Incidentes na vida de uma menina escrava

Incidentes na vida de uma menina escrava Harriet Jacobs




Resenhas - Incidentes na vida de uma menina escrava


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Raiane.Priscila 07/12/2023

Vocês precisam ler esse livro!
Não tenho muito para dizer à respeito desse livro além de que é perfeito em cada palavra. Ao mesmo tempo fico triste em saber que é um relato real. É difícil pensar no quão ruim o ser humano é capaz de ser com seu próprio semelhante. Recomendo muito esse livro até mesmo para a conscientização das pessoas.
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Mama 27/07/2020

Livro extremamente necessário!
Terminar um livro tão forte faz a gente se questionar sobre o poder da leitura. Um relato que me fez vivenciar toda vilania e sordidez presente no caráter humano. Como as pessoas eram e, muitas ainda são, tão cruéis? Tratar um semelhante como animal, um nada, dói só de lembrar os relatos da vida tão sofrida da autora. O posfácio da Jarid Arraes é inquietante e preciso em seus apontamentos. A escravidão deixou sua herança nos dias atuais. Quantas injustiças ainda presenciamos por conta da cor da pele das pessoas? É necessário ser antirracista e bater sempre na tecla dessa discussão, porque infelizmente essa luta está longe de acabar e é diária!
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Lenas 14/02/2023

Você não pode ler livros desse tipo e não ser tocado pelas histórias, que vão desde a degradação moral da posse de escravos até as diferentes formas de resistência.

O relato em primeira pessoa deste livro mostra o trauma excruciante mulheres escravas precisavam suportar – como o corpo sendo considerado propriedade de um homem e a constante ameaça e medo de seus filhos serem tirados dela.

Um registro forte e importante.
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Layla.Ribeiro 01/08/2022

Por se tratar de uma autobiografia sobre a escravidão, pode se preparar porque terá relatos indigestos, entretanto apesar de um tema pesado você quer devorar o livro para saber o que aconteceu com a narradora do livro e como/porquê ela chegou a escrever esses relatos. Eu recomendo esta leitura para que todos possam fazer um dia e refletir sobre esse passado sombrio que cerca não só nosso país, mas outros da América.
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Bebel 22/10/2020

A potência do amor
Antes de ser uma história sobre a escravidão, é em primeiro lugar uma história sobre a força e a garra de pessoas que não aceitaram se sujeitarem ao papel de mercadoria que lhes foi atribuído.

O livro é uma autobiografia de Harriet Jacobs, que usa o pseudônimo de Linda Brent, para contar a sua história durante os anos que viveu sendo uma escrava.

Após a morte de sua primeira senhora, a jovem com quase 12 anos foi dada de herança à neta ainda criança, e portanto, ficaria aos cuidados de seu pai, o Dr. Flint.

Além dos fardos que a sua condição lhe trazia, havia também o de ser uma mulher. Em uma sociedade marcada pelo patriarcalismo, o seu corpo também era um objeto de direito do seu patrão, que poderia usa-lo como bem entendesse. Ciumento e possessivo, esse não poupou esforços para perseguir, ameaçar, assediar e infernizar de todas as formas possíveis a vida de Linda e de sua família.

Em meio a tantos infortúnios, o nascimento de seus filhos e o sofrimento de uma mãe, em saber que eles também seriam condenados às estruturas perversas da escravidão, lhe deram a força para lutar em busca da liberdade.

Se por um lado podemos ter o conhecimento do lado mais cruel e sádico de pessoas que se sentem no direito de possuírem outras, por outro podemos conhecer a força da amizade, em circunstâncias inesperadas, e do quanto uma mãe é capaz de suportar em nome do amor.
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Angela 03/07/2021

“Como você se sentiria se tivesse nascido escravizado? Se sua geração anterior à sua também tivesse sido escravizada?”
“Eu nasci escrava, mas nunca soube disso até que seis anos de uma infância feliz tivessem se passado”.

O livro é um forte relato autobiográfico sobre a escravidão norte-americana escrito por Harriet Ann Jacobs, sob o pseudônimo de Linda Brent. Nele, Linda narra a sua a trajetória desde a infância, como uma menina escravizada, até a sua conquista por liberdade.
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É aos seis anos, após a morte de sua mãe, que Linda descobre o seu destino como escrava; quando se torna propriedade de uma criança de três anos, filha de um influente médico da Carolina do Norte, em razão de um testamento. A partir de memórias que presenciou na escravidão e do que ouviu de outros escravizados, ela usou a sua voz para denunciar a escravidão, sem disfarces, a crueldade e a desumanização a quais os negros estavam submetidos.

(Na adolescência, Linda relata os abusos que sofreu do “seu senhor”, o Dr, Flint, e é nesse período da vida dela em que os relatos são os mais agonizantes. Nessa época Linda descobre o amor, ela se apaixona por um rapaz, que faz de tudo para libertá-la (não consegue), engravida duas vezes, até que decide fugir, mas após a fuga o Dr. Flint faz uma perseguição sem fim para capturá-la. São as passagens mais fortes).

“Quando me disseram que meu recém-nascido era uma menina, o meu coração se apertou mais do que nunca. Se a escravidão é terrível para os homens, ela é muito pior para as mulheres. Além do fardo comum a todos, elas padecem de injustiças, sofrimentos e humilhações que são próprias”.
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Publicado em capítulos num jornal abolicionista em 1861, por anos o livro foi visto como uma ficção, um romance, desacreditado como autobiografia, até cair no esquecimento. Mesmo tendo a sua autenticidade provada em 1980, Harriet Jacobs foi apagada da história, uma injustiça do racismo machista e herança da escravidão - que não acabou.

O livro é um documento importante sobre a luta das mulheres negras contra a escravidão. Harriet defendeu a sua liberdade ao escolher escrever sua história. É um livro que todo mundo deveria ler, e mesmo não sendo uma leitura fácil, é transformador.
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Rê Lima 15/06/2021

Uma história que todos conhecemos, descrita em pormenores. Todas as violências da escravidão e todas as reflexões dos escravizados.
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@ALeituradeHoje 25/02/2022

Necessário
Muito forte ler a escravidão pelo olhos da escravizada. Que mulher! Que força! Que luta!
Fiquei profundamente tocada.
Janaina Edwiges 25/02/2022minha estante
Quero muito ler este livro!


@ALeituradeHoje 26/02/2022minha estante
Leia tão logo puder. Você não vai se arrepender!! ?




Tuca 14/11/2023

Escravidão
A vida como ela foi, contada por quem tanto sofreu com a escravidão, tempos difíceis para todos que tiveram a infelicidade de nascer coma pele Negra.
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bebel 15/05/2021

duro, mas real
Na primeira vez que vi esse livro na livraria, de primeira não o conhecia. Peguei, folheei o livro e li a orelha, logo me interessei e comprei no mesmo dia.
Nessa autobiografia intensa e cruel, Harriet (ou melhor, Linda), constrói sob os nossos olhos a dura realidade enfrentada pelos negros escravos dos Estados Unidos, no século XIX. Escrita pela autora no começo de sua adolescência, possui ainda a leveza e ingenuidade de uma jovem, apesar das críticas intensas e um olhar muito observador ao ambiente ao seu redor e as pessoas que a cercam.
Não vou mentir, não foi um livro fácil de ser ler, por muitos capítulos tive de parar e respirar, tomar uma água, e retomar a leitura. Porém, apesar de intenso, é extremamente necessário para a compreensão do racismo da época e da atualidade, pois nos evidencia aonde os nossos comportamentos, muitas vezes, racistas tiveram origem.
Durante todo o livro, é perceptível o senso de humor, clareza, leveza e inconformidade de Linda, bem como a sua determinação e generosidade, que muitas vezes pode até impressionar. Em Incidentes na Vida de Uma Menina Escrava, não só nós iremos nos deparar com os horrores praticados na época da escravidão, como também com uma família amorosa, sábia e gentil que é a de Linda, juntamente com seu universo ainda em formação e as injustiças de sua vida, mesmo tão nova e tão inocente.
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Mayra247 31/05/2021

INCIDENTES NA VIDA DE UMA MENINA ESCRAVA
Sei que vão se passar muitos anos para que eu seja capaz de superar esse livro.
Uma história comovente, emocionante, que nos revolta muito ao relatar as atrocidades da época da escravidão. A forma com que Linda consegue se manter firme, apesar de todo sofrimento, é inspirador.
O posfácio deste livro me maravilhoso e me marcou muito.
Uma leitura muito recomendada e necessária ainda nos dias atuais.
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Sofia 30/01/2022

Mas na minha imaginação mesmo as enormes cobras venenosas eram menos apavorantes do que os brancos daquela comunidade dita civilizada.
Harriet escreveu esse livro e o publicou com um pseudônimo de Linda Brendt. Ela foi uma mulher escravizada que viveu a sua vida no Sul dos Estados Unidos, presenciando o pior que a escravidão poderia causar a si mesma e a sua família. Ela começa a nos contar a sua história quando era ainda uma menina e não sabia que era uma menina escravizada, quando acreditava na liberdade. E, aos poucos, quando foi crescendo tudo mudou.

A única coisa que Harriet tinha certeza na vida é de que queria conquistar a sua liberdade e a dos seus filhos, custe o que custar. Ela só aceitaria viver a vida, se fosse lutando pela liberdade, que ela ressalta a todo momento que sempre foi um direito seu e quão absurdo era ter que lutar ou pagar por isso.

Acompanhamos tantas injustiças, tanta dor, tanta tristeza que por anos esse livro foi considerado uma história de ficção sobre a escravidão. Mas não, Harriet existiu e sobreviveu para contar e escrever a sua história, pedindo com suas palavras para todos os seus leitores para que nada parecido com isso se repita na história da humanidade.

Quando consegue fugir para os estados do Norte, Harriet percebe que mesmo que a escravidão não exista ali, ela ainda permanece como pensamento, como atitudes, nas formas que é olhada e tratada. E nos estados que se diziam tão livres, ela continuou a enfrentar o preconceito, o racismo e muita desigualdade social.

Uma história triste, pesada, cruel, mas que deve ser lida, espalhada e conhecida para que todos possam ler das próprias palavras de uma mulher escravizada o quão cruel foi esse momento da nossa história e como tudo que ele deixou permanece enraizado nas sociedades de hoje e precisa ser constantemente combatido até ser erradicado.
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Augusto Stürmer Caye 24/07/2021

Linguagem direta e emotiva
É um livro escrito por uma mulher alforriada. É uma história verdadeira com relatos terríveis escritos sem introdução e rodeios, como se percebe logo pelos 5 primeiros parágrafos. Muito emotivo, deve ser lido com olhos abertos a uma escrita mais simples porém sincera.
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