Natureza, Ciência e Estética em Alexander Von Humboldt

Natureza, Ciência e Estética em Alexander Von Humboldt Lucia Ricotta Vilela Pinto


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Natureza, Ciência e Estética em Alexander Von Humboldt





Sem dúvida exagerava Lezama Lima ao afirmar que as viagens de Alexander von Humboldt pareciam remeter ao sentido a elas conferido por seu amigo Johann Wolfgang von Göete, quando das visitas periódicas do viajante a Weimar. Humboldt colhia fatos que denotavam o "júbilo de descobrimento", a "motivação alegre de começos", que careciam, no entanto, de um centro que sistematizasse o conjunto, relacionando a infinita multiplicidade empírica das descobertas do naturalista em um conjunto sistemático simbólico. Natureza, Ciência e Estética em Alexander von Humboldt, de Lúcia Ricotta, vem, antes de mais nada, corrigir o equívoco de Lezama, ao restituir ao viajante toda a discussão reflexiva de seu pensamento, recolocando-o por assim dizer, em seu ´habitat´ natural o primeiro Romantismo alemão e a posteridade de Kant. Ao abordar as obras de sistematização, os ´Quadros da natureza´ e sobretudo ´Cosmo: projeto de uma descrição física do mundo´, ela introduz uma primeira complexidade na recepção da obra do naturalista alemão neste lado do Atlântico, em geral limitada ao que nos interessa mais imediatamente - os relatos de viagens, demonstrando, em Humboldt o esforço sistematizante dos dados heterogêneos simplesmente listados nos relatos, a eles retomando posteriormente, com a finalidade de configurá-los em uma totalidade ordenada.

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