Mecanosfera/Monoambiente

Porto Alegre. Cidade Baixa. 2019. Um professor universitário de quarenta e cinco anos perde o emprego e se inscreve no processo de seleção para uma bolsa de estudos. A narração desses acontecimentos, conforme progride, acaba por revelar certos bastidores do mundo acadêmico no Brasil. Uma história sobre burocracia e reconfiguração de postos de trabalho, realismo capitalista e realismo especulativo. Uma trama envolvendo livros e mapas sonoros, mídias mortas e currículos fraudados durante os três primeiros meses do governo Bolsonaro. Uma novela de autoficção e autoteoria. Uma experiência marcante de theory fiction.

O que dizem sobre a obra:
“Uma boa narrativa nunca é só uma narrativa, é um desafio que fisga o leitor, que o alimenta e o transforma. Neste livro, Fabrício Silveira consegue a proeza de arquitetar, de maneira simples e instigante, um estado de alma, um olhar corriqueiro, trágico, a amostra do pesadelo de um tempo, um labirinto que se renova no eixo-gangorra do afeto e do conhecimento. Um protagonista digno da melhor tradição. Um livro que merece ser lido e relido.”
Paulo Scott, autor de Marrom e Amarelo.

Comunicação / Literatura Brasileira