/2021

A perspectiva feminina em um romance burguês torna o livro interessante, contudo a história acontece toda no final, o que torna A falência uma leitura arrastada, só de fato prendendo a atenção nas últimas páginas do livro. A autora consegue deixar bem nítido o fim do romantismo e o contraste com o realismo, estilo facilmente identificado dominando a escrita da obra. No geral é bom, mas a contextualização/ambientação é desnecessariamente longa
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samir27 28/07/2021

A Falência
Por onde eu começo... Hum, eu achei um pouco complicada a leitura. Demorei pra ler e entender até porque a escrita ultiliza de termos que eu ainda desconhecia. O livro se passa no Brasil e fala da vida de Camila, sobre seus adultérios mas da me forma onde ela percebe que as mulheres da época que que viveu, onde não precisavam de homens, sejam eles amantes ou maridos. Mostra que as próprias mulheres podem sim, cuidar de si. Muito além do individual mas como num grupo, uma coletividade.
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Eduarda.Silva 16/07/2021

incrível...
Cuidado hah, darei apenas um spoiler.

Publicado em 1901, a obra faz parte do realismo brasileiro, mas com influencuas do naturalismo e do determinismo social. Possui um narrador em 3° pessoa e nos mostra o RJ no final do século XIX.

Francisco Teodoro era um português rico, conservador e comerciante de café, ele procurava um casamento por interesse, gostaria de uma mulher que fizesse os serviços domésticos.

Camila: jovem e bonita topou se casar com ele pela conveniência, seus pais ficaram sem estrutura no RJ e teriam que voltar para o Sergipe, então se casando, Francisco Teodoro sustentaria a todos.

O livro critica a prática do casamento por interesse (muito comum na época).

Ao desenvolver da obra, Camila tem um caso com Dr. Gervásio, ela era apaixonada desde o início, mas o Dr. só se apaixonou após ver a sua submissão a ele.

Francisco Teodoro perde toda a sua fortuna e comete suicídio, Camila, a sobrinha e os filhos vão morar em uma casa simples e se viram para sobreviver, até que houve a ideia de pedir Dr. Gervásio em casamento para que a situação melhorasse, mas diante ao pedido, o Dr. se declarou casado.

Júlia Lopes de Almeida apostou na narrativa de mulheres fortes, questionando o modelo social da época com as mulheres se "virando" sem homens.

Podemos interpretar o título de três formas, a Falência (literalmente) da empresa de Francisco Teodoro, a Falência do sistema econômico baseado no ciclo do café e na Falência do modelo de família patriarcal.
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JAlia 06/07/2021

Diferente
Comecei a ler sem esperar algo, o livro me surpreendeu, a história não me cativou logo de primeira, mais para a metade, perto do plot, se torna mais interessante. Romence muito bem detalhado, porém se torna cansativo.
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Luiza.Martins 22/06/2021

Café
A história de passa em 1891, quando o café ainda estava em alta no Brasil. O que meu mais gostei da história foi conseguir entender um pouco mais do que as pessoas passaram com a crise, que coincidiu exatamente com o período histórico que estou estudando, então foi muito legal ter um lado mais "humano" para a compreensão desse acontecimento.
Também é válido ressaltar a figura feminina dentro do texto: como o "tome nota" do livro nos diz, é uma narrativa que, ao final, percebemos que a existência da mulher não tem que ser dependente da do homem.
Indico muito a leitura
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librianaliteraria 31/05/2021

Adorei
Esse é meu livro clássico favorito com toda certeza do mundo (provavelmente por ser feminista).
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Itamara 31/05/2021

Uma mulher à frente de seu tempo.
Ler, descobrir e refletir a história e os fatos a partir do olhar feminino é uma experiência muito enriquecedora. Além de nos chamar atenção a história que envolve a escritora Júlia Lopes de Almeida, como o fato de ser preterida nos círculos literários de sua época e ser impedida de fazer parte da Academia Brasileira de Letras mesmo participando de sua fundação, "A falência" é uma narrativa que nos faz refletir sobre a autonomia das mulheres e que papel ela possuem em uma sociedade patriarcal.

O ano é 1891, Rio de Janeiro, economia cafeeira em expansão e o retrato de uma família burguesa em ascensão. Adultério, escravidão, fanatismo religioso, conflitos familiares, relações de conveniência e ganância ao extremo são as temáticas desenvolvidas. O mais interessante é notar que não há aqui a intenção de um moralismo tão comum em certas obras, sobretudo quando se fala da traição. Os diálogos, que para mim são o ponto alto da obra, permitem que o próprio leitor reflita e chegue à conclusão que desejar.

A descrição dos cenários é tipicamente naturalista e por diversas vezes me lembrou "O cortiço", de Aluísio Azevedo - as cores, os cheiros, os corpos dos trabalhadores do café, permitindo assim uma visualização bem clara do ambiente.

Destaque ainda para a construção das personagens femininas e o quanto elas são bem mais desenvolvidas e aprofundadas do que os homens. O enredo constantemente direciona às mulheres o papel de protagonismo e demonstram que ainda que isso não fosse estimulado, havia um certo incômodo nas relações de gênero desde muito tempo.

"Nada vale antecipar as tristezas, que nem por isso as coisas deixam de vir, pelos seus pés ou pelas suas asas, quando têm de vir"

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Isa Novas 30/04/2021

É um dos meus livros favoritos da vida!
A conquista da independência feminina através da dor e do sofrimento.
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Mai.lendo 25/04/2021

Temática a frente do seu tempo
Júlia Lopes de Almeida vem com uma temática bem a frente do seu tempo, importante, e sempre tão atual. Mas a história, para mim, só começou a acontecer e se desenrolar nos últimos capítulos, a narrativa as vezes se tornava arrastada, mas havia sempre aquela sensação de saber o que viria em seguida. O final me deixou com aquela sensação de que ?tá faltando alguma coisa?.
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