Essa obra, que compartilhamos com vocês, não é apenas um relato de vida. É antes um manifesto pelos direitos da pessoa autista. Direito ao diagnóstico, ao convívio social à sua maneira, direito ao amor, ao trabalho e a educação.
Pelas próprias palavras do autor:
“… O laudo me deu a possibilidade de eu ser quem sou; posso agitar minhas mãos em qualquer lugar, usar protetores auriculares na rua e não me sentir diferente de ninguém por isso. Ao mesmo tempo em que o laudo médico não muda absolutamente nada no meu valor enquanto ser humano, ou na minha condição psicológica, ele e um salvo-conduto para eu ser e existir da minha maneira. Um outro ponto importante do laudo médico e o acesso as garantias legais previstas pela Lei da Pessoa Autista (apelidada de “Lei Berenice Piana”). Graças a essa lei, também somos protegidos pelo Estatuto da Pessoa com Deficiência.”
Esperamos que este Manual do Infinito, chegue a mães e pais de autistas, educadores, pessoas dentro do espectro e sobretudo, a nós neurotípicos que temos tanto a aprender sobre esta condição.
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