Manuel Bandeira sempre foi o “poeta diante da morte”. Ninguém melhor que o próprio Bandeira para explicar essa história:
“Quando caí doente em 1904, fiquei certo de morrer dentro de pouco tempo: a tuberculose era ainda o ‘mal que não perdoa’. Mas fui vivendo, morre-não-morre, e em 1914 o Dr. Bodmer, médico-chefe do sanatório de Clavadel, tendo-lhe eu perguntado quantos anos de vida me restariam, respondeu-me sorrindo: ‘O Sr. tem lesões teoricamente incompatíveis com a vida; no enta...
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