A ética da arte.
O olhar não é bastante para compreender a expressão das obras de Miguel Gontijo. Ele não é apenas um artista plástico; é um pensador que apresenta suas reflexões traduzidas em uma estética inédita no cenário da arte em nosso país.
Cada um de seus quadros sugere uma visão crítica. Ideológica, distanciada do maniqueísmo entre o belo e o feio, entre o bem e o mal, o que traduz a herança de sua formação de filósofo e historiador.
Cabe ao espectador se aproximar desses jornais atemporais impressos em seus quadros. Eles oferecem propostas de aprofundamento e discussão como desafios à sensibilidade e ao conhecimento. Ou então, para usar a liberdade de discordar e renegar.
José Alberto da Fonseca