A noite ressoava nos braços da madrugada quando um espectro começou a se movimentar nas sombras, aproveitando que não havia ninguém na rua àquela hora. Chegou ao portão da delegacia e ali ficou por alguns segundos. O vento frio açoitava um cão sarnento, deitado sob um dos bancos da Praça da Matriz. Agora, diante do portão da cadeia pública, não havia mais ninguém. A porta que dava acesso ao salão principal abriu-se e fechou-se, no mais absoluto silêncio, temendo o despertar da rua...
LIVRO VENCEDOR DA CATEGORIA SUSPENSE NO PRÊMIO AMEI 2021
Suspense e Mistério