Em maio de 1977, oito crianças foram afogadas durante um ritual de sacrifício religioso em uma praia de Salvador. Após a investigação, descobriu-se que o crime estava relacionado a uma seita, a Universal Assembleia dos Santos, liderada pelo casal de pastores José Maurino e Maria Nilza, autointitulados Matota e Marata. O livro-reportagem Matota e Marata – Os Cavaleiros da Fé utiliza o viés jornalístico para recriar a cronologia dos fatos que culminaram na morte das crianças e as consequências jurídicas que se seguiram ao crime. Diante da dificuldade temporal de se religar à história, através dos seus personagens, duas fontes foram tomadas como base para a criação narrativa: as fontes jornalísticas – jornais e reportagens veiculadas à época – e as fontes processuais - laudos médicos, depoimentos dos acusados e decisões judiciais. Este livro-reportagem é um trabalho experimental de graduação do curso de jornalismo da Universidade Federal da Bahia.
Crime