The Serpent

The Serpent's Curse Lisa Maxwell




Resenhas - The Serpent's Curse


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Eduardo 30/04/2024

Repetição.
Comecei essa série há quase dois anos e fiquei travado durante um bom tempo no segundo livro, porque dele pra frente, desistiram de traduzir para o Brasil. Agora, entretanto, depois de ver que realmente não há nenhuma perspectiva de trazer a obra em português, decidi completar a série na língua original.

Resumo da impressão da série toda até aqui:
O primeiro livro é o melhor; o restante é uma decadência.

Me dói muito fazer essa afirmação porque eu tenho muito carinho por essa série. Ela foi a primeira que eu peguei quando comecei a construir meu hábito de leitura e, na época, eu a achava incrível. Entretanto, agora, com mais experiência por ter passado por diversos tipos de narrativa e literatura, acho a desse aqui um tanto mais pobre.

O livro é bom? Até é, mas deixa muito a desejar; sinto que a Lisa nunca mais conseguiu fazer uma história tão redondinha quanto a do primeiro da série. Aqui há problemas muito semelhantes com o segundo, embora este terceiro tenha pequenas melhoras em relação ao anterior. Acho que o principal ponto aqui é: QUE TANTO de parte entediante. Eu sou um leitor nato de Stephen King, li recentemente A Dança da Morte, então, definitivamente, ser um calhamaço e ser lento não é um problema pra mim. Mas nessa história, nossa, tem um tanto de encheção de linguiça aleatória, entediante, que não acrescenta absolutamente nada, que é impossível, mesmo que vc ame o desenvolvimento, não se cansar nessa hora.

A Lisa, e isso ocorre desde o segundo livro, é MUITO redundante em diversas partes. Ela me diz que o personagem se sentirá X se fizer Y. Aí, na mesma página, com uns parágrafos de distância, ela repete que o personagem se sentirá X caso realize mesmo o Y. Aí, se o personagem começa a fazer o Y, ela repete que ele está se sentindo X. Se o personagem faz Y, ela repete outra vez que ele tinha medo do X e agora está sentindo o X. Tipo assim, cara? Eu já ENTENDI kkk.
Além de outras redundâncias de ficar reexplicando coisas que a gente já sabe, como o que uma stone faz, porque que tal pessoa precisa dela e etc, mas a gente já sabe! Tem alguns capítulos que são quase inteiros simplesmente de uma narração em terceira pessoa falando abobrinha, dizendo como tal personagem precisa de tal coisa que já está CANSATIVAMENTE exposto na narrativa desde o PRIMEIRO livro da série.

Além disso, o livro torna-se cansativo não apenas pela redundância que eu disse ou pelo método de narrativa, mas pelo próprio enredo em si. Os personagens estão fazendo a mesma coisa desde o fim do primeiro livro. Lá, na primeira obra, era tudo novo, era tudo uma aventura que não conhecíamos; agora é apenas uma repetição gigantesca. Daqui um tempo eu tenho certeza que se você me perguntar onde acaba o segundo livro e onde começa o terceiro, eu vou confundir alguma coisa, porque os dois tem objetivos MUITO parecidos. É claro que tem umas diferenças, mas na prática mesmo, os personagens só fazem a mesma coisa. É como se a parte canon fosse o primeiro livro, e o segundo e o terceiro fossem fillers.

Cito ainda que ficam umas pontas soltas na história. A trama trabalha com viagem no tempo, e trabalhar com esse tipo de história sempre deixa mais difícil não criar incoerências, e, na minha opinião, houveram algumas aqui. Com esse vai pro-passado-vai-para-o-futuro-para-consertar-ações-que-sempre-só-se-tornam-piores-ainda, ficam umas janelas que a gente fica "tá, mas se funciona desse jeito, pra que ela está fazendo isso? E se é assim, o que acontece com esse outro fato aqui?".

Por último (mas eu conseguiria achar mais defeitos se pensasse mais), diria que a trama também fica cansativa porque os personagens sempre ficam de mal a pior. Eles tentam fazer o objetivo (o mesmo de sempre, repetitivo, que falei lá em cima), só que no meio do plano tudo fica 100x mais difícil, e então eles tentam consertar com um novo plano tornando 10000x mais difícil. Isso cansa porque é sempre: Personagem faz plano = dá errado; Tenta consertar plano = fica ainda mais no fundo do poço; Procura apoio pra consertar os erros = repete todo o processo de novo sem sair do MESMO objetivo.

Ainda dou essas estrelas porque, como disse, tenho um carinho especial por essa série, e porque houveram algumas cenas de ação realmente boas (uma das poucas partes do livro que eram realmente dinâmicas). Além disso, há uma boa abordagem étnica/racial na história e uma boa diversidade. Também tenho um apego aos personagens, mas principalmente aos mais 'secundários', porque o desenvolvimento repetitivo da Lisa me fez cansar muito do Harte e da Esta nesse aqui.

No geral, então, pode-se dizer que, para mim, o primeiro passo para tornar esse livro mil vezes melhor, é deixar o livro com no MÁXIMO umas 400-500 páginas. Seria equivalente a tirar toda essa redundância que eu citei.
Tenham, então, esta resenha repetitiva que se repete em repetir que há uma repetição repetitivamente cansativa na história repetitiva "The Serpent's Curse".
Não sei se lerei o último (4°), mas talvez, sim, em breve.
Vania.Cristina 01/05/2024minha estante
?




Lanny 14/01/2024

Jack pra tudo que é canto
Vou dar 4 estrelas pela complexidade da história do livro.

Não dou 5 estrelas pela complexidade da história do livro.

É um paradoxo. Ao mesmo tempo que eu admiro a autora por ter ido tão longe quanto ela poderia ir com essa história, colocando obstáculos inimagináveis, eu fiquei estressada pelo mesmo motivo.

Lá no final do livro 1 quando Harte disse seu plano a Esta de ir buscar os artefatos, a gente já sabia que não ia ser tão simples assim. Mas BARALHO precisava ter sido tão complicado?

Não teve um único artefato que eles chegaram e encontraram com as pessoas de destino. Praticamente todas elas foram vendidas. Que baralho de gente de confiança foram essas pra quem ele enviou essas peças?

E não era simples do tipo... Vendeu pra quem? Vamos lá, pegamos de volta. Cada vez complicava mais. E absolutamente todo canto que chegava não dava 5 minutos, chegava o povo da guarda. Eles são onipotentes e onipresentes é?

Fora que essas viagens pra consertar as coisas... Buga a mente de um.

Não estou muito confiante que uma ameaça foi neutralizada, esperando que ela volte no livro 4.
comentários(0)comente



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