Íntimo da palavra, mesmo a que lhe escapa, experimenta na “escrevescência”, é poeta de extremos: extremo amor pelas artes, extremos sentimentos e imersão no achar o ‘ser poeta’, na inerência e em tudo; extremo em seu amor pelo mar, pelas sombras e claridades (estas mesmas que em brechas), percebidas pelo olhar investigador do leitor.
Poesia contundente, bisturi preciso, sem anestesias, mas vez por outra um alívio em sua lírica autoral.
Em seu mergulho nesse mar de sombras, o fôlego lhe faltará, pegaremos Zéfiro com a mão sem nos queimarmos e sentiremos no rosto o nordeste, personagem de frescor, que dilui as chuvas ou traz a tempestade. Mergulhemos no mar de Fabio Santiago!
E como diz nosso poeta:
“Todo verso é vício”
Literatura Brasileira / Poemas, poesias