Thay 08/10/2020Uma heroína às avessasA vida de Jill sempre esteve centrada em sua sobrevivência e na de seu irmão, Tom, por meio de furtos. Porém, sua história dá uma guinada quando ela é transformada em escrava no navio pirata dos temidos Calico e Rubia, a qual faz questão de tornar seus dias infernais.
Quando, enfim, se vê livre das garras de seus opressores, ela, por sorte, ou azar, recebe um presente, ou maldição, que a transformará em algo poderoso.
Jill, que sempre foi egoísta em seus propósitos e focada em seu sustento, vê-se como símbolo de algo maior, uma heroína circunstancial.
Ela precisará decidir se quer abraçar a causa de terceiros e, de quebra, tomar sua vingança, ou dar as costas a esta oportunidade e se conformar com o ostracismo.
Uma heroína às avessas, humana e real, cuja construção é deliciosa de ser acompanhada. A forma como sua jornada se desenrola me lembra muito a de Katniss Everdeen (Jogos Vorazes), e, na minha opinião, A Capitã dos Mortos é leitura obrigatória para os fãs de fantasia.
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