Maturi - Edição Especial

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Quadrinhos de humor, aventura e ficção




A Maturi – Edição Especial abre com um editorial, o qual apresenta a publicação aos novos leitores contando um pouco sobre cada história e seus respectivos criadores. A primeira HQ, Vaqueiros, foi originalmente feita em 1983 e é escrita e desenhada por Luiz Elson. Nela é contado um pouco sobre o dia-a-dia do sertanejo; os desenhos são tradicionais, algo como Mozart Couto/John Buscema. Na seqüência há as tiras de Aucides Sales, Trombstone, também feita originalmente na década de 1980 e carrega bem as características do período, com um humor social ácido e ferino. Cláudio Oliveira nos apresenta as tiras Traças, com traços e humor simples; nesta faltou a data original de publicação, mesmo que ela seja inédita deveria ter sido mencionado. A maior história da revista é Liberdade, de Márcio Coelho, feita com ótimos desenhos e textos todo em recordatórios que narram a vida de um presidiário; nesta mais uma vez faltou a data de publicação original. Pretérito mais-que-imperfeito, de Ivan Cabral, nos dá a luz de um possível futuro e as coincidências que podem ocorrer; desenhos na linha humorística marcam este trabalho.

Quase no meio da revista há o texto Quadrinho no RN, escrito por Emanoel Amaral, Luíz Elson e Márcio Coelho; no texto é contada a história da revista e de outros projetos do grupo, como também o significado da palavra Maturi. A tira Pivete, de Edmar Vianna, tem nos traços semelhança com Henfil, Edgar Vasques e Luscar, tendo também um humor bem especifico de final de 1970 e meados de 1980. Cabra Macho, de Gilvan Lira, é outra HQ com temática sertaneja, feita sem o uso de texto, com os balões preenchidos por desenhos, o que ficou perfeito para a narrativa empregada. As velhinhas, de Márcio Coelho, possui bons desenhos, porém o conteúdo é sem muita representatividade, com piadas um tanto fracas. Zé do Mouse, de Gilvan Lira, ao contrário, satisfaz em ambos os aspectos, fazendo uma crítica interessante a respeitos dos jovens urbanos. Mosca Zezé, de Ivan Cabral, bebe muito da fonte de Graúna, personagem do Henfil que era viciada em levar tiro do Zeferino – dentre outras coisas, claro. No cemitério..., de Williand, é sem dúvida a história com melhor acabamento gráfico, excelente utilização de sombras e, para completar, uma ferroada ao fenômeno global BBB. Para encerrar as HQs, Antônio Silvino O Rifle de Ouro, de Emanuel Amaral, feita em 1998 com desenhos bem tradicionais, na mesma linha da primeira história. E ao final, na contra-capa, há a Galeria Maturi, com estudos de Gilvan Lira, o qual é ainda o capista desta edição.

HQ, comics, mangá

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Gerdson.Nascimento
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29/12/2016 17:11:58

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