Este é um livro que pretende expor, da forma mais didática e ampla possível, sem evitar um certo viés crítico, a proposta e as bases da medicina ampliada pela antroposofia. Também analisa e compara, de forma crítica, os fundamentos da medicina ocidental, como um todo. Ao mesmo tempo, a obra tece pontes comparativas entre a ontologia e a proposta médica da antroposofia e outros modelos médicos presentes em nosso tempo.
Análise, a obra utiliza os enfoques historiográficos e antropológico para percorrer toda a construção da medicina ocidental, partindo dos gregos, chegando aos modernos, focalizando a dança entre o pensar empírico-racional e o Mythos. A mensagem fundamental da obra é a afirmação da necessidade de se resgatar o pensamento mítico-imaginativo pelo indivíduo moderno e, mais ainda, pelo terapeuta moderno.
No âmbito do Mythos, a obra analisa, como eixo central, os diversos arquétipos que fundamentam a visão antroposófica do ser humano e do mundo. Na primeira parte, tais arquétipos são analisados a partir de um enfoque mais genérico, mais conceitual e em sua natureza imagética. Na segunda parte da obra, os mesmo arquétipos são recolocados a partir de sua utilização prática no campo terapêutico e ontologia proposta pela antroposofia.