Blood: Uma História de Sangue

Blood: Uma História de Sangue J.M. DeMatteis...




Resenhas - Blood


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Fabiana.Ferreira 18/09/2022

Não sabia o que esperar da história, traços maravilhosos, história pesada, tem q ter a mente aberta à metáforas e ir tentando adentrar no enredo. Bom para quem quer algo diferente.
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Dan 02/05/2012

Uma História Pintada Com Sangue
Numa narrativa dentro da outra, a obra impressiona não somente pela trama sombria e bruxuleantemente apaixonante, mas pelo trabalho artístico feito com aquarela nos desenhos. Macabro, sinistro e genial!
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Jerri 23/01/2014

Uma Vida de Sangue
Com belas ilustrações a nanquim e aquarela que misturam desde impressionismo até arte contemporânea, o ilustrador Williams aproveita a liberdade onírica e poética do texto de DeMatteis para explorar sua arte aos limites da arte sequencial. Sem se importar com o que o leitor vai pensar de sua obra, DeMateiss e Williams simplesmente escreveram e pintaram o que lhes dava prazer. Uma publicação rara e inédita de uma editora do porte da MARVEL.

Com ilustrações adultas e sofisticadas e um texto complexo e hermético em muitos momentos, BLOOD pode ser considerado uma verdadeira graphic novel de autor, onde o nascimento, vida e morte de um vampiro é narrado em um tom tão alucinatório quanto angustiante.
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Paulo 18/12/2018

Os vampiros são uma das criaturas sobrenaturais mais amadas no mundo da literatura e dos quadrinhos. Sempre houve histórias interessantes o mito do vampiro e em como ele transforma o homem. Nos últimos tempos ele se tornou algo mais ligado à cultura pop e adotou outras feições que divergem bastante da criação de Bram Stoker e posteriormente da releitura feita por Anne Rice. J.M. DeMatteis é alguém que bebe bastante dessa linha original do mito e constrói nas quatro edições de Blood que saíram por diferentes editoras, uma história de busca pelo significado da própria existência, dos desafios impostos pelo amor e do eterno retorno. Blood é uma história repleta de simbolismos e significados que vão estimular o leitor a fazer diversas releituras e a cada uma delas ele vai encontrar um sentido diferente para a história.

A edição do Pipoca & Nanquim pode, sem dúvida alguma, ser considerada A edição definitiva do quadrinho. Uma capa belíssima, única no mundo todo, com o título naquele vermelho vivo, cor de sangue que dá todo um sentido ao que a história propõe. Aliás, se eu posso falar da capa e da escolha dos editores do Pipoca é que ela é muito coerente com o que o autor vislumbrou para a narrativa. A própria capa é uma sinopse da história que o leitor irá encontrar. Houve um cuidado até com a lombada que simula o sangue escorrendo. No interior, temos um prefácio escrito pelo próprio autor para a edição brasileira e ao final uma bela galeria de capas que também é inédita. O papel é couché e de alta gramatura. Até com a guarda houve um cuidado editorial para usar alguma ilustração bacana. Novamente o Pipoca & Nanquim consegue entregar ao leitor uma edição belíssima, digna de colecionadores.

A escrita do DeMatteis em Blood é bela. Puxando bastante da escrita mais poética e revestindo cada quadro com inúmeros significados, ele nos entrega uma narrativa que vai parecer bem difícil para aqueles que estão conhecendo a sua obra pela primeira vez. Aliás, sequer recomendo começar a ler o DeMatteis por Blood. Se for o caso, deem uma passada antes em A Última Caçada de Kraven para se acostumar com a forma narrativa empregada por ele e depois retorne aqui para apreciar melhor o que ele apresenta ao leitor. Muitas vezes vai ser necessário retornar algumas páginas para tentar pegar algum sentido ou significado escondido nas entrelinhas. Essa é uma daquelas obras que o leitor não vai conseguir entender tudo na primeira leitura, necessitando retornar depois e absorver melhor as frases e sentidos. Até porque Blood é uma leitura mutante, que vai fornecer novos significados caso o leitor faça uma releitura daqui a alguns meses ou anos. Ler Blood é uma jornada de autoconhecimento e isso fica bem claro a cada novo capítulo.

"Eles conversavam sem cessar (exceto nas horas de luz, quando ficavam mais fracos do que palavras podem descrever, deixando o silêncio falar com mais propriedade), ele compartilhando os segredos da caverna, do Monastério, do Vale da Dor; ela contando fábulas elaboradas sobre a sua própria vida antes de os Vampiros a tomarem. ("Lembro pouca coisa, na verdade", ela confessou uma noite, "então teço para você mentiras mais verdadeiras que a realidade.")

A arte do Kent Williams é toda pintada fornecendo um ar único à narrativa. Os quadros pintados combinam muito bem com o roteiro do DeMatteis. Se formos pensar direito, Blood não é uma história de terror como estamos acostumados, com sustos e pavor, mas algo mais gótico. Traz todo um clima de decadência e maldição, onde os personagens estão presos por conta de uma vida eterna que torna tudo muito perene. Os anos perdem o sentido para Blood e a Mulher. Se formos analisar a arte do Kent Williams vamos ver que ela passa de um branco gelado para um vermelho fogo com o passar dos capítulos. Quando Blood se une à Caravana no final, os quadros são na cor laranja ou vermelha com várias páginas duplas. O artista tem uma construção bem diferente dos quadros adaptando-os de acordo com o que ele quer simbolizar para a história. Sejam poucos quadros para apresentar um ambiente amplo ou muitos quadros para ilustrar uma discussão entre os personagens, a quadrinização serve como complemento ao roteiro. Até o letramento é muito bonito e o leitor consegue ouvir as onomatopeias (o doom, doom, doom constante quando eles são perseguidos entre outros sons). Ou seja: coloque sonoridade junto às belas imagens fornecidas por Kent Williams.

O mito do eterno retorno está muito presente nesta história. Criado pelo estudioso das religiões Mircea Eliade, este é um mito que explica que o universo funciona como uma cobra mordendo o próprio rabo. Muitos mitos antigos se baseiam em uma figura mitológica realizando um retorno para cumprir algo que foi deixado para trás ou até para repetir as mesmas ações em um ciclo que se repete indefinidamente. Blood é justamente isso, e não à toa um dos símbolos empregados na narrativa é o Ouroboros, ou seja, a própria ideia da cobra que eu citei acima. Blood está perseguindo o que ele significa para o mundo e esta é a busca que todos nós fazemos ao longo da vida e nem todos nós descobrimos. Ele começa sendo uma criança abandonada e é criado por uma mulher até ir parar em um monastério. Lá ele aprende uma doutrina da qual, à medida em que cresce, não concorda. Ele se descobre incapaz de suportar o status quo daquele lugar e acaba por se rebelar. Sua transformação para um vampiro simboliza a sua revolta contra a sociedade.

" - Achei que eu fosse o professor! Mas você... você sente. Você sabe de uma forma que eu nunca saberia! E nunca saberei!
- Mas você me ensinou, de fato! Agora ensine a si mesmo!
- Não consigo!
- Sim, você consegue! Você consegue!

A história é repleta de muito erotismo. Isso vai muito da tradição do vampiro com um ser sedutor e sensual, representante direto dos instintos de luxúria do ser humano. Mas, ao mesmo tempo, podemos entender a nudez dos personagens de uma outra forma: eles estão nus e desprotegidos, à mercê de seus perseguidores. Ao se descobrirem eles revelam seus lados mais secretos e sombrios ao parceiro; ou seja, não existem segredos a ser revelados porque eles não mais existem. Seus sentimentos estão completamente desnudos e à vista e todas as suas reações são extremas. Apenas quando Blood se perde é que vamos vê-lo se cobrindo e alcançando um outro estágio de sua vida. É uma bela metáfora se formos parar para pensar.

Vou parar por aqui porque uma das graças deste quadrinho é simplesmente o descobrir novos significados. Existem muitos outros e convido os leitores a discutirmos esse quadrinho tão rico e simbólico. Uma bela obra de arte de J.M DeMatteis e de Kent Williams. Um nos apresenta um roteiro top de linha, com significados por trás de significados enquanto o segundo presenteia os leitores com uma arte pintada e que dialoga muito bem com o roteiro ao complementá-lo.

site: www.ficcoeshumanas.com
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10/01/2019

Nem vou tentar fingir que entendi todas as nuances e metáforas. Boiei em boa parte da leitura. Entendi sim as inserções bíblicas, os ciclos e a constante busca por algo, essa última tão intrínseca ao ser humano. Só que não consegui juntar todas essas peças. Não sei como elas se encaixam umas nas outras para montar a história de Blood. Consigo apreciar esses pontos separadamente, o que não ajuda muito, porque não faz sentido sem um contexto.

Além disso, os traços não me cativaram muito. Em algumas páginas estão tão caprichados, em outras chegam ao desleixo. Provavelmente deve ser intencional e deve haver uma explicação técnica por trás, mas me incomodou um pouco destoar tanto de um quadro para o outro.

Já desconfiava que não seria uma HQ pra mim, mas fiquei feliz em sair da zona de conforto para dar uma chance. Quem sabe numa releitura futura eu consiga ligar os pontos?
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_Jorgeft 03/06/2023

Bom pra caralhooooo
Blood é o real sentido de arte nos quadrinhos, é uma experiência legal e extremamente única. Cada página, cada palavra, cada traço... Que obra!
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@thereader2408 04/02/2022

Poesia em quadrinhos
Blood de J.M. DeMatteis foi lançada pela primeira vez pelo selo Epic da Marvel em 1987 e posteriormente pela Vertigo da DC Comics. No Brasil foi publicada pela editora Abril, na década de 1990, em 4 partes. Blood é um tipo de Graphic Novel que não vai agradar a todos devido a sua pegada reflexiva, é necessário entender a proposta do autor para que o enredo faça algum sentido para gente, e talvez isso não aconteça na primeira leitura.

Mas para quê ler algo tão difícil de entender? Calma, eu explico: porque a experiência vale a pena. Blood é considerada uma obra prima dos quadrinhos, a arte do Kent Williams está belíssima, dá para fazer um quadro de cada página, sem exageros. E a história vai além da mera história de vampiros, é uma metáfora onírica dos dramas pessoais do vampiro Blood. Vamos acompanhar seu nascimento, como ele se tornou vampiro, encontrou o amor, perdeu, se perdeu...é tudo muito poético.

Na verdade, a jornada de Blood é uma história dentro de uma história. Vamos conhecer Blood através de uma entidade que visita um rei moribundo e conta para ele uma história, no início são duas histórias que seguem por caminhos diferentes, se entrelaçam e se associam. Temos salto no tempo, digressões e volta no tempo, tudo um tanto nebuloso e surreal.

Blood é para ser lido devagar, a riqueza está nos detalhes. Talvez uma segunda leitura (ou mais) amplie seu entendimento ou mude suas interpretações. Dizem que a arte conversa diferentemente com cada pessoa, a interpretação de Blood vai depender muito do leitor e sua bagagem de leitura. A minha primeira leitura foi confusa, mas a segunda foi como entrar em uma galeria de arte surrealista e apesar da atmosfera de sonho, pesadelo e realidade misturadas, fez mais sentido para mim.

Blood, Pequenino e a Mulher buscam por um sentido na vida e por respostas sobre passado, presente e futuro. Eles almejam se encontrar em um mundo que castiga e maltrata ao mesmo tempo que permite encontros com pessoas especiais que fazem a jornada menos dolorosa. Deixa a história te conduzir e você verá beleza na história do Blood que no no fundo, lá no fundo, é uma história de amor...

@thereader2408
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"Aonde você vai Sam?" 30/04/2023

Os vampiros não tem pressa
Uma mistura do filme "Amantes eternos" (Only Lovers Left Alive) e os livros do Richard Bach, com pitadas de Paraíso Perdido e dos poemas de ficção científica da Wis?awa Szymborska.

Sei que não faz sentido, mas é extraordinário!
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Sara 17/05/2019

Blood
Essa leitura foi bem diferente para mim: instigou no começo, cansou no meio e trouxe certa paz no fim. Seguindo a tragetória de Blood não temos uma linha cronológica clara, mas isso deixa de importar com o passar da trama.
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Picón 31/05/2020

Onírico
No começo do livro ficamos perdidos por um tempo, mas depois nos adaptamos à história (à maneira como ela é contada). Muito onírico, muito contemplativo, cada quadrinho é uma realmente uma pintura. Isso é o seu ponto forte e também seu ponto fraco, pois temos envolvimento com os personagens.
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@estandela_ 24/06/2020

-Blood- Uma viagem!!!
A leitura te envolve e a ilustração é pura obra de arte, em alguns momentos chega a ser até que meio abstrata assim como vários elementos dentro do enredo da Hq que são de fato abstratos.

Mas eu não sinto que estava 100% preparada pra ler um quadrinho como esse, pq parece que deixei escapar coisas da história. A partir de um momento os acontecimentos começaram a ficar confusos pra mim, e sinto que deixei escapar algo.

Blood tem um desenvolvimento complicado: são mtas sutilezas, mtas subjetividades que necessitam de uma maturidade como leitor que eu ainda estou adquirindo. Eu compreendi o enredo e a premissa mas sinto que alguns elementos podem ter passado batido por mim e deixaram essa sensação : " será q foi isso msm que eu entendi?"

É uma leitura que mexe com vc e que vc vai relembrar por mto tempo e sem dúvidas não é uma Hq para se ler uma única vez... eu a lerei novamente em um futuro próximo e tenho certeza que vou pescar mais coisas que não fui capaz de pegar nesta primeira leitura.
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Guga 09/02/2021

Esse quadrinho, escrito por J. M. DeMatteis e pintada em aquarela por Kent Williams, aparentemente é uma história sobre um homem que busca entender a razão de sua existência.
Digo "aparentemente" pois o roteiro, assim como a arte, o roteiro e a a forma como o tempo passa são totalmente abstratos.
No prefácio da edição, DeMatteis explica como ele decidiu escrever essa história, e essa explicação é algo muito importante para que se compreenda as coisas que acontecem. De acordo com sua explicação, ele buscava "estar consciente de escrever com o inconsciente". Kent Williams também participou da narrativa com sequências de arte que eram feitas e a partir delas a dupla desenvolvia o roteiro.

Sendo assim, essa é uma obra bastante experimental e que pode deixar o leitor confuso, como fiquei na primeira vez em que li (2019), mas ao ler novamente o prefácio entender a cabeça dos seus criadores, fica mais fácil absorver o que acontece. Talvez, ter lido chapado dessa vez também tenha ajudado.

Nota: 1ª leitura em 2019; 2ª leitura em 2021.
Cristiano.Cruz 28/09/2021minha estante
Acredito que o tempo tenha a ver com um personagem que não relativiza com a passagem humana, estando mais relacionado com o tempo geológico e além.


Guga 02/10/2021minha estante
Caraca, faz sentido em. Que brisa.




Leyd 12/11/2019

Inúmeras obras de ficção - e não ficção - foram construídas em torno da jornada de autodescoberta do protagonista. Pode-se até argumentar que toda história, em um grau ou outro, é sobre o caminho do herói em direção à autorrealização, assim como alguns diriam que a autorrealização é a força motriz por trás de tudo o que fazemos. Seja ou não um fenômeno verdadeiramente universal, a busca por si é certamente comum em nossas vidas reais e em nosso entretenimento. Blood é acima de tudo, outro exemplo desta constatação, seu personagem principal, um vampiro, constantemente se esforça para definir a si mesmo e a seu mundo.

Movendo-se através de suas páginas aquarteladas com uma energia maníaca e caótica nós somos transportados para lugares incríveis, cheios de elementos que parecem brotar das páginas. Não definido em um horário ou lugar específico, o pequeno enredo mostra apenas alguns trechos de uma tapeçaria épica. Dito de duas perspectivas; a narração em terceira pessoa, que se da através de um espírito na forma de uma jovem garota para um velho rei moribundo e também em primeira pessoa, pelo protagonista e seus coadjuvantes.

Blood é algo completamente diferente de uma história em quadrinhos comum, com obras de arte e diálogos únicos que parecem poesia.
Esta Grafic novel tem uma ressonância emotiva diferente de tudo que li do gênero, onde a linguagem visual cria um clima e uma paisagem ao nosso redor que vivem e respiram.
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L Soares 14/04/2020

A HQ acompanha a história de um bebe misterioso surgido das águas e todo o caminho percorrido pelo mesmo, chamado blood, em sua confusa trajetória do sangue ao sangue. Sem spoiler, o final é interessante, e justifica o tortuoso caminho do personagem principal e tudo que o leva a se tornar tão diferente do início de sua jornada ao ponto de nem se reconhecer mais no fim da vida. Mas a história é bem confusa em vários momentos e tem vários pontos que parecem totalmente desconectados de todo o enredo. A arte não me impressionou, é OK.
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Alessandro232 17/01/2019

Uma obra que se destaca por sua exploração filosófica e metafísica da temática do vampirismo
O personagem principal que dá título a essa obra é um vampiro. Mas, não espere uma exploração convencional da temática do vampirismo. Em "Blood" não temos a presença de elementos típicos das histórias das criaturas da noite, tais como castelos assombrados, cruzes, condes velhuscos que invandem a cidade de Londres. Em "Blood" destaca-se a exploração diferenciada e metafórica dos temas e motivos vampirescos, com matizes metafísicas. Trata-se de uma obra complexa, que justamente por ser muito diferente, pode desagradar muitos leitores acostumados com histórias mais convencionais e "fechadas".
Vale destacar que a obra tem uma estrutura narrativa intricada, com uma história dentro de outra história. A principal delas é protagonizada por Blood um personagem misterioso que inicia uma jornada em busca de autoconhecimento sobre sua identidade e origem. Ao longo dessa busca, Blood se questiona qual é seu lugar no "mundo", sendo esse lugar um tanto estranho, um misto de passado e futuro, cuja localização permanece desconhecida e de ambientação surrealista.
O roterista J. M. Dematteis explora de forma experimental em "Blood" temas bastante complexos e atuais, tais como o sentido da vida e a possibilidade da continuidade da existência além da morte.
Também chama a atenção a bela arte de Kent Williams de diversos estilos, que rementem às telas "góticas" de Francisco Goya, ao erotismo de Egon Shiller e às manifestações artísticas do Romantismo e Expressionismo alemão.
É muito interessante como o roteiro complexo de Demattis é cheio de simbolismos, metáforas verbais e visuais, referências a seres míticos, destacando-se entre eles, o vampiro e a diversos outros textos, a exemplo de "As mil e uma noites" e os livros da Bíblia combina com as ilustrações sombrias de Williams, criando assim uma perfeita simbiose entre texto e arte.
"Blood" não é para todos gostos, e seu desfecho suscita muitas leituras. Mas, é uma obra bastante ousada e inovadora, que rompe algumas convenções na criação das histórias em quadrinhos, prinicipalmente no que se refere a técnicas narração. É uma narrativa gráfica que instiga o leitor e mesmo quando termina o faz refletir sobre diversas questões filosóficas e existenciais.
A edição da editora Pipoca e Nanquim é excelente qualidade. A capa é dura e com um verniz que acentua a arte de Williams. Também tem interesante prefácio de Demattis sobre o estranho processo de elaboração de "Blood" e as capas originais das edições norte-americanas.
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