Morte a crédito é a primeira tradução publicada no Brasil de uma obra de Céline, um dos escritores mais malditos de nosso tempo e responsável direto por uma autêntica revolução na ficção deste século. Da civilização européia, "que se mantém" -- conforme nos diz este intérprete sarcástico da crise espiritual de nosso tempo -- "sobre um tripé, um pé no botequim, o outro na igreja, o terceiro no bordel", faz-se uma acusação-monstro, num estilo extremamente original de um verdadeiro franco-atirador literário, da estirpe de um James Joyce, um Henry Mille, ou um Julio Cortázar.