Maria e eu - Os gritos do meu silêncio

    Vanda Amorim

    Letramento
    2016
    144 páginas
    4h 48m
    ISBN-13: 9788568275955
    Português Brasileiro

    Emocionante e sensível será o diálogo entre Maria, uma adolescente carioca, e você, leitor. Vítima de abandono e tortura sexual, a personagem narra detalhes impactantes sobre sua trajetória de vida, além da luta que enfrenta para superar o passado cruel e recomeçar. De origem humilde e de uma comunidade do Rio de Janeiro, Maria sofreu abuso sexual do padrasto desde criança. Aos 12, a mãe dá a ela um prazo de dois anos para sair de casa. Abandonada, aos 14, grávida de um filho que não desejou, fruto das torturas sexuais, Maria é jogada a própria sorte. "Com a barriga vazia de comida e cheia de uma criança que eu não queria, perambulei por horas pelas ruas do Rio de Janeiro, sem saber que rumo dar a minha história. Foi triste e humilhante. Passei o meu aniversário na rua, sem roupa, sem comida, sem dinheiro e sem nem um fio de esperança." Mas, afinal, como aceitar a gravidez e um filho advindo de violência sexual e de anos e anos de abuso e tortura? <i>Maria e eu</i> é uma história ficcional inspirada em situações reais, e apesar da acidez do tema, traz uma mensagem de esperança, em especial às pessoas que vivem ou já viveram em situação de tortura. Com uma linguagem acessível e envolvente a obra expõe, com muita delicadeza, a trajetória de uma adolescente, vítima de sofrimento motivado pelo abandono afetivo e social, que favorece a brutalidade e a selvageria. Ao abordar a violência contra a mulher, contra a criança e ao adolescente, Vanda Amorim procura tocar o coração das pessoas e ao mesmo tempo fazê-las refletir sobre essa intrincada realidade.

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    Micael Társis24/06/2022Resenhou um livro
    5 (Perfeito)

    A vida é cheia de surpresas...

    A principal pergunta que faço é: como? A coincidência demasiada no caso de Maria, personagem principal, me chamou a atenção por ter sido bem trabalhada na história. Gostei muito do que a autora fez. Eu fiquei muito angustiado no começo, com muito medo de ser um livro que seria mais ou menos assim: ok, fui estuprada, mas venci na vida, não deixei essas coisas me abalar. Todos desejemos que seja fácil assim, mas não é, infelizmente. A dor fica, a dor machuca. E é exatamente isso o que o livro mostra. Mesmo que de um jeito que se encaixe a aquele leitor que odeie o "mimimi", pois a história não retrata uma adolescente que se lamuria todo o tempo. Na verdade, temos o contrário disso. Só que, como disse, a dor machuca, e a gente sente isso, por mais que Maria seja forte. Tô muito feliz com o final!

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