O conhecimento é uma das formas mais primitivas de produção humana. Desde a antiguidade, os primeiros hominídios buscavam respostas para os problemas ligados à sua interação com a natureza, com o outro e consigo; com isso, produziam conhecimento. Esse conhecimento, pouco a pouco, foi sistematizado e repassado de um indivíduo para outro, de um grupo para outro, de geração para geração. Com o passar do tempo, novas formas de decodificação (pinturas rupestres, escrita cuneiforme, hieróglifos egípcios etc.) e de suporte e armazenamento (interior de cavernas, tábuas, pele de animais, papiro, papel, CD-ROM etc.) foram encontradas, o que contribuiu para que o termo conhecimento se tornasse tão amplo em seu conceito e utilização.
Se pensarmos no desenvolvimento de cada ser humano, o desejo pelo conhecimento surge logo após o nascimento. O recém-nascido já é um pesquisador curioso, e o mundo que o cerca é um fascinante objeto de investigação. Mas se a pequena criança demonstra tanto apetite pelo conhecimento, por que essa motivação não permanece (ou se fortalece) na idade adulta? Por que ocorre essa desistência pelo constante aprimoramento do conhecimento? Por que a curiosidade intelectual não se mantém viva?
Educação