Maligno

“Não sabemos o que assusta mais: o desconhecido ou a certeza de que tudo terminará”, como diz o próprio Juliano.
Acredito que os dois, sem dúvida, estejam muito perto.
Até porque morremos um pouco quando teimamos em acreditar que, em nós ou no mundo, só exista o que consigamos ver.

(Paula Febbe)

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O mal sempre esteve à espreita, seja de modo sobrenatural ou da forma mais real e palpável que se imagina. Independente de como, o fato é que ele existe, e busca alguma forma de se fazer presente em sua vida.

No século XV, um nobre engravida uma plebeia e a abandona junto com seu filho. Uma série de acontecimentos se desencadeia, fazendo com que a vingança seja o objetivo de vida de alguns. Uma maldição é selada, e o mal que outrora estava oculto nas sombras se mostra em sua forma mais aterradora e cruel.

Nos tempos atuais, em uma pequena cidade chamada de Sequitibá, uma chacina em uma igreja deixa apenas um padre como sobrevivente e testemunha. Um detetive e um chefe de polícia estão encarregados de descobrir como aquilo aconteceu e o porquê de ter sido naquele lugar.

Em “Maligno”, a religião e o sobrenatural se cruzam em uma maldição que atravessa os séculos, mostrando o entrelaçar ferino destas duas histórias. Aqui temos a prova de que, independente de quanto tempo passe, o mal continua andando sorrateiramente entre nós.
Até que ponto você tem forças para não sucumbir? Sua alma vale mais do que a vida de alguém que você ama? Até onde você iria por amor ou vingança?

Terror