Modernidade e pobreza

Modernidade e pobreza João Paulo dos reis Velloso...


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Modernidade e pobreza


a construção da modernidade econômico-social




Neste volume, o Instituto Nacional de Altos Estudos - (Inae) publica os principais estudos sobre Modernidade e pobreza: a construção do modernidade econômico-social, o tema básico do IV Fórum Nacional, realizado, no corrente ano, no Rio de Janeiro. Na primeira parte do livro, João Paulo dos Reis Velloso propõe modelo de desenvolvimento para o país que realize, de forma sustentável, o crescimento moderno, significando, de um lado, a absorção do novo paradigma industrial e tecnológico e, do outro, o combate à pobreza e o redução da desigualdade. A estratégia decorrente contempla a estabilização da economia (inclusive porque o preço maior da inflação tem sido pago pelos pobres) porém vai além dela, envolvendo a integração das políticas econômica e social dentro de visão de crescimento com redistribuição, capaz de formar uma sociedade de consumo de massa, nela inserindo os pobres.

Na segunda parte, são apresentadas novas visões da questão da pobreza, seja no que respeita a suas causas estruturais, seja quanto à concepção de modelos de intervenção pública orientada para seu combate, seja com relação às soluções comunitárias e às lições a retirar da recente experiência latino-americana. Ricardo Paes de Barros e José Márcio Camargo concluem que a pobreza é em grande medida explicada pela baixa qualidade dos empregos gerados e pela igualmente baixa qualidade da força de trabalho nacional, Impondo-se, assim, elevar tanto a produtividade da economia quanto a qualificação da população. Roberto Cavalcanti de Albuquerque, após traçar os vários perfis das diferenciadas situações de pobreza crítica existentes no país, propõe os modelos, urbanos e rurais, de ação pública antipobreza a elas adequados, dando ênfase ao Nordeste rural e urbano e às regiões metropolitanas do Sudeste. Antonio R. Magalhães mostra como despertar e mobilizar a capacidade criativa e empreendedora da comunidade para os programas públicos de combate à pobreza. E Norman L. Hicks relata as experiências recentes do Banco Mundial no apoio a programas antipobreza na América Latina.

Na terceira parte, Azuete Fogaça e Cláudio Salm examinam as relações entre qualificação da força de trabalho e reestruturação produtiva com o objetivo de propor novas bases para a educação tecnológica e o ensino técnico no Brasil. E formulam articulado conjunto de recomendações voltadas para a concepção de um projeto nacional de qualificação para a competitividade.

Na quarta parte do livro, Eduardo Matarazzo Suplicy, Thereza Lobo, Ruy Altenfelder e o Pe. Fernando Bastos de Ávila, S.J. debatem os propostas apresentadas, trazendo novas contribuições a seu aperfeiçoamento ou introduzindo outros ângulos em sua abordagem.

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Joel Premiani
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11/04/2015 07:36:35

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