Resenhas - O Dia Em Que Matei Meu Pai

gabsx0 25/12/2023

O livro é sensacional! Me prendeu na história de uma forma que passei a primeira madrugada inteira lendo. É um livro confuso que no meio até o final tudo começa a se encaixar e, no fim, a história faz você sentir de tudo. Ele me tirou da ressaca literária e me mostrou que eu não gosto apenas de romances.

Chorei, sorri, questionei... Eu amei.

Uraninho 22/09/2022

Aos que sobrevivem
Nunca tinha ouvido falar desse livro, só pelo título dá para notar que é bizarro.

Gostei da dedicatória "Aos que sobrevivem", a história não me prendeu, eu li mais por curiosidade.

O final é extremamente bizarro, detalhes que revelam que o maluco é um psicopata.

Mas, apesar da bizarrice, o livro trás muitas reflexões sobre a motivação da pessoa realizar algo e como as coisas do nosso passado podem afetar nosso presente e futuro.

Não leria novamente e não sei se recomendaria.

Bcoralli 04/08/2022

Não sei se vale 5 estrelas, mas com certeza vale mais que 4.
Adorei a forma que o autor vai, conduzindo a história através do personagem principal e seu ponto de vista de tudo, afinal, o livro são as sessões de análise do mesmo após um grande ocorrido. Acho que por ser psicóloga esse diferencial me chamou atenção e achei fantástica a forma que tudo foi se ligando até chegar no final.
Não vou comentar muito para não dar spoiler, mas é um livro que faz refletir em alguns pontos, principalmente por utilizar de algumas questões filosóficas. Recomendo.

Eloiza Cirne 04/08/2022

Um final surpreendente
Em uma narrativa vigorosa, o autor conduz a relação tumultuada entre pai e filho, como se fosse um eterno acerto de contas entre algoz e vítima - papéis que se alternam entre um e outro ao longo do tempo.
A narrativa perde força na metade da história mas finaliza com um final surpreendente. Recomendo

Fabio 16/01/2021

Um livro de tirar o fôlego
A algum tempo não sentia tantas sensações causadas por um livro. Lendo O dia em que matei meu pai senti um carrossel de emoções: senti raiva, compaixão,dei muitas risadas com o humor estranho contido nele, e fiquei totalmente em choque com o final. Livro muito interessante,que com certeza deveria ser mais popular. Uma história instigante.

Nathália Medina 26/10/2020

Amei o livro, amei a forma como o autor inclui o leitor na história fazendo com que sejamos o próprio analista do homem.
Achei incrível a leitura do livro do personagem dentro do livro em si, e adorei o fato de colocarem mentiras do personagem sendo contadas junto da realidade.

Christiano 11/09/2020

O primeiro baque que levei lendo um livro
É interessante o modo como esse livro me faz sentir uma espécie de imersão não ocasionada como é comum por uma descrição de cenário ou construção de um mundo complexo, me deu a sensação de estar sentado ouvindo a história da boca do assassino, essa sensação de limitação do espaço onde o depoimento se passa faz com que os acontecimentos narrados soem mais próximos da realidade, o que parece contribuir com esse tom de "proximidade" é também quando um pedaço de um livro inacabado do protagonista chamado "Futuro" é colocado na integra no meio do depoimento, senti como se encarnando de vez na mulher que recolhe o depoimento lendo aquela outra história para o seu autor, e isso faz com que tudo flua perfeitamente.

Li esse livro em 2016, ano em que começou o meu interesse pela leitura, ele foi meu vigésimo livro segundo as datas de leitura aqui do site, minha primeira leitura em formato digital e eu fiquei chocado :o, apesar de ter lido um pouco de cada gênero nessa minha primeira tentativa de criar um hábito de leitura, a descrição que inicia o livro na cena que o título já denunciava me fez arrepiar, li numa tacada só e desde então sempre o indiquei mas ainda não tinha relido, não tenho esse hábito, mas hoje dei uma chance e novamente li me ocupou a madrugada de hoje 11/09/2020, sem o mesmo arrepio e espanto que o dissecar da motivação contada pelo parricida me causou lá nos meus 15 anos kakakakaka.

Vanessa Castro 24/05/2020

Infelizmente não atendeu minhas expectativas, gostaria de não ter lido.

bea 27/04/2020

um livro que me causou muito desconforto em certos momentos mas suas passagens sobre religião, alma e poesia são muito interessantes. também gosto que apesar de ser livro curto, a sensação que dá é de que lemos muitas mais páginas. definitivamente recomendaria a leitura.

Gabi 17/04/2018

Boa surpresa!
Encontrar um livro perdido numa estante de uma bienal a R$ 5,00 e esquecer dele por dois anos. Muito, muito injusto. Quando finalmente o peguei para ler, devorei em poucos dias. Sim, o título pode parecer um mega spoiler de uma história sem suspense e grandes atrativos, mas logo nas primeiras páginas essa impressão se quebra em uma leitura intensa e fluida.

Não importa saber o que aconteceu, mas sim, como e porque aconteceu. O assassino, que conversa o tempo todo com você, te instiga a ler página por página a fim de tentar desvendar sua motivação, sua personalidade, conhecer mais da sua infância, dos seus medos, dos seus anseios. Confesso, no momento em que o narrador apresenta um livro que ele mesmo escreveu, a leitura fica meio massante. Mas basta terminar esse pequeno capítulo para entender que ele conta mais do que você pode imaginar.

No final o que fica é um misto de empatia e desprezo, de compaixão e entendimento e, por fim, de satisfação, de ter encarado esse romance de peito aberto e ter se surpreendido positivamente com a história!

Giovanna 05/03/2018

Não consigo encontrar uma só palavra para descrevê-lo.
O livro faz uma grande abordagem sobre o complexo de Édipo, que no entanto nos prende a atenção. Sem rodeios, bem direto. Um livro que é o antônimo de romance. No qual o autor narra como matou seu pai e no meio do desenvolvimento da história, consegue de forma envolvente questionar várias questões de sua vida de forma filosófica.
Ele mexe de forma direta com o leitor quando liga comportamentos de sua infância, com atitudes e hábitos de sua vida adulta. Sua desenvoltura é em grande parte construída sobre o estudo psicanalítico. Aos seguidores de ideologias Freudianas, e não só a eles, recomendo este livro.

Leonardo.Fernandes 06/02/2016

Não é bem assim
Esperava mais do livro "O dia em que matei meu pai", no começo parece ser uma história legal, mas fica chata quando vem a parte do livro do personagem. Um livro dentro do livro fica muito confuso. Eu estava num ritmo legal, comendo os livros anteriores, comecei numa euforia, mas desacelerei na metade desse livro, porque a história ficou entediante. Falo como leitor.
Quem espera encontrar nesse livro algum suspense ou mistério, pode procurar outro para ler. "O dia que matei meu pai" é pura psicologia e filosofia. Trata de um relacionamento conflituoso entre pai e filho. Um filho mimado demais e egoísta. Foi essa impressão que tive do personagem. No começo tive vontade de dar uma surra pelas chatices e mimimis.
Ainda bem que é um livro curto, porque se tivesse mais páginas, acredito que não terminaria de ler.

Lenise 22/12/2014

Trágico e verdadeiro
Se ao olhar o título espera-se um livro pesado e forte, o que está escrito nessas páginas retira toda essa impressão. Fiquei assustada, confesso. Assustada com a genialidade do autor e com as palavras calculadamente arrumadas para serem lidas com fluência.
“O dia em que matei meu pai”, de Mario Sabino, é um livro curto e de narrativa envolvente. Relata, principalmente, os motivos que levaram o protagonista a matar seu pai. Embora eu tenha pensado em motivos fracos e poucos convincentes ao ver a premissa do livro, deliciei-me com a realidade de que o autor sabia o que estava fazendo. E fez os motivos dignos do ato.
Com questionamentos filosóficos e contato personagem-leitor muito evidente no decorrer do livro, você se vê seduzido por uma história trágica e lotada de verdades. Assustador do início ao fim, o ato de abandonar a leitura poderá ser equiparado a um sacrifício quando se trata de “O dia em que matei meu pai”.
"E talvez não exista mesmo uma verdade íntegra, sólida, com encaixes perfeitos. E talvez a verdade não passe disso, de um amontoado sem ordem de meias-verdades.”

site: http://livrosemestante.blogspot.com.br/2014/12/o-dia-em-que-matei-meu-pai-mario-sabino.html

Luana Ludmila 01/05/2014

É um puta livro!
O dia em que matei meu Pai é uma história muito boa. Um tanto óbvia mas certamente valeu as cinco estrelinhas. O fio condutor desta história é o título, sem rodeios. porém, todo esse processo é enlouquecedor. O autor faz um paralelismo entre o bem e o mal que me fez parar para refletir diversas vezes durante a leitura. E certamente me marcou como filha também. É uma história carregada de mensagens empíricas. Engana-se quem pensa ser um livro rápido e de fácil digestão. Fondástico!