Sempre fui uma pessoa preconceituosa em relação à prisão, como a maioria das pessoas. Sempre achei que era merecido o sofrimento vivido pelo infrator e que sua família sofresse por opção. Sempre culpei as mães dessas pessoas, por achar que fossem negligentes com a educação de seus filhos e por isso consequências ruins eram geradas. Então meu mundo cai quando eu me vejo no lugar dessas mães. Descubro de repente que vivi como hipócrita e preconceituosa até o dia que vi meu filho atrás das grades.
Não-ficção