Era um opala preto. Ele e o motorista. Fui atrás. A Hélia não entendeu e chamou os meninos pra dentro, disse depois. Na estrada, pararam pra fumar e foi o tempo d'eu colocar a perna pra fora do carro e tomar um soco no estômago. Não lembro onde cheguei, mas era úmido e quente. Com a luz na cara, não enxergava. Apanhei por três dias sem que me perguntassem uma palavra.
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