Mulher correndo entre ciprestes

Mulher correndo entre ciprestes Carolina Pazos


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Mulher correndo entre ciprestes





Este livro poderia ser, em sua maior parte, uma reescrita ou uma reencenação de diversos filmes que compõem a história do cinema. Como seriam essas histórias contadas do ponto de vista de uma mulher? Mais ainda: do ponto de vista de uma mulher sob risco? Os poemas deste livro, porém, não são uma representação dos filmes que são aludidos nos títulos. Ao ultrapassar os títulos, vemos que há um acontecimento outro. Os filmes são fios que a poeta puxa como ponto de partida, assumindo todos os perigos para fazer emergir uma cena que nunca teve lugar. Uma pele muito fina e delicada cobre uma camada para dar lugar a outra, às vezes remanescendo um frame do enredo inicial, um pequeno detalhe, uma palavra, de onde se desdobra um cenário novo. Como um palimpsesto, no risco é que se dá lugar a outro. Cada poema/película é a História contada e escrita de outro modo, em outro suporte: a pele de uma mulher sob risco. No risco, o escrito não inscreve apenas a particularidade, senão um singular coletivo: muitas histórias, muitos nomes, muitas mulheres.
- Danielle Magalhães

Poemas, poesias

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Rodrigues173
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