MEMÓRIAS DE LUTAS: Ritos políticos do movimento estudantil universitário [Fortaleza, 1962-1969]

MEMÓRIAS DE LUTAS: Ritos políticos do movimento estudantil universitário [Fortaleza, 1962-1969] Edmilson Alves Maia Jr


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MEMÓRIAS DE LUTAS: Ritos políticos do movimento estudantil universitário [Fortaleza, 1962-1969]





"O livro é uma versão levemente modificada da minha dissertação de Mestrado defendida em julho de 2002 no Programa de Pós-Graduação em Historia da Universidade Federal do Ceará e analisa as manifestações estudantis na década de 1960 em Fortaleza estando dividido em duas partes.
A primeira discute a relação entre vanguardas políticas, movimento estudantil universitário e ditadura. Interpreto as memórias dos ex-militantes buscando as disputas entre os grupos políticos de esquerda, a representatividade dos estudantes perante a sociedade e o enfrentamento com a policia nas ruas do centro da cidade. Destaco dois grandes eventos que se realizaram em Fortaleza em 1968. O “Massacre da Praça Jose de Alencar” (24/06/68) e a “Passeata dos Vinte Mil” (27/06/68). Ambos aconteceram na semana da Passeata dos Cem Mil no Rio de Janeiro em Junho e representaram o ápice da luta estudantil contra o regime, angariando apoio de jornalistas, artistas, intelectuais, setores da igreja, sindicatos etc.
Já na segunda parte estudo a Passeata dos Bichos nos anos de 1962 a 1968. Tratava-se de uma manifestação de comemoração dos aprovados no vestibular na Universidade. Geralmente no primeiro sábado do ano letivo os estudantes saiam em desfile do Benfica até a Praça do Ferreira com carros alegóricos, rainhas e princesas de curso, bebida, bandas de musica, faixas e cartazes. Milhares de cartazes reclamando de professores, reivindicando melhorias em bairros na universidade etc, satirizando lideres políticos de esquerda e direita, criticando o imperialismo norte-americano, enfim falando de maneira lúdica e irônica das bandeiras e reivindicações estudantis. Analiso justamente o papel dessas festas nas principais ruas da cidade na organização do movimento estudantil na luta contra a ditadura e defesa de seus principais desejos. Completando a segunda parte debato ainda “o quebra-quebra do USIS” de Primeiro de Abril de 1968 realizado contra o imperialismo norte-americano e em protesto contra a morte do estudante Edson Luis em 28/03/68. Analiso, por fim, a presença da bandeira antiimperialista entre os estudantes.
As fontes do trabalho foram entrevistas com ex-militantes estudantis, jornais da época e fotografias das Passeatas dos Bichos de 1966 e 1967."

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Andressa
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