Os autores pretenderam (e conseguiram) garantir um tratamento o mais híbrido possível ao tema principal. Outros livros foram escritos sobre a prisão, muitos outros acerca dos instrumentos de soltura, mas poucos o foram a respeito dos dogmas constitucionais que alimentam as questões que entornam o tema; nenhum invadiu os limites do direito civil para tratar dos aspectos indenizatórios da prisão indevida, com temperos de direito material e de direito processual.
Desse modo, como premissa, posso antecipar a conclusão de que nos encontramos postados diante de obra completa. Não compulsá-la é um pecado.
(...) Ao mesmo tempo em que visitam os temas que envolvem as espécies de prisão, desdobram assuntos relacionados aos instrumentos de soltura. Ao mesmo tempo em que são teóricos, preocupam-se com a dinâmica forense.
Misael Montenegro Filho