Maravilhosa Obra do Acaso

No fim do século XX, o que nós, seres humanos, sabemos sobre o motivo de estarmos aqui? Para responder a esta e a outras grandes questões, um diversificado elenco composto por seis dos maiores cientistas pensadores da atualidade foi reunido em uma mesa-redonda intelectual para discutir, debater e argumentar sobre suas teorias. O resultado é "Maravilhosa Obra do Acaso". Antes da mesa-redonda, uma entrevista com cada cientista. Os Participantes:


- Oliver Sacks, neurologista e psiquiatra.
- Daniel C. Dennett, filósofo da Universidade de Tufts.
- Stephen Jay Gould, professor de paleontologia da Universidade de Harvard.
- Rupert Sheldrake, bioquímico da Universidade de Londres.
- Freeman Dyson, físico da Universidade de Princeton.
- Sttephen Toulmin, filósofo da ciência e historiador da Universidade da Califórnia do Sul.

Originalmente uma série para a televisão holandesa, "A Glorious Accident" também foi transmitido nos Estados Unidos. O apresentador Wim Kayzer foi o idealizador do programa.

Kayzer contactou cada um dos participantes por meio de uma carta que começava com uma descrição de Shakespeare: "Somos a tal matéria de que são feitos os sonhos, e nossas curtas vidas são circundadas por um sono" -, e convidou-os a discutir algumas das seguintes perguntas "irrespondíveis": Qual é a natureza da nossa consciência? Que conceitos sobre a nossa existência temporal foram desenvolvidos por nossa consciência? O que deriva, em maior escala, da nossa consciência: conhecimento ou entendimento? Quais eram as questões que mais os fascinavam na sua infância? Que questões ainda os fascinam hoje em dia?

Derivado de conversações reais, "Maravilhosa Obra do Acaso" é entusiástico e rude, tanto quanto um debate acalorado pode ser. É também uma importante crônica sobre o que sabemos, e principalmente sobre o que não sabemos, a respeito do nosso mundo e de nós mesmos.

"Sem ser por nossa culpa, nem por força de qualquer planejamento cósmico ou propósito consciente, nós nos tornamos, graças a uma maravilhosa obra do acaso chamada inteligência, os administradores da continuidade da vida na Terra. Não pedimos para desempenhar esse papel, mas não podemos abjurá-lo. Podemos não ser talhados para ele, mas não há outro jeito." - Stephen Jay Gould, The Flamingo's Smile

"Como se divertem os cientistas, trocando ideias a respeito de tudo: da memória ao livre-arbítrio, da consciência ao vegetarianismo, da seleção natural à inteligência artificial, do Big Bang ao Holocausto. (...) Eles sabem tanto, e concordam sobre tão pouco, e todos citam poetas. É uma orgia de entrevistados que chega a ser quase wagneriana (...) em 'Maravilhosa Obra do Acaso' o elevador vai direto até o último andar, onde todas as luzes estão acesas." - New York

"(...) Os cientistas trazem [para o programa]boas doses de pensamento e imaginação, contando histórias, evitando jargões e às vezes oscilando em galhos frágeis de pouca evidência científica, para sustentar suas deliciosas especulações." - The New York Times

"As ideias por si mesmas já são suficientes estimulantes (...) porém, expressas por aqueles que as concebem, elaboram e defendem, tornam-se organismos vivos e protagonistas em um drama universal." - New York Newsday

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