A falência

A falência José de Alencar
Júlia Lopes de Almeida




Resenhas -


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Malu.MacalAs 13/02/2024

A falência
é um livro bom considerando o seu tamanho e facilidade de leitura.
durante a história é narrada a vida de uma família burguesa no século XIX e a sua falência com o final da escravidão
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isadora1414 05/02/2024

O descuido do pressentimento é uma falta
Me diverti taaaantoooo!! não sabia que dava pra gargalhar lendo um clássico mas a julia me provou que simmm ????
os momentos da nina se achando horrorosa + a mila e o dr gervasio em situação de out secret moments in a crowded room they got no idea about me and you = ????????????
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nath191 16/01/2024

Falência
Realismo brasileiro escrito por uma mulher? Não tinha como errar.

O tipo de história que eu gosto, com personagens que eu amei, escrita do jeito que eu gosto, porém com o bônus das descrições das personagens femininas não serem feitas por um homem!!!
Nossa, isso foi realmente muito bom de ler.
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Taci.Souza 28/10/2023

Esse é um daqueles livros que infla meu peito de orgulho, por ser leitora, por ser mulher, por compartilhar a mesma nacionalidade de uma das mentes mais talentosas, ousadas e genuínas da literatura brasileira.

Julia Lopes de Almeida não tinha medo de expor seu olhar crítico, sua inteligência política e seus ideais revolucionários através de sua escrita. Seus trabalhos são retratos bem elaborados e habilidosamente construídos das experiências vividas e observadas na sociedade da qual fazia parte.

Não há falsa romantização em suas histórias. Seus romances de costume não se propõem apenas a um entretenimento vazio e despretensioso. Eles descortinam com profundidade as várias camadas e nuances das vivências em sociedade. Oferece uma visão panorâmica da sociedade Carioca em meados do século 19 e início do século 20, destacando política, economia e desigualdade de classes e entre os gêneros.

A Falência é uma de suas obras mais significativas. Traz o adultério como uma de suas pautas, compartilhando essa característica com uma das mais populares obras da literatura brasileira: Dom Casmurro. Mas, diferente de Machado, Julia faz uma abordagem direta do assunto, livre de suposições e insinuações. Conduzindo o leitor à explorar, não acerca da possibilidade de ter havido ou não uma traição, mas sobre as várias camadas que permeiam tais relações.

Lendo as obras de Julia Lopes de Almeida, somos convidados a refletir sobre o porquê de seu nome não ter se tornado tão popular entre os grandes nomes da literatura brasileira, tais como Machado de Assis e José de Alencar. A resposta a essa reflexão se encontra na mesma razão pela qual a autora não ganhou uma cadeira na Academia Brasileira de Letras, mesmo tendo contribuído para sua formação: ela era uma mulher!
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FabiSaLi 30/09/2023

Ouvi o minibook pelo skeelo e não curti muito. Não me envolveu e a narração estava estranha. Não é muito meu tipo de livro
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Eulália 09/09/2023

Leitura de vestibular
Li só pra fazer um trabalho para a escola e achei uma leitura ok. Da pra perceber legal o papel da mulher na sociedade da época
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cats 17/04/2023

Acredito que esse livro seja ótimo, mas a escrita me impediu de entender ele por completo, pretendo ler ele de novo com mais maturidade
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Lia 08/01/2023

Arrastado e monótono
"Compreendia bem que o sentimento e a imaginação nas mulheres só servem para a dor."

Me sinto muito esquisita por ser uma das únicas que não curtiu esse livro, em meio a tantas resenhas positivas.

Não gostei muito da escrita, mas ela é bem característica da época que o livro foi lançado. Achei o livro muito arrastado, afinal, só começa a se desenrolar nos últimos 25%. Fora que nem dá pra ver direito a evolução dos personagens, essa parte é interrompida ainda no início. Mas adorei o final, ele é muito bom.

Achei ele uma ótima sátira para as famílias ricas do século XIX: superficiais e focadas no próprio mundinho. Mostra também a realidade das mulheres brancas da época. Enfim, não tenho muito a dizer sobre ele.

"Faz bem, tia Mila. O trabalho distrai."
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Leila 27/12/2022

Amei ter lido A falência, livro delicioso de ler e que diz muito de sua época. É clichê? sim. Já lemos 999 outros iguais? sim, mas mesmo assim é bom! Para mim em particular foi meio que "nostálgico", me lembrou da época que percorria sozinha as prateleiras da biblioteca municipal de Franca e escolhia eu mesma minhas leituras, À esmo, sem influência nenhuma e de vez em quando me deparava com leituras assim. Também temos que olhar A falência contextualizando sua época, um livro que fala sobre decadência moral e financeira num "mundo" de valores tradicionais e de aparências. Num sei não, mas tenho minha impressão que D. Júlia Lopes de Almeida deve ter sido um cadinho corajosa em expor tanto essa realidade em sua obra. Uma pena que seja um livro tão pouco comentado. É daqueles romances românticos à moda antiga, que ainda dá gosto de ler, mesmo sabendo o final, rs
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sarittah 16/10/2022

A falência
Admito novamente que li por ser leitura obrigatória do colégio.
É um romance naturalista, que quando você começa você talvez fique um pouco perdido e diga ?nossa que chato? mas quando você pega o ritmo fica UAU.
Eu não esperava absolutamente nada desse livro mas me entregou MUITO!
a história de cada personagem, o microfeminismo, as reviravoltas, plot twists, a hipocrisia, racismo? eu não esperava nada do que me foi entregue.
O final foi simplesmente de cair o queixo.
Recomendo, apesar de não ser uma leitura muito leve. Não seria algo por exemplo que acho que teria lido por conta própria kkkkkk mas visto que li e gostei fica por isso.
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Marília 08/10/2022

Gostei dessa história pois mostrou que no final e na hora da precisão são aqueles que parecem os mais fracos que se tornam os mais fortes.
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Daniel4 20/09/2022

a mulher no casamento e na sociedade burguesa
"[...] Oh! Ser honesta, viver honesta, morrer honesta, que felicidade! Se pudesse voltar atrás, desfazer todos aqueles dias de sonho e de ebriedade, recomeçar os labores antigos na insossa domesticidade de esposa obediente, sem imaginação, sem vontade, feliz em ser sujeita, em bem servir a um só homem, com que pressa voltaria para evitar esta humilhação, pior que todas as mortes, porque vinha dele, que ela amava tanto! Amava ainda. Ainda!"

É difícil dizer o que está em primeiro plano nesse livro: a trajetória até a falência do marido ou a construção da esposa.

Só o que sei dizer é que sem dúvida é uma exposição pesadíssima, verdadeira e muito profunda da posição da mulher tanto na vida conjugal quanto na sociedade.

Reconstruindo ambos os desenvolvimentos da história, uma das conclusões possíveis é que não há espaço para a mulher em toda a sua inteireza e completude na sociedade burguesa. Para ela, é lhe dado duas opções: viver servil, obediente, plena e confortável sendo subserviente ao seu esposo, alçando condições de prestígio social; ou ter desejos, vontades, quereres próprios e atendê-los, resultando em sofrimento. A felicidade, no fim, não se encontra em lugar algum...

A Falência é o primeiro livro de uma mulher que eu leio, o que é surpreendente e deixa claro como pouco se mudou de 1901, data de publicação do livro, até hoje.

Mesmo lida apenas uma obra e por toda a trajetória, não tenho medo de afirmar que Júlia Lopes de Almeida é sem dúvida uma das maiores escritoras desse país. Simplesmente fantástica.
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Elane48 10/09/2022

O Rio de Janeiro como ele era
Adoro ler sobre a história da minha cidade e esse romance realista nos oferece um retrato magnífico!
Impressionante como os bairros da Saúde, Gamboa, o morro do Castelo (não existe mais), o da Conceição sempre foram lugares de gente pobre que vive de modo simples, à margem da sociedade burguesa da zona sul - Botafogo o bairro chique!
Sofri com Francisco Teodoro e, minha única crítica recai sobre o personagem Capitão Rino. Não disse a que veio. Não entendi o porquê da existência dele na história.
Realismo na literatura brasileira: esse é o livro! Recomendo!
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