Caminhar por entre a coleção de esculturas do Museu Arqueológico de Atenas, na Grécia, significa atravessar ao menos 11 séculos da história humana: das origens da sociedade grega, no século VII a.C. ao período romano tardio, no século IV.
A arte grega assinala e determina os peculiares alicerces da civilização ocidental. Ela é a manifestação única de uma nítida confiança no homem e do seu papel no mundo, na tentativa de ponderar o universo e manifestar o mistério do divino e do desconhecido através da beleza, especialmente nos objetos e esculturas, como Poseidon, Afrodite ou Artemision, tão bem representados no museu.
Com mais de 20 mil itens, o Museu Arqueológico de Atenas reúne o mais importante conjunto de obras da cultura grega, que sintetizou o sentido da vida, o destino, os sentimentos, a natureza, o divino, a vida e a morte como nenhuma outra civilização.